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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 459

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Capítulo 459: Noivado

Quatro dias tinham se passado desde aquele jantar, e ainda assim Atena encontrava sua mente rondando-o—analisando detalhes, extraindo pensamentos, sentimentos, desejos, perguntas que ela nem deveria estar entretendo.

Ela suspirou suavemente, os olhos fixos no documento aberto sobre sua mesa, embora nenhuma palavra fizesse sentido. Seu olhar percorria as linhas, mas a compreensão já a havia abandonado há muito. Este tinha sido seu padrão nesses dias—forçando sua mente a focar, arrastando-se de volta ao presente até que o esforço em si lhe dava dor de cabeça.

Nada substancial havia acontecido desde aquela noite. Mais reuniões, mais discussões—planos sobre como armar uma cilada para a gangue, como começar a agir contra a família de Cedric, que ainda acreditava ter saído impune pelo assassinato de sua verdadeira mãe.

Isso deveria tê-la consumido completamente. No entanto, sua mente vagava para outro lugar—para aquele momento suspenso no tempo, aquele que se recusava a desaparecer.

Ela ainda podia vê-lo—Ewan—parado à sua porta naquela noite, depois das cinco da manhã, hesitante, sua mão roçando a moldura como se estivesse testando os limites de sua própria contenção.

Ele se inclinou para frente, deixou um beijo suave em sua testa, sua respiração trêmula contra sua pele, então se afastou antes que pudesse segurá-la… antes que pudesse quebrar os dois. Ele quase correu pelo corredor, como um homem escapando de um prédio em chamas.

Mas ela tinha entendido. Porque o mesmo fogo que ardia nele tinha ardido nela também.

“Ah, pare com isso,” ela murmurou para si mesma, pressionando uma palma contra os papéis diante dela. Mas nem mesmo sua própria repreensão conseguiu apagar a memória. Nada tinha funcionado.

Nem a mensagem de Kael na manhã seguinte—Você tem visto meus presentes? Se quer manter sua reputação intacta, você sabe o que fazer.—nem o noivado privado que estava marcado para esta noite, após a alta de sua avó do hospital ontem, e certamente não a descoberta de que seu sistema de segurança havia sido hackeado.

Aquilo ainda a fazia suspirar.

Foram seus filhos que perceberam. Ela lembrou vividamente—na manhã em que eles invadiram seu quarto às quatro da manhã, pequenos rostos tensos de inquietação. Acontece que a ausência do Aranha obrigou Kael a procurar outro hacker.

Nathaniel e seus amigos se reuniram rapidamente, trabalhando juntos para impedir a invasão, mas isso se transformou em uma verdadeira batalha cibernética.

Atena sabia que teria que pagar mais desta vez—esses novos hackers eram habilidosos, muito além do que seus homens podiam lidar. Mas dinheiro nunca foi o problema. O que a preocupava era a observação de Ewan.

Ele reconheceu o padrão do hacker, disse que parecia familiar—familiar demais. O estilo característico de alguém que havia permanecido em sua órbita digital por anos. Isso pintava uma história clara: Kael poderia ter contratado o mesmo hacker que uma vez trabalhou para o antigo patrocinador de Ewan.

Uma contratação ou um empréstimo?

Ela não sabia. Mas o destino, ao que parecia, decidiu inclinar as coisas a seu favor. O Aranha havia acordado dois dias atrás, e hoje, ele comeu comida sólida pela primeira vez. Ele até conseguiu dizer algumas frases.

A esperança surgiu ao pensar nisso. Assim que ele se reunisse à equipe, talvez finalmente desvendassem quem era esse hacker — e, por meio disso, encontrar o próprio patrocinador.

Mesmo com todos esses assuntos urgentes, os pensamentos de Atena voltavam àquela simples noite com Ewan. A como seu corpo reagiu à proximidade dele, como seus sentidos pareciam afinados para identificá-lo em meio à multidão, todos os dias desde então.

E hoje—de todos os dias—era o dia de seu noivado.

Outro suspiro escapou de seus lábios. Talvez isso fosse o que tornasse tudo pior. Talvez o pensamento do noivado iminente tivesse ampliado a dor, a fizesse questionar o que seu avô lhe havia dito no jardim dias atrás.

Casar-se com Antonio seria demais? Muito cedo? Deveria ela tomar mais tempo?

Ela estremeceu, imaginando a reação de Antonio se ela sequer ousasse sugerir isso.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma batida na porta.

“Entre,” ela chamou distraidamente, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Quando a porta se abriu, ela levantou o olhar—e sorriu. “Aiden,” ela cumprimentou, levantando-se para encontrar seu abraço familiar.

“Como está a aniversariante?” ele brincou suavemente.

Atena revirou os olhos. “Pare de me chamar assim. Isso já acabou.”

Aiden bufou. “Não até o fim desta semana. Você está presa a isso. Além disso, ouvi dizer que você tem recebido muitos presentes ultimamente.”

Atena fez bico, gemendo suavemente. Era verdade. Mesmo se ela quisesse esquecer aquela noite com Ewan, os presentes diários que ele enviava — como um relógio — tornavam impossível. Cada pacote chegava na mesma hora, cada cartão escrito à mão, atencioso, perfeitamente a cara dela. E pior, ela tinha começado a enviar presentes para ele também.

Começou como um gesto de retribuição educado, mas em algum momento, percebeu que estava gostando — o pensamento, a troca, a antecipação. As conversas que se seguiam. Os sorrisos.

Isso era… trair Antonio?

“Aiden,” disse de repente, sua voz mais suave. “Você acha que estou… fazendo demais com Ewan?”

Ele inclinou a cabeça, estudando-a. “Você está fazendo o que seu coração quer,” ele disse simplesmente. “E isso raramente está errado. Sua mente só precisa de tempo para acompanhar. Mas honestamente?” Ele suspirou. “É por isso que não acho que o noivado é uma boa ideia.”

Atena exalou. Ele não foi o primeiro a dizer isso. Todos ao seu redor pareciam pensar o mesmo — especialmente seus amigos. Eles a cercaram esta manhã, vozes sobrepostas de preocupação: Você tem certeza? Está pronta? como se hoje fosse seu casamento, não apenas o noivado.

Gianna foi a mais vocal de todos, alegando que Antonio era inconstante. Atena franziu a testa com isso — Gianna e Antonio já foram amigos. O que aconteceu entre eles? Ela não teve tempo de perguntar. Talvez perguntasse mais tarde, à noite.

“Espera um minuto,” murmurou, suspirando. “O que eu estou fazendo?”

Aiden, observando seu rosto passar por uma tempestade de emoções, franziu a testa e se aproximou, colocando as mãos nos ombros dela. “Respire fundo.”

Ela fez — longa, estável.

“Talvez seja apenas nervosismo,” ele disse tranquilamente.

Atena deu uma risada leve. “É um noivado, não um casamento.”

“Verdade,” Aiden disse com um dar de ombros. “Mas conhecendo você, é tão comprometida quanto Ewan era. Não caia nessa armadilha.”

Ela franziu ligeiramente, sem entender bem o que ele quis dizer, mas assentiu de qualquer forma. “Não vou.”

“Bom,” ele disse, sorrindo levemente. “Você vai lidar com isso como lida com tudo. Apenas… ouça seu coração, Atena.”

“Eu vou,” ela prometeu.

Um curto silêncio se seguiu antes que ela inclinasse a cabeça. “Por que você está aqui, afinal?”

A expressão de Aiden mudou. Ele colocou as mãos nos bolsos, sua habitual brincadeira diminuindo. “É sobre a dica anônima.”

O coração de Atena deu um baque forte e involuntário. “O que tem isso? Você encontrou a pessoa?”

Ele assentiu lentamente, movendo-se para se sentar na cadeira oposta a ela. Seu humor ficou sombrio, e Atena sentiu o estômago apertar. Ela se sentou também, olhos fixos nos dele. “Quem é?”

Aiden hesitou antes de falar. “Fiona.”

Atena congelou. Por um momento, pensou que tinha ouvido errado. “Você disse o quê?”

“Fiona,” ele repetiu, esfregando a nuca. “Fiquei tão surpreso quanto você. Tive que invadir as câmeras naquela área para ter certeza. E minha busca revelou mais informações com as quais podemos trabalhar.”

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