Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 99
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99: A Gala III 99: A Gala III Alguém acabou de tentar me envenenar? Atena se perguntou, levantando instintivamente a xícara até seu nariz para uma inspeção mais próxima.
O aroma terroso que emanava da bebida era perturbador – um cheiro incomum que torcia seu estômago em nós. À medida que a confusão se infiltrava, ela catalogava mentalmente tudo o que se lembrava de seus estudos médicos sobre venenos.
Seus olhos se arregalaram em choque quando seu cérebro finalmente identificou a marca do veneno em sua bebida. O veneno era uma arma biológica obtida de um extrato de planta raro, infame por suas propriedades incapacitantes e letais.
A realização enviou um calafrio frio pela sua espinha. Como isso tinha chegado em sua bebida? O próprio veneno era raro, então como seu atacante tinha conseguido? Era a gangue? Eles tinham vindo atrás dela?
Atena instantaneamente levantou a cabeça, examinando a sala em busca do garçom que a tinha servido. No entanto, ela não conseguiu encontrá-lo. Em vez disso, seu olhar se fixou em Fiona, que estava parada a alguns metros de distância, sozinha, avaliando-a.
Assim que seus olhos se encontraram, Fiona desviou o olhar, sua linguagem corporal instantaneamente revelando a Atena o que estava acontecendo.
Primeiro, a gangue. E agora isso?
Atena não podia acreditar no que via. Como Fiona tinha acesso a tudo isso? Seu pai?
Então, a raiva surgiu dentro de Atena. Ela se virou em direção a Ewan, que estava conversando com Zane — Sandro estava ausente de forma inconspícua — e esperou para ver se ele estava no mesmo barco que Fiona, mas ele parecia alheio.
No entanto, ela pensou em confrontá-lo. Mas, após um segundo pensamento, mudou de ideia.
Porque o que ela diria? “Ei Ewan, eu acho que sua noiva pode estar tentando me envenenar?”
Ela não tinha provas, apenas um turbilhão de suspeitas girando em sua mente.
Sentindo o peso do momento, ela tirou seu telefone e rapidamente digitou uma mensagem para Aiden.
‘Aiden, preciso que você verifique as gravações do CCTV do evento de hoje à noite. Acho que alguém pode ter colocado veneno na minha bebida.’
À medida que pressionava enviar, seus olhos se voltavam novamente para Fiona, que agora a observava mais uma vez.
Desta vez, Atena pôde ver o sorriso astuto se formando nos lábios da outra.
Uma ousada provocação para fazer o seu pior?
Atena riu incrédula. Fiona estava determinada a sabotá-la então. Isso não era apenas uma briga passageira; era guerra. Mas ela tinha que descobrir uma maneira de responder sem arrastar Ewan para o caos, especialmente porque ele estava completamente alheio à tempestade iminente.
Foi então que um empurrão repentino por trás a desequilibrou.
Atena girou para encontrar uma das amigas da Fiona — uma mulher cujo nome lhe escapou no calor do momento. A mulher a olhou chocada e depois correu, deixando Atena cada vez mais tensa.
Pânico picava sua pele, mas antes que pudesse processar o que acabara de acontecer, um alarme alto ecoou pelo salão.
A voz do anfitrião do evento se elevou acima dos murmúrios, carregada de raiva. “As joias do meu pai estão desaparecidas! Guardas, fechem as portas! Temos um ladrão entre nós!”
Uma onda instantânea de murmúrios varreu a multidão, confusão e alarme alimentando um ao outro enquanto os convidados se voltavam uns para os outros, a curiosidade se aprofundando.
Atena franzia a testa, esquecendo seu próprio dilema por um segundo. O que estava acontecendo? Quem ousaria roubar da principal família da cidade? Quem ousaria entrar em sua casa sem ser convidado? A pessoa estava pedindo uma morte rápida?
Dando de ombros diante do caos iminente, ela caminhou graciosamente ao redor do aglomerado de corpos, parou ao lado de uma pia próxima ao corredor e esvaziou o copo da bebida envenenada no ralo.
“Todos, mantenham a calma!” Um guarda chamou, chamando sua atenção. “Vamos resolver isso.”
Em instantes, as portas foram trancadas, e a multidão começou a ser revistada. Era surreal — as pessoas vasculhavam seus pertences, expressões de ansiedade pintadas em seus rostos.
Atena se perguntava onde estavam suas amigas; se ainda estavam do lado de fora. Ela esperava que sim. Chelsea tinha um temperamento explosivo.
Ela observava agora enquanto um guarda se aproximava dela com um olhar neutro.
“Doutora Atena, peço desculpas, mas preciso verificar seus pertences também”, disse o guarda, com expressão séria.
Atena assentiu e entregou a ele sua bolsa de mão.
Ele não encontrou nada no material prateado, mas também não lhe devolveu a bolsa, nem se afastou.
Atena arqueou uma sobrancelha, exalando confiança, enquanto lutava com a sensação desconfortável novamente. O que está acontecendo? Por que estou me sentindo assim?
“Qual é o problema?”
O guarda não disse nada. Em vez disso, ele mostrou um dispositivo de rastreamento que estava apitando alto.
“As joias do mestre são todas rastreáveis. De acordo com o dispositivo, estou no lugar certo.”
“O quê?” Atena ecoou, notando que agora era o centro das atenções. “O que eu ganharia roubando as joias? Eu nem sequer deixei o salão desde que o baile começou?”
O guarda ignorou sua pergunta. “Pode esvaziar seu bolso, senhora?”
“Eu não tenho…” Atena pausou quando seus olhos colidiram com os de Fiona novamente. A última estava sorrindo.
Inalando profundamente para se acalmar, ela olhou para baixo de seu vestido, mordendo os lábios quando viu a fenda ao lado — um pequeno bolso lateral, mordendo-o mais forte quando se lembrou da amiga de Fiona esbarrando nela.
Isso deve ter sido quando elas colocaram as joias no seu bolso! Ela pensou, lutando para se manter calma. Mas por que ela não tinha sentido o peso em sua pele?
Quando ela enfiou a mão no bolso, ela entendeu por quê. A joia era apenas um simples anel feito de um material de tecido vermelho claro. Provavelmente uma lembrança.
Murmúrios e sussurros estouraram na multidão, quando ela entregou o anel ao guarda.
“Eu não fiz isso. Nem faria sentido se eu tivesse feito.”
“Então, como isso foi parar no seu bolso, doutora?”
Atena deu de ombros, fingindo indiferença. “Sei lá. O que eu faria com isso?” Ela perguntou, apontando para o anel na mão do guarda.
Antes que o guarda pudesse lhe responder, no entanto, a anfitriã do evento abruptamente deu um passo à frente e lhe deu um tapa sujo.
“Você deveria ter vergonha de si mesma, doutora Atena! Como ousa?”