Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 89

  1. Home
  2. Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus!
  3. Capítulo 89 - 89 Tocado Novamente 89 Tocado Novamente Ewan apertou o volante
Anterior
Próximo

89: Tocado Novamente 89: Tocado Novamente Ewan apertou o volante do seu carro, os nós dos dedos ficando brancos pela força da pegada. As ruas passavam borradas por ele, um fluxo de luzes da cidade caindo em cascata conforme ele corria para chegar em casa.

Sua mente era um turbilhão caótico de pensamentos, cada onda chocando-se contra outra. Atena. Fiona. Jantar. Suicídio.

“Droga!” Ele murmurou em voz baixa, encarando o assento do passageiro vazio ao seu lado, onde Atena deveria estar.

Caso não fosse pela ligação, ele teria a levado para casa depois do jantar. Foi por isso que ele dispensou seu motorista mais cedo do trabalho. No entanto, todos os seus planos haviam desabado.

A memória do rosto de Atena — belo e vazio — o assombrava. O que ela terá pensado quando ele saiu às pressas? Ela se sentiu abandonada?

A mera ideia o fez estremecer, um sentimento de culpa rasgando suas entranhas.

Ao fazer uma curva fechada, os pneus guincharam em protesto. Ele acelerou ainda mais, esperando ultrapassar a culpa que parecia crescer pela medula de seus ossos.

‘Como um simples jantar pode dar tão errado?’ Pensou, apertando ainda mais o volante e lidando com suas emoções desordenadas. Ele temeu o pior quando recebeu a ligação sobre a situação de Fiona, com imagens de escuridão rodopiando em sua mente.

Será que foi realmente uma tentativa de suicídio? Tão cedo após a última? O que poderia ter desencadeado este episódio? Ela tinha um problema cerebral como ele? Isso estava afetando sua saúde mental?

Pânico inundou Ewan ao pensar nisso. Se a versão de Fiona que havia lutado para salvá-lo das garras da morte estava agora em um estado de desespero — o que isso significava para ele? Não era culpa dele?

Sentado naquele restaurante, ele não havia percebido o quão crítica as coisas tinham se tornado. E agora ele estava correndo em direção a casa, tentando equilibrar a corda bamba delicada de ser suporte para Fiona enquanto lutava com seus sentimentos não resolvidos por Atena.

“O caso dela é de vida ou morte!” Ele murmurou desesperadamente, enquanto tocava a buzina para um motorista desatento que avançara o sinal vermelho. “O que eu estava pensando, em entreter a ideia de jantar com Atena quando Fiona ainda está se recuperando?”

Eu deveria ter esperado. É cedo demais. Meu dever para com Fiona vem primeiro!

O anseio por clareza foi afogado pelo caos que cercava a angústia de Fiona.

Ao se aproximar de sua casa, ele podia ver a silhueta familiar de seu santuário — mas agora parecia mais uma prisão. Era um oásis moderno e elegante, mas o calor havia se perdido para ele naquela noite. Sentia-se frio de maneira assustadora em comparação com a tempestade furiosa de emoções dentro dele.

Ele estacionou e saiu, o ar da noite mordendo sua pele, ancorando-o na realidade do que estava fazendo.

Por dentro, o suave zumbido de casa o recebia, mas até aquilo parecia um conforto falso. Seu pessoal da casa o cumprimentou com acenos educados, mas ele conseguiu apenas um sorriso distraído, sua mente girando com incerteza.

“Como ela está?”

“Ela está melhor, segundo a empregada pessoal dela.”

Ewan franziu a testa. Empregada pessoal? Ele não se lembrava de ter designado alguém especialmente para Fiona. Mas, não importava, desde que ela sobrevivesse a esse problema.

O pessoal da casa podia sentir a tensão de Ewan, mas não o interrogavam; estavam acostumados à gravidade de seus humores. Preferiam apressar-se para seus postos de trabalho, permitindo que ele se encharcasse em suas emoções.

Ewan percorria o corredor mal iluminado, aproximando-se do quarto especial que ele havia designado para Fiona depois do noivado.

Era um espaço elegante cheio de bibelôs delicados e iluminação suave que parecia tremular nervosamente nas sombras, quase encarnando sua própria ansiedade. A porta estava entreaberta, e ele a empurrou, coração batendo no peito.

“Ewan!” Fiona exclamou enquanto se virava para enfrentá-lo, sua voz permeada por um tremor ansioso.

Os olhos dela brilhavam com lágrimas não derramadas que refletiam a suave luz da lâmpada ao lado dela. Ela se mexeu no sofá onde estava esparramada, sua forma estranhamente vulnerável.

“Por que você não me ligou? Por que você escolheu fazer isso?!” Ele exigiu, entrando no quarto.

O aroma persistente do seu perfume de jasmim favorito enchia o ar, mas isso se misturava com a tensão, saturando a atmosfera com um peso pesado.

Isso parecia um campo minado emocional, e ele estava andando na ponta dos pés, inseguro de onde pisaria errado, especialmente porque ela parecia absolutamente bem para ele.

Então ele viu os pulsos dela. Tinham cortes vermelhos, sim, mas pareciam estranhos, como se o sangue não estivesse bem colocado.

Ewan não era médico, mas sabia que aqueles pulsos delgados não tinham sido cortados de fato esta noite. Uma questão totalmente diferente do que a empregada havia gritado em seus ouvidos quando ligou mais cedo.

