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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 461

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Capítulo 461: O Ataque do Infiltrado II

Atena sentiu novamente uma onda imensa de alívio enquanto estava de pé na câmara privada de quarentena do presidente. Ele havia escolhido o maior quarto da residência para o tratamento de sua família, um que permitisse circulação de ar suficiente e espaço para se mover entre as camas. Foi a decisão certa.

Ela estava vestida da cabeça aos pés no traje branco estéril que os médicos usavam ao entrar em áreas de contenção, o visor embaçando levemente com sua respiração. Aiden também estava vestido, embora o traje parecesse pesar mais nele, o tecido fazendo um leve farfalhar sempre que ele se movia.

O cheiro forte de antisséptico preenchia o ar, queimando levemente em seu nariz. Estava limpo – quase limpo demais – com um toque dos desinfetantes químicos que sempre a lembravam dos corredores dos hospitais e noites sem dormir. O som contínuo de um purificador preenchia o silêncio, estável, ininterrupto, como um batimento cardíaco.

Ela olhou ao redor do quarto. Quatro camas haviam sido arrumadas em uma fila ordenada ao longo da parede mais distante – o presidente, sua esposa e seus dois filhos. Três deles já estavam sedados, respirando uniformemente sob os lençóis brancos finos. Apenas o presidente permanecia acordado. Seu rosto estava pálido, seus lábios levemente cemetinos, e mesmo assim seus olhos mantinham a acuidade que ela sempre conhecera nele.

A equipe de segurança havia feito sua parte antes – trazendo as camas para o corredor – mas como não haviam sido equipados com trajes de quarentena, o último trabalho de puxar e posicionar as camas recaiu sobre Atena e Aiden.

Seus braços ainda doíam com isso. Ela já havia informado o chefe da segurança que os guardas e todos os membros da equipe da residência precisariam ser testados também. Não poderiam haver riscos, não quando o vírus já havia chegado ao mais alto cargo do país.

Agora, com a última linha de soro conectada e as máquinas de monitoramento funcionando suavemente, Atena recuou e observou. A sala, embora grande, parecia pequena com o peso do medo pressionando todos lá dentro.

O presidente olhou para ela de onde estava encostado nos travesseiros. Ele parecia exausto – as linhas finas ao redor dos olhos aprofundadas, sua compleição outrora boa reduzida a um tom desbotado. Ainda assim, quando ele falou, sua voz mantinha a autoridade habitual.

“Obrigado, Atena,” ele disse lentamente, cada palavra deliberada. “Por tudo – a vacina, a gangue, a contenção… por tudo que você fez.”

Ela começou a balançar a cabeça, mas ele levantou uma mão fracamente. “Por favor. Eu falo sério. Você fez mais por esta nação em meses do que alguns de nós conseguimos em anos. Diga seu preço – qualquer coisa. Uma recompensa é o mínimo que posso oferecer.”

Atena sorriu levemente sob o protetor facial. “Não estou fazendo isso por dinheiro, Sr. Presidente,” ela respondeu suavemente. “Você já me pagou quando me deu a chance de trabalhar livremente.”

Ele riu – um som áspero e cansado. “Ainda humilde,” ele murmurou. “É por isso que as pessoas confiam em você.”

Atena não disse nada, seu olhar desviou brevemente para sua esposa. O peito da mulher subia e descia em respirações rasas, sua pele levemente acinzentada sob a luz fluorescente. As crianças, mal adolescentes, pareciam menores do que a idade, frágeis sob os lençóis brancos impecáveis. Ela lutou para estabilizar sua respiração. Esta não era a primeira vez que ela via uma família nessa condição, mas sempre doía um pouco mais quando os rostos eram familiares.

O presidente seguiu seu olhar. “Eles ficarão bem, não é?”

“Eles ficarão,” Atena assegurou, sua voz baixa, mas firme. “A vacina já está começando a fazer efeito. Todos vocês dormirão por um tempo – seus corpos precisam desse descanso para lutar adequadamente.”

Ele assentiu, mas ainda não se deitou. “Antes que você me sedasse,” ele disse calmamente, “Ouvi algo… sobre seu noivado. Parabéns, minha querida. Lamento não ter dito isso antes. Tenho andado… distraído.”

O coração de Atena deu uma pequena reviravolta. “Está tudo bem,” ela disse, seu tom firme. “Mas foi cancelado.”

