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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 462

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Capítulo 462: O Ataque do Infiltrado III

A sala de estar do presidente era tudo o que se poderia esperar de um homem que liderava uma nação. Moderna. Elegante. Expansiva. Suas amplas janelas de vidro se estendiam do chão ao teto, permitindo a entrada de raios de luz da tarde que reluziam nos pisos de mármore polido.

Colunas brancas emolduravam a sala como sentinelas, e o lustre acima — uma cascata de gotas de cristal — cintilava levemente sob o sol filtrado. Cada superfície brilhava. Cada peça de mobiliário parecia estrategicamente colocada, não apenas para conforto, mas para poder.

O piano de cauda no canto falava de sofisticação, enquanto os retratos de líderes passados adornando as paredes sussurravam sobre legado.

Para Atena, entrar na sala era como adentrar o coração da autoridade em si. Mesmo agora, com o zumbido suave de equipamentos médicos ecoando pelo corredor e o cheiro agudo de desinfetante pairando no ar, a sala exalava controle. A leve fragrância de polidor de limão da mesa de madeira se misturava com a esterilidade de antisséptico — um choque entre casa e hospital.

O chefe de segurança, Valentim, um homem de ombros largos em seus cinquenta anos com cabelos prateados, estava ao lado da grande mesa de carvalho, folheando papéis. Ele parecia aliviado quando Atena e Aiden entraram.

Endireitando-se, ele fez uma breve reverência de respeito. “Doutora Atena,” ele saudou. “Recebemos confirmação. A equipe de imprensa que você chamou está a caminho. Menos de uma hora.”

Atena assentiu, olhando para o relógio. Mal passava do meio-dia. “Bom,” disse ela suavemente. “Estaremos prontos.”

O oficial deu um passo à frente, entregando-lhe um tablet. “As leituras de temperatura, conforme você solicitou. Do presidente, sua família e de todo o pessoal da casa. O restante do pessoal foi movido para a moradia secundária perto do portão principal — isolados e sob vigilância.”

“Obrigada.”

Ela pegou o tablet, rolando pelos números cuidadosamente. Uma leve ruga surgiu em sua testa. Até agora, nenhum dos funcionários apresentou sintomas. As temperaturas estavam normais, respiração estável. Isso excluía uma exposição geral — pelo menos por enquanto. Quem infectou o presidente e sua família deve ter feito isso recentemente. Muito recentemente.

Seu olhar endureceu ligeiramente. “Isso foi feito ou na noite passada,” ela murmurou, “ou no início desta manhã.”

Aiden se inclinou mais perto, lendo sobre seu ombro. “Alguém teve acesso a eles enquanto dormiam,” ele disse sombriamente.

Atena assentiu, um calafrio percorrendo sua espinha. Isso significava que o infiltrado ainda estava perto — possivelmente dentro desta própria casa. Ela levantou a cabeça lentamente, examinando os guardas. Todos estavam retos, profissionais, olhos atentos. Todos pareciam confiáveis. Mas confiança tinha se tornado um luxo perigoso ultimamente.

Seus dedos apertaram o tablet. “Não podemos descartar ninguém,” ela disse suavemente. “Se o infiltrado está tão perto, eles vão tentar novamente.”

O chefe de segurança hesitou. “Revisamos as fitas de vigilância das últimas vinte e quatro horas, senhora, mas…”

“Mas?” O tom de Atena era calmo, embora o ar ao seu redor parecesse carregado.

“Mas há um apagão de dez minutos no corredor leste — o que leva aos aposentos da família. A filmagem foi cortada pouco antes do amanhecer.”

Aiden exalou agudamente. “Isso não é coincidência.”

Não, Atena pensou, não era. Sua mente trabalhava rápido, juntando os fios das possibilidades. O apagão poderia ter sido planejado remotamente. Alguém que conhecia a grade de segurança. Alguém de dentro. E agora, a vida do presidente — e de sua família — estava diretamente sobre seus ombros.

Ela respirou fundo, tentando se manter calma e forçou-se a focar. “Obrigada pelo relatório,” ela disse distraída, devolvendo o tablet. “Continue monitorando. Dobre a rotação dos guardas. E ninguém — quero dizer ninguém — entra naquela sala sem minha autorização.”

“Sim, Doutora.”

Ela se virou para Aiden, sua mente ainda em movimento. “Vamos discutir os próximos passos.”

Eles se moveram para um dos quartos de hóspedes no corredor — tranquilo, pouco iluminado, com paredes de creme e lençóis cuidadosamente dobrados na cama. Atena fechou a porta atrás deles, exalando um ar que não percebeu que estava prendendo.

Aiden já estava andando de um lado para o outro. “Estamos sem tempo se o infiltrado ainda estiver ativo. Você sabe o que isso significa… Infectar o presidente? Isso é o caos nacional à espera de acontecer.”

Atena assentiu, sentando-se na beira da cama. “Vamos chamar a Nimbus,” disse ela firmemente. “Eles já lidaram com operações de bio-crise antes. Vou autorizar de acordo com o protocolo de contenção imediata.”

“Eu cuido disso,” Aiden disse, já pegando o telefone.

Ela fez um aceno breve, seus olhos cansados mas determinados. “Bom. E Aiden… tome cuidado com as linhas de transmissão. Não sabemos se eles estão monitorando as comunicações ainda.”

Ele encontrou seus olhos. “Eu sempre tomo.”

Quando ele saiu do quarto, o silêncio se instalou. Atena recostou-se, passando as mãos pelo cabelo, os eventos do dia pesando sobre ela.

Ela se levantou e foi até o banheiro ao lado, inquieta. Um banho quente chiou ao ser ligado, vapor embaraçando o espelho. Ela tirou o traje protetor, observando a água girar em tons de cinza com traços de pó desinfetante. O calor era uma pequena misericórdia. Enquanto a água deslizava sobre sua pele, lavando a fadiga, ela tentou esvaziar seus pensamentos. Mas eles se recusaram a deixá-la em paz.

Depois do banho, ela amarrou um roupão em si e voltou ao quarto. O ar estava fresco e tranquilo. Na mesa, um pequeno console exibia a transmissão das micro-câmeras que ela havia instalado mais cedo — no quarto do presidente, no corredor e até na entrada dos fundos.

Eram quase invisíveis para os sensores, uma nova criação de sua própria empresa, construída em conjunto com a Operação Nimbus.

Até agora, tudo estava calmo. O presidente estava dormindo. Ela soltou um suspiro suave de alívio.

Seu telefone vibrou. Mensagem de Aiden: equipe Nimbus se mobilizando dentro de uma hora.

Bom. Isso lhe dava um pouco de fôlego. Alguns deles atuariam como enfermeiros onde necessário.

Ela sentou-se na cama, secando o cabelo com a toalha, quando percebeu que não tinha nada decente para vestir para a próxima coletiva de imprensa. Suas roupas do hospital provavelmente estavam contaminadas, e o roupão que ela usava agora definitivamente não serviria. Ela alcançou o telefone para fazer um pedido online — então veio a batida.

Suave. Duas batidas.

Ela se levantou rapidamente e abriu a porta. Aiden estava lá, vestindo roupas elegantes, segurando uma sacola de compras de tamanho médio.

Mesmo antes de olhar dentro, Atena sabia o que era. Roupas. Novas.

Seus lábios se curvaram em um sorriso cansado. “Você leu minha mente novamente.”

Ele deu de ombros, um leve sorriso tocando seu rosto. “Pedi mais cedo, enquanto você estava ocupada com os tratamentos. Achei que você precisaria delas antes das câmeras chegarem.”

Ela pegou a sacola, os olhos brilhando de gratidão. “Você é realmente um salvador.”

“Eu tento,” disse ele amigavelmente. “Descanse um pouco. A imprensa estará aqui em breve. Vou lidar com a conexão da Nimbus do meu quarto.”

“Obrigada, Aiden.”

Ele assentiu e seguiu pelo corredor, seus passos desaparecendo suavemente.

Atena fechou a porta, colocando a sacola na cadeira. Dentro havia duas roupas cuidadosamente dobradas — uma blusa branca, calças de alfaiataria azul-marinho e um blazer escuro — simples, formal, mas elegantes o suficiente para uma aparição pública. Ao lado delas, um par de sapatos de salto baixo.

Ela sorriu para si mesma, tocada pelo gesto. Talvez ela pedisse ao Presidente que recompensasse seu bom amigo.

“Como se…” Ela riu, imaginando o rosto de Aiden com tal pedido.

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