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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 448

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Capítulo 448: Até aqui, tudo bem II

A luz suave passava pela parte da janela não totalmente coberta pela cortina, caindo sobre o rosto de Atena como uma carícia tímida. Ela se mexeu levemente, gemendo quando uma dor surda agarrou o lado do seu pescoço.

“Droga,” ela murmurou para si mesma, esfregando o local dolorido enquanto seus olhos se ajustavam ao tom dourado que inundava a sala de estar.

Ela piscou, momentaneamente desorientada antes de perceber onde estava. A almofada debaixo de sua cabeça tinha achatado um pouco, tornando-se uma bagunça embolada, e o sofá que ela usara como cama improvisada pouco ajudara.

Ela inclinou o pescoço para um lado, fazendo uma careta com o espasmo agudo que seguiu. “Isso explica,” sussurrou, culpando o pescoço rígido pela almofada, enquanto se levantava devagar, seu corpo protestando após horas de imobilidade.

Bocejando, ela se esticou levemente, os braços estendidos acima da cabeça até as juntas estalarem, então se inclinou para frente com um suspiro aliviado. Ela pegou seu telefone na mesa de centro, o aparelho frio contra sua palma. A tela acendeu com a hora — poucos minutos após seis.

“Dez horas…” ela murmurou, um pouco surpresa. Ela havia dormido cerca de dez horas seguidas. Não é de admirar que seu corpo se sentisse pesado, mas estranhamente bem descansado — exceto pela dor no pescoço.

Por um momento, ela apenas ficou sentada ali, olhando para o cômodo silencioso. As cortinas balançavam gentilmente, o ar levemente com cheiro de desinfetante e algo metálico. Seu olhar percorria os papéis espalhados na mesa, algumas xícaras de café e alguns lenços de papel amassados. Um longo suspiro escapou dela.

“Hora de limpar antes de ir para casa,” ela disse a si mesma em voz baixa.

Ela recolheu os lixos, papel amassado e lenços de papel usados, jogando-os em um pequeno saco antes de caminhar descalça pelo chão de ladrilhos. O som suave de seus pés ecoou levemente enquanto ela se movia para a varanda da cozinha, onde esvaziou o saco na lixeira. O ar do lado de fora estava fresco, carregando o cheiro matinal de orvalho e folhas molhadas.

Atena permaneceu por um momento junto à grade da varanda, o silêncio se estendendo ao seu redor. O sol da manhã se levantava por trás de um fino véu de nuvem, seu calor apenas começando a cortar o frio. Ela cruzou os braços, observando um par de pássaros esvoaçar pelo quintal, um pequeno sorriso suavizando seus lábios.

Sua mente, no entanto, se recusava a ficar quieta. Raramente ficava. Os pensamentos da noite anterior ressurgiram — da ligação que fizera para Ethan depois que o sono a iludiu por quase uma hora. A conversa fora breve, mas conclusiva.

A fusão aconteceria.

Ambos concordaram que era a coisa certa a fazer — combinar as empresas sob o guarda-chuva da Thorne, criando uma única entidade mais forte. Ela sentiu alívio quando a decisão foi selada, embora Ethan tivesse mencionado que os processos legais e a reestruturação levariam semanas.

Com sorte, até lá, a gangue e seus problemas seriam coisa do passado.

Ela esfregou os braços distraidamente, expirando pelo nariz. “Uma batalha de cada vez,” ela sussurrou.

Virando-se para longe da luz da manhã, Atena voltou para dentro e seguiu em direção ao laboratório. Seus passos eram lentos, medidos, uma fadiga silenciosa agarrando-se a ela apesar do longo sono. Quando entrou, o leve cheiro químico a saudou, forte mas familiar.

Ela parou, olhando em volta para seu trabalho — os frascos etiquetados, os balcões esterilizados, as caixas cuidadosamente seladas empilhadas ordenadamente em um canto. Por um breve momento, um orgulho passou por seu peito. Tinha valido cada hora trabalhosa.

Caminhando até o pequeno espaço de cozinha anexo ao laboratório, ela ligou a torneira e recolheu água fria nas mãos, espirrando-a no rosto. O frio ardia agradavelmente, afastando os resquícios de sono. Pegou uma toalha do suporte, secando o rosto antes de pendurá-la de volta.

Ela retornou ao centro do laboratório, os olhos percorrendo as fileiras de recipientes mais uma vez, garantindo que nada fosse deixado por fazer. Satisfeita, ela se abaixou para levantar uma das caixas — o lote de drogas embaladas — tomando cuidado para não sacudir seu arranjo.

O peso arrancou um grunhido de sua garganta, mas ela o equilibrou contra o quadril, pegou sua bolsa do banquinho e dirigiu-se à sala de estar.

Já na metade do caminho até a porta, com a mão na maçaneta, ela parou. Algo puxou sua memória.

“Rodney,” ela murmurou sob sua respiração.

Com um gemido suave, ela se virou, colocando as caixas gentilmente na mesa. Ela afastou uma mecha solta de cabelo do rosto e começou a subir as escadas, os degraus de madeira rangendo levemente sob seus pés descalços.

Seus nós dos dedos bateram na primeira porta. “Rodney,” ela chamou.

Depois de um momento, a porta se entreabriu, revelando os olhos sonolentos e o cabelo despenteado de Rodney. Ele apertou os olhos, claramente ainda não totalmente acordado.

“Vamos.”

Ele piscou duas vezes, acenou com a cabeça e fechou a porta novamente, presumivelmente para se aprontar.

Ela seguiu para a próxima porta e bateu. Um dos seguranças que a seguiam abriu a porta, sua expressão imediatamente atenta.

“Prepare-se. Estamos indo,” ela disse a ele.

Ele assentiu bruscamente.

Momentos depois, os homens se reuniram no andar de baixo, ajudando-a a carregar as caixas cuidadosamente para o carro. Seus movimentos eram precisos, deliberados — mãos treinadas manuseando mercadorias frágeis. Atena supervisionava, embora seus pensamentos já começassem a derivar para o hospital, e a ameaça sempre presente da variante cinza.

Ela estava prestes a entrar no carro quando avistou uma figura familiar se apressando em sua direção do outro lado do pátio.

“Doutora Atena!”

A voz de Geraldine tremia levemente. Seu cabelo estava amarrado às pressas, e o medo em seus olhos era inconfundível.

Atena virou-se completamente, preocupação marcada em suas feições. “Geraldine? O que aconteceu?”

A mulher diminuiu o ritmo apenas ligeiramente, sua respiração vindo rápida. “É meu marido… Eu acho—” ela engoliu em seco, os olhos brilhando—”eu acho que ele foi infectado pelo vírus cinza.”

O coração de Atena despencou. Por um instante, o mundo ao seu redor pareceu congelar — o ar, a quietude da manhã, até mesmo o leve zumbido do motor do carro. Seus dedos apertaram a borda da bolsa.

“Há quanto tempo ele está mostrando sintomas?” ela perguntou calmamente, já se aproximando.

“Desde ontem à noite,” Geraldine sussurrou. “Ele estava bem durante o dia, mas… a pele dele—os olhos dele—ele está mudando, Doutora Atena. Você precisa me ajudar!”

Atena inalou profundamente, forçando seus pensamentos a se organizarem, mesmo enquanto seu pulso disparava. O dia mal havia começado, e já o caos batia novamente à porta.

Enquanto isso…

Kael era uma tempestade mal contida dentro de quatro paredes.

O armazém escuro cheirava a fumaça e frustração. Seus homens estavam a uma distância cautelosa, trocando olhares inquietos enquanto ele andava de um lado para o outro.

O relatório tinha sido inútil—de novo.

“Você está me dizendo que ainda não consegue encontrar o Spider?” A voz de Kael era afiada o suficiente para cortar vidro.

Um de seus homens se mexeu nervosamente. “Chefe, ele está ou morto ou—”

“Não diga isso.” O rosnado de Kael o interrompeu, seus olhos brilhando perigosamente. Mas o homem insistiu, tremendo.

“Ou ele já está trabalhando com Ewan agora. Não há como ele estar sozinho. Não depois do que aconteceu.”

O maxilar de Kael se apertou. Por um momento, o único som era o tique-taque do velho relógio na parede. Então, com um grunhido gutural, ele varreu o braço pela mesa, jogando mapas, garrafas e vidro ao chão com um estrondo.

Os homens se encolheram, mas não ousaram se mover.

Ele se virou, apoiando as palmas na borda da mesa virada, sua mente um turbilhão de fúria e suspeita. Ewan sempre tinha sido um espinho em seu lado, mas isso — isso era pessoal.

Ele precisava de controle novamente. Poder. Influência.

Ele pegou o telefone dos destroços, a tela trincada mas funcional, e destravou com um deslize. Seu polegar pairou sobre um nome por um longo momento—o patrocinador.

Ele odiava precisar de alguém, mas tempos desesperados exigiam chamadas desesperadas.

Muito bem, ele pensou amargamente, digitando uma mensagem. Me envie um bom hacker. De verdade. Os meus são inúteis.

Ele encarou a mensagem antes de enviá-la, seu reflexo fantasmagórico atravessando o vidro quebrado na mesa.

Seus lábios se curvaram em um sorriso sem humor. “Se você estiver vivo, Spider,” ele murmurou, “vou garantir que você deseje não estar.”

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