Seus olhos se arregalaram. “Cancelado?”

“Foi… mas será realizado hoje…” ela disse com um leve suspiro. “Está tudo bem. Estarei em casa a tempo, e… veremos.”

O presidente parecia horrorizado, a culpa cintilando em seus olhos cansados. “Eu a chamei no seu dia?”

Ela dispensou o assunto, conseguindo dar uma risadinha. “Senhor, você é o presidente da nação. Pode me chamar em qualquer dia. Além disso, a celebração acontecerá à noite.”

Ele a observou por um momento mais, então sorriu levemente. “Você é mais forte do que a maioria de nós, Atena. Quando isso acabar, você deve descansar – em um dos quartos aqui, se quiser. Você vai precisar da sua força. A imprensa vai querer ver você daqui a poucas horas, e seu rosto dirá tudo o que eles precisam saber – que há esperança novamente.”

Atena inclinou levemente a cabeça. “Vou descansar após a próxima avaliação. E obrigada. Por confiar em mim.”

Por mais que ela não estivesse completamente satisfeita em falar com a imprensa, sabia que precisava fazê-lo; não fazer poderia colocar outros órgãos governamentais em apuros. Em segundo lugar, ajudaria a irem ao hospital em qualquer menor problema, em vez de escondê-lo — para evitar o estigma, assim infectando outras pessoas.

E havia o fato de que a recuperação do presidente iria alertar Kael e seu povo.

O presidente assentiu, enquanto isso, a luta finalmente deixando seus olhos. “Continue,” ele sussurrou. “Deixe-me dormir.”

Aiden deu um passo à frente, ajustou o soro, e em poucos momentos, o corpo do presidente relaxou contra os travesseiros, sua respiração profunda e lenta.

Atena o observou por mais um momento. Sua coloração ainda estava pálida demais, seu pulso fraco sob a linha do monitor — mas ele se recuperaria. Todos eles se recuperariam.

Quando ela se virou em direção à porta, suas botas fizeram rangidos suaves contra o chão desinfectado. Ela e Aiden saíram do quarto, a porta selando-se atrás deles com um sibilar.

O corredor lá fora estava fracamente iluminado, silencioso exceto pelo leve zumbido dos filtros de ar. Atena pressionou uma mão contra a parede e exalou, o peso do dia se assentando sobre seus ombros.

“A cor dele está melhor do que quando chegamos,” disse Aiden, tirando as luvas. “Ainda assim… aquele tom acinzentado — é assustador.”

“A esposa dele está pior,” murmurou Atena. “Mas ela vai conseguir. Já vi casos piores se recuperarem.”

Eles ficaram em silêncio por um momento. O cheiro antisséptico agarrava-se aos seus trajes, pesado e metálico. Aiden se mexeu, dedos puxando a borda de seu capuz. “Podemos tirar isso agora?” ele perguntou, o cansaço transparecendo em sua voz.

Atena se virou para ele e riu suavemente, o som abafado sob o respirador. “Ainda não. Dê um tempo.”

Ele resmungou baixinho. “Você só gosta de me ver sofrer.”

“Talvez,” ela provocou, então alcançou a pequena bolsa presa ao seu lado.

As sobrancelhas de Aiden se levantaram. “O que é isso?”

Ela a abriu para revelar um punhado de pedras brancas lisas, quase de brilho perolado. Elas emanavam um leve perfume medicinal — fresco, como ervas esmagadas.

“É um desinfectante,” ela explicou, fechando a bolsa. “Um natural. Caso ainda haja traços remanescentes do vírus no ar. Stella os chama de pedras de pureza.”

Aiden piscou. “Você e seus remédios antigos,” ele murmurou, mas sorriu apesar de si mesmo.

Atena passou pelo corredor, colocando uma das pedras em um pequeno prato de cerâmica perto de cada quarto — os quartos, o escritório, até o patamar da escada. A casa era enorme, mas ela não deixou de fora nenhuma área. As pedras deveriam absorver toxinas.

Eles estavam indo para a sala de estar, quando Aiden perguntou: “Você sabe que isso foi deliberado, certo?”

Atena não hesitou antes de responder. “Sim. Foi destinado a fazer uma declaração.” Seu olhar piscou para o teto, como se pudesse ver através das paredes até a família que descansava além. “Pena para eles que falhou.”

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