Fiona, percebendo isso, vendo os olhos de Ewan ficarem escuros de raiva, escondeu as mãos atrás de si, amaldiçoando-se mentalmente por ser tão estúpida por não ter pintado os pulsos apropriadamente.

“Eu não queria —” Ela começou, mas Ewan a interrompeu, a raiva surgindo mais do que ele antecipou.

“Você me deixou preocupado doente! E por quê? Por uma piada barata!” Ewan quase esfregou o peito pelo desconforto crescente ali. Ele não podia acreditar que tinha sido enganado. De novo!

E pensar que ele tinha deixado Atena sozinha no restaurante…

“Eu não queria! Eu pensei—” A voz de Fiona tremia, mas Ewan não estava com ânimo para desculpas.

“Então você achou que fingir cortar seu pulso era uma boa maneira de chamar minha atenção?” Sua voz subiu, repleta de raiva que borbulhava como lava derretida. “Cadê o sangue? Você não pensou nisso direito, não é?”

À medida que ele se aproximava dela, seus olhos se estreitavam, examinando qualquer sinal revelador que gritasse por ajuda, qualquer coisa que sugerisse que ele não estava correto em acusá-la.

Em vez disso, ele viu claramente a fina linha de tinta vermelha brilhante serpenteando ao longo do seu pulso.

“O que é isso?” Ele agarrou o braço dela, inclinando-se diretamente, e a luz fraca iluminou a verdade que ele não queria ver.

Fiona puxou o braço de volta, a vergonha reluzindo em suas características. “Eu só pensei que seria dramático!” Ela soou desesperada, quase frenética, tentando justificar suas ações. “Eu não pensei que você levaria tão a sério!”

“Dramático? Você fingiu um suicídio, e acha que isso é dramático?” Ewan não conseguia conter sua incredulidade. “Estou sendo manipulado, não é?” Seu coração acelerou, dividido entre a dor e a raiva que fervilhavam perigosamente perto de transbordar.

“Por favor, me escute!” Fiona apressou, sua ânsia apenas alimentando a ira crescente dele “Eu só—eu queria conversar com você. Eu pensei que se eu fosse a extremos, você veria o quão séria eu sou sobre nós!”

Ewan sentiu uma tempestade se formando dentro dele. “Séria sobre o quê?” Ele latiu, frustração borbulhando como uma panela deixada fervendo no fogão. “Manipular meus sentimentos? Você sabe que eu estou preocupado com você. Eu pretendia apoiar você!”

Ele recuou, esfregando a nuca enquanto se apoiava na parede para suporte. A ira que ele sentia era como uma fera faminta, pronta para saltar, mas por baixo estava a preocupação nagging por Fiona. O fato de que ela havia tentado atraí-lo de volta para o seu mundo usando tal medida extrema o deixou se sentindo cru e exposto.

Fiona balançou as pernas para fora do sofá, seu rosto contorcendo-se em uma mistura de desafio e vulnerabilidade. “Eu não achei que iria tão longe! Você não deveria me deixar. Você era pra se importar!”

“Importar?” Ewan exclamou, incredulidade distorcendo suas feições. “Eu me importo tanto que corri para cá, deixando Atena! Você acha que eu quero estar aqui lidando com essa drama torcido? Isso não é sobre se importar; é sobre sua manipulação!”

Agora se sentindo encurralada, a voz de Fiona amoleceu, quase implorando. “Ewan, por favor! Eu estava com medo. Eu vi vocês dois, e vocês pareciam tão felizes juntos—”
Isso o atingiu forte, como um soco no estômago. “O que você quer dizer com isso? Eu não escolhi ir lá pra esfregar nada na sua cara. Por que eu faria isso com você?”

A tensão no quarto se adensou enquanto ele processava as palavras dela. Ela realmente o estava observando tão de perto?

“Você estava me seguindo, Fiona? Se você realmente estava nesse lugar tão escuro, saberia que eu estava apenas tentando ajudar…”
Fiona buscou palavras, suas bochechas corando. “Eu vi vocês no restaurante, rindo como velhos amigos, do tipo que eu gostaria que você fosse comigo. Parecia que você estava escorregando para longe, e eu não podia deixar isso acontecer.”

“Fiona…” Ewan suspirou, uma mistura de frustração e pena o preenchendo. “Você não pode simplesmente me seguir por aí. Você não pode apenas fingir uma tentativa de suicídio para me manter por perto. Você não percebe o quanto isso é prejudicial?”

“Eu só queria que você estivesse aqui!” Fiona disse, sua voz subindo novamente, rasgando o momento frágil. “Mas as coisas nem sempre são como parecem. Eu pensei que se eu me colocasse no seu lugar, você entenderia como me sinto—minha solidão sem você. Você não se importa nem um pouco?”

O coração de Ewan afundou. “Se importar não é suficiente para consertar isso. Você precisa de ajuda real. Mas isso—isto é apenas uma manipulação do que você está sentindo, Fiona!”

Lá estava de novo, aquele lampejo de vulnerabilidade em seus olhos. Enquanto a ira borbulhava no fundo de seu estômago, ele a empurrou para o lado e tentou se concentrar nas palavras dela.

“Mas você não está me vendo!” Fiona implorou, sua voz amolecendo como se estivesse desesperadamente tentando reduzir a distância. “Você está focado em Atena. Até agora, eu posso ver isso em você.”

“Atena não é apenas um caso passageiro. Ela é o meu passado. No entanto, não importa o quanto eu me sinta preso ao meu passado, o que isso tem a ver com você?”

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter