Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 85
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85: Novos Aliados 85: Novos Aliados Depois de Fiona encerrar a ligação com o pai, ela calmamente deixou o telefone cair na mesa de cabeceira, o silêncio súbito do quarto ecoando o caos em sua mente.
Atena ainda estava viva? Ela não podia acreditar. Morgan nunca havia falhado em nada antes. Se o pai dela estivesse certo, seria a primeira vez. Mas como poderia ser? Não fazia sentido.
Ela lançou um olhar para o telefone novamente. Pior, ele não estava atendendo às ligações! Será que era por causa do fracasso? Estava envergonhado de falar com ela? Estava com medo de que ela o xingasse?
Bem, ele devia estar! Uma onda de fúria a invadiu. Fiona pegou o telefone com raiva e ligou para o número pela enésima vez, mas continuava indo para o correio de voz.
Frustrada, ela jogou o telefone no chão, onde se estilhaçou ao impacto, os cacos de vidro voando pelo chão como pequenos pedaços de sua realidade desmoronando.
‘Bem, o Ewan pode me comprar um novo,’ Ela pensou amargamente, clicando a língua em irritação quando uma das empregadas entrou correndo no quarto.
“Senhora, a senhora está bem? Eu ouvi um barulho…” A empregada gaguejou, seus olhos arregalados de preocupação ao absorver a desordem.
“Sim, estou bem,” Fiona respondeu secamente, sua irritação evidente enquanto ela dispensava a empregada com um aceno de mão, mas a persistência da mulher apenas alimentava mais sua raiva.
A empregada correu para o outro lado da cama, parando quando viu o telefone estilhaçado no chão. Ela se abaixou para pegá-lo, mas Fiona gritou com ela, “Você é cabeça dura? Eu disse que estou bem! Saia daqui!”
A empregada tremeu, claramente abalada pelo tom áspero de Fiona. Ela se levantou e correu em direção à porta, mas antes que a empregada pudesse escapar, Fiona a deteve. “Espere.”
Fiona avançou, seu tom mudando enquanto ela se recomposta. “Vire-se.”
A empregada obedeceu, olhos indo de um lado para o outro nervosamente.
“Onde está o senhor da casa?” Fiona perguntou, sua voz uma mistura de exigência e desespero.
“Ele foi trabalhar hoje,” a empregada respondeu, sua voz tremendo.
Fiona apertou os lábios, contemplando suas próximas palavras. “Fora do trabalho, ele vai a algum outro lugar?”
A empregada hesitou, parecendo ponderar sua resposta cuidadosamente. “Não tenho certeza.”
“Se você me der uma resposta razoável, eu te dou mil dólares agora mesmo,” Fiona disse, seus olhos se estreitando com intenção.
Os olhos da empregada se arregalaram de surpresa. Ela olhou ao redor do quarto, como se procurasse por câmeras escondidas, e então se inclinou ligeiramente. “Doutora Atena está no hospital. Eu ouvi ele falando com o Sr. Sandro. Às vezes, ele a visita, e ele prepara comida para ela nos dias em que vai vê-la.”
Fiona sentiu o coração afundar, ansiedade torcendo em seu estômago. Ela esfregou o peito, mas o desconforto não aliviava. Lágrimas de frustração e raiva ardiam em seus olhos. Então ela gritou, para o desgosto da empregada, repetidas vezes, até se sentir um pouco melhor.
“Você pode ir,” ela finalmente disse, jogando a mão de forma dispensável na direção da empregada.
No entanto, a empregada hesitou, demorando-se na entrada.
“Senhora, o pagamento…” ela começou, seu tom hesitante.
“Você não me deu informação razoável. Agora, saia!” Fiona disparou, sua voz penetrante.
A empregada dobrou os lábios em raiva. Era claro que ela queria retrucar mas se sentia impotente. Ela fez uma reverência rasa e saiu do quarto, seus passos ecoando no silêncio que se seguiu.
Fiona notou o leve desafio mas escolheu ignorá-lo. A liberdade da empregada deveria ser uma recompensa.
Sua mão coçava para ligar para Morgan de novo, mas, no fundo, ela entendia que não adiantava. Ele entraria em contato quando estivesse pronto.
Ela gostaria de poder ligar para o pai, mas o velho só havia marcado uma reunião daqui a alguns dias para discutir o futuro da empresa após ter sido entregue para Atena. Ele queria ver o milagre que ela faria com ela.
Eles só atacariam depois que ela a tivesse revivido, uma estratégia que misturava antecipação com desespero. Esse era um jogo de espera que ela não tinha escolha a não ser jogar.
Então, a única opção que restava era ligar para o Ewan. Ela se virou para pegar o telefone, xingando quando se lembrou que havia jogado no chão em raiva. “Empregada!” ela gritou em frustração.
A empregada anterior voltou para o quarto às pressas, seu comportamento acanhado. “Sim, senhora?”
“Diga ao Mestre Ewan que preciso de um novo telefone. Invente uma boa desculpa para ele,” Fiona ordenou, sua irritação voltando à superfície. “E inclua cinco mil dólares extras no valor necessário para um novo telefone. Depois que estiver resolvido, compre um telefone melhor do que esse lixo, e fique com os cinco mil para você. Então faça sua pesquisa direito!”
A empregada acenou diligentemente, sentindo a urgência na voz de Fiona.
“Eu preciso do telefone dentro de uma hora. Então, anda logo,” Fiona comandou, impaciência marcada em suas feições.
A empregada fez uma reverência profunda, seu senso de propósito realinhado, e saiu correndo do quarto.
Fiona riu, um som amargo que ecoou pelo quarto até então silencioso. Pessoas pobres eram tão fáceis de agradar. Com sua nova influência sobre a empregada, ela sentiu um ressurgimento do controle em sua vida.
Enquanto isso, num bar próximo, Zack estava bêbado de novo, mas dessa vez ele não estava sozinho.
Ele sentava degustando uma bebida ao lado de Alfonso, que mantinha uma distância razoável apesar de reconhecer o estado embriagado de Zack.
“Ei, o que aconteceu com a sua empresa? Não vi nada sobre ela ultimamente,” Alfonso balbuciou, se inclinando mais perto para observar melhor o semblante do amigo.
“Eu vendi—foi por isso. Eu a vendi para Ethan Patterson…” Zack respondeu, o orgulho surgindo por entre sua névoa etílica.
Alfonso franziu a testa, confuso. “Ethan Patterson? Aquele com aquela nova empresa próspera em que queríamos investir?”
Zack assentiu, um sorriso se espalhando em seu rosto. “Quase não pensei duas vezes. Foram uns vinte milhões de dólares, mas é melhor do que nada considerando todas as dívidas que se acumularam no meu último fracasso. Na verdade, estou curioso para ver como ele vai tocar o barco.”
“E você?” Zack se inclinou mais, pressionando por detalhes. “Como está a sua empresa, especialmente depois daquele escândalo da demonstração financeira?”
Alfonso deu de ombros, seus ombros caindo em derrota. “Eu realmente não sei. Sei lá. Eu vendi para a Atena por oito milhões de dólares, aliás.”
Zack soltou uma gargalhada, lágrimas aparecendo em seus olhos pela absurdidade da confissão de Alfonso. “Você é burro! Como pôde vender para Atena?! Ela te venceu completamente! Ela ofereceu para comprar a minha, mas eu não deixaria ela ditar o que eu fazia, então vendi para um estranho.”
A expressão de Alfonso azedou, a raiva borbulhando por baixo da superfície. “Eu quero matá-la.”
“Eu também,” Zack concordou, sua risada se transformando numa carranca. “Devíamos fazer isso. Ela causou miséria demais para todos nós.”
“Até parece que você se importa que ela seja sua filha?” Alfonso rebateu, sua voz baixa e ameaçadora.
“Eu não me importo,” Zack respondeu, endurecendo seu coração ainda mais. “Vamos fazer isso.”