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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 424

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Capítulo 424: Hora da Festa III

O velho Sr. Thorne ajustou o microfone com mãos firmes, embora sua voz, quando preencheu o salão, carregasse o peso de décadas de luto e saudade.

“Muitos de vocês me conhecem como um homem de negócios. Um homem da indústria, do império. Mas esta noite, eu me apresento a vocês não apenas como Edward Thorne o magnata, mas como Edward Thorne o pai… e agora, o avô.”

A sala silenciou, inclinando-se em suas palavras. Seus olhos, pálidos, porém ardentes com emoção contida, percorreram a multidão antes de suavizar sobre Atena.

“Eu uma vez tive uma filha,” ele começou, seu tom trêmulo, “uma filha que era meu orgulho, minha alegria, meu único filho. Ela escolheu seu próprio caminho, casou-se com o homem que amava, e por um tempo, eu acreditei que a vida poderia ser completa. Mas o destino pode ser cruel. Eu a perdi, e com ela, a esperança de um herdeiro. Por anos, minha esposa e eu vivemos em silêncio… apenas nós dois, envelhecendo, carregando a tristeza como uma pedra em nossos peitos.”

Ele pausou, engolindo com dificuldade. O peso da memória dobrou seus ombros por um momento antes de ele se endireitar, sua voz levantando-se com nova força.

“Então, um dia, graças a Deus, descobri que tinha uma neta. Não apenas qualquer neta, mas uma que já havia feito seu nome muito antes de eu saber que seu sangue era o meu. A infame doutora Athena Caddels. Uma mulher de coragem. De resiliência. De brilhantismo.”

Um murmúrio percorreu o salão, admiração misturada com reverência.

O Sr. Thorne levantou sua taça alto. “Nesta noite, sou grato pela restauração do que foi perdido. Agradeço à data gravada na história por trazê-la de volta à minha vida. E agradeço à própria Atena, por me aceitar, por aceitar esta família, apesar de todas as tempestades do destino. Senhoras e senhores, minha neta—Athena Cecilia Caddels Thorne. A partir deste dia, ela será a herdeira do Império dos Thornes.”

A declaração incendiou o salão com murmúrios, suspiros, até protestos da família estendida sentada perto da frente. Ainda assim, a voz do Sr. Thorne cortou o barulho deles como aço. “Está decidido.”

Os dedos de Antonio apertaram suavemente em torno dos de Atena enquanto o Sr. Thorne gesticulava para que ela se adiantasse naquele momento.

Ele inclinou a cabeça, sussurrando, “Pronta?”

Ela assentiu levemente, desejando que sua mãe estivesse viva para ver isso; a mãe que ela conhecia. Juntos, começaram a se mover em direção ao palco. Na base das escadas, Antonio parou. Ele soltou a mão dela com reverência deliberada, oferecendo-lhe um pequeno e orgulhoso sorriso. “Esta parte é só sua,”

Os aplausos cresceram, trovejando enquanto Atena subia os degraus, abafando os fracos protestos e olhares de Cedric e sua família. Luzes cascataram sobre seu vestido, fazendo as lantejoulas ao longo do vestido de costas nuas brilharem como estrelas. O som de palmas, comemorações e copos de champanhe tilintando subiu ao redor dela até se tornar quase esmagador.

No palco, o Sr. Thorne levantou seu copo novamente, desta vez diretamente em direção a ela. Sua voz ressoou, cheia de calor e triunfo. “À Atena!”

“À Atena!” a multidão ