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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 451

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Capítulo 451: Desabafos

“Atena, onde você está?”

Essa foi a primeira frase que Atena ouviu de Antonio horas depois, quando atendeu sua ligação. A pequena festa em sua homenagem—e bem, de Ewan também, já que ambos haviam cortado o bolo—já havia acabado há muito tempo. As crianças tinham ido para a escola, e os adultos seguiam com seus assuntos.

No momento, ela estava em seu escritório, revisando alguns arquivos que Ciara havia mencionado que precisavam ser aprovados por ela, o sentimento de contentamento ainda persistindo apesar do caos se formando por causa de seus inimigos.

“No trabalho,” ela respondeu, virando para a próxima página do documento que estava lendo.

“No trabalho?” O tom baixo e afiado da voz de Antonio deveria ter sido um sinal de que seu noivo estava de mau humor, mas a mente de Atena estava muito ocupada com o documento à sua frente.

“Sim. E você?” ela perguntou, tão absorta que não notou a hesitação do outro lado, assim como não havia notado quando ele pulou o habitual Querida, como você está?

“Atena!”

Atena franziu a testa, afastando o telefone do ouvido, irritada com o grito repentino. Qual era o problema agora?

Ela colocou o telefone no viva-voz e o deixou sobre a mesa, os olhos ainda fixos no documento, embora sua mente já estivesse se dispersando.

“Por que você está gritando, Antonio?” ela perguntou, o tom cansado mas firme.

“Por que estou gritando? Você realmente não sabe que dia é hoje?”

Por um segundo, Atena achou que ele estava falando sobre seu aniversário. “Sobre isso, sinto muito que você não tenha sido convidado…” ela disse, curiosa sobre como ele havia descoberto. “Eu também não estava sabendo. Eu só vim para o trabalho de manhã, fui para o quarto da minha avó, e quando abri a porta, começaram a cantar Feliz Aniversário para mim.”

Seguiu-se uma pausa.

“Eu não sabia. Podemos comemorar juntos mais tarde hoje,” ela acrescentou, fazendo uma careta ao se lembrar do jantar que havia prometido a Ewan.

Com sorte, poderia ser adiado, ela pensou. Certamente poderia. Só precisava—

“Seu aniversário foi celebrado sem mim? E nenhum dos membros da família pode me procurar? Nem mesmo meus filhos?” Mágoa e descrença tingiam sua voz, a suavidade nela fazendo Atena se sentir instantaneamente culpada.

“Eles devem ter entrado esta manhã…” ela disse, desculpando-se por seus filhos. “Eles estavam até uniformizados.”

“E Ewan estava lá?”

Atena suspirou agora, já sabendo onde isso estava indo.

“Ele estava, né?”

“Ele mora na mansão agora—bem, na maioria dos dias. Então não é surpreendente que ele soubesse disso…” ela começou, mas mordeu a língua antes de dizer que o dia também era o aniversário de Ewan. Não havia necessidade disso.

“Pelo memorando lançado pelo site da empresa e distribuído nos jornais da KN, hoje também é o aniversário dele. Então, vocês dois comemoraram juntos, cortaram o bolo juntos…”

Atena sabiamente manteve a boca fechada, deixando-o desabafar.

“…riram juntos enquanto eu trabalhava duro na empresa por nós dois.”

Atena franziu ligeiramente a testa, a confusão surgindo. Por quem agora?

“E você nem me mostraria um mínimo de respeito, especialmente já que vou ser seu marido em breve…”

Atena tentou ser compreensiva enquanto Antonio continuava a divagar sobre respeito e outras coisas, mas ela não conseguia ver como o tinha desrespeitado.

Sim, ele deveria ter sido convidado—teria sido se ela tivesse organizado a festa—mas era culpa dela? E o que era essa bobagem que ele estava falando sobre Ewan agora?

“…esse idiota deveria cuidar dos seus assuntos, não tentar se meter em um poço que não lhe pertence mais.”

Ela piscou, incrédula. Ela era um poço agora?

“Antonio…”

“Ainda estou falando…”

Atena suspirou baixinho, recostando-se na cadeira, a perspectiva de se casar com Antonio não parecia mais tão tentadora quanto antes. Cada segundo de seu discurso apenas confirmava isso.

“E, considerando que você esqueceu de me convidar para a festa, você também esqueceu que hoje deveria ser nossa festa de noivado,” ele continuou, seu tom tingido de um riso amargo que irritava os nervos de Atena.

“Eu me vesti como um bobo e fui para a mansão com flores e outras coisas, com alguns de meus amigos, e você me humilhou! Tive que aprender com uma empregada comum que você estava no trabalho — que houve uma celebração! Ela estava tão surpresa quanto eu que eu não soubesse disso.”

Seguiu-se uma longa pausa.

“Eu não sei por quanto tempo posso suportar esse desrespeito, esse descaso, esse—”

“Desculpe,” Atena interrompeu, cansada de ouvir o discurso interminável. E, para ser justa, ela deveria tê-lo informado sobre o cancelamento, embora ele pudesse facilmente ter conectado os pontos, como seu avô fez. Esses eram tempos caóticos — não exatamente os melhores para festas de noivado. Ainda assim…

“Eu deveria ter te informado sobre o cancelamento. Desculpe, meu amor…”

“E por que foi cancelado?” Antonio perguntou, irritação permeando suas palavras, ignorando seu esforço em apaziguar.

“Porque estou ocupada. Porque tenho as vidas das pessoas sob minha responsabilidade… Eu te disse isso ontem.”

Uma pausa se estendeu do outro lado.

“Se você diz.”

E a linha ficou muda.

Atena franziu a testa, olhando para o telefone, incredulidade marcando suas sobrancelhas. Ele acabou de desligar?

Ela ligou de volta para Antonio, irritação fervendo sob seu tom calmo. “Que diabos, Antonio? Por que é tão difícil para você entender a situação das coisas?”

“E por que é tão difícil para você me incluir?” Antonio respondeu instantaneamente. “Estou apenas cansado de tudo isso. Por que você não pode me tratar de forma justa?”

Atena apertou a ponte do nariz, exalando lentamente. “Eu vou melhorar,” ela disse, sua voz estável. “E sinto muito por cancelar o noivado sem avisar você. Minhas desculpas também por te envergonhar na frente…” Ela pausou, apertando os lábios. “Você veio com amigos? Achei que pedi um noivado privado.”

“Certamente, três pessoas não farão diferença. E sua família estaria lá, então pensei em vir com algumas pessoas minhas…”

“Entendi…” ela disse secamente. “Não sabia que você tinha dessas. Fico feliz por você.”

Passou um instante.

“Então, quando será o noivado?” ele perguntou depois de um tempo.

Atena lambeu o lábio inferior. “Não tenho certeza. Talvez depois dessa loucura.”

“Isso não é justo. Essa loucura pode durar meses. Eu não quero esperar tanto tempo.”

Atena sentiu uma dor de cabeça começando atrás dos olhos. Ela massageou a têmpora. “Vou pensar sobre isso e te aviso, Antonio. Preciso voltar ao trabalho agora.”

“Claro. Cuide-se… meu amor.”

Atena encerrou a ligação antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, olhando para o telefone silencioso por um segundo longo antes de suspirar. Seus ombros caíram. O cansaço não era mais apenas físico — era emocional também.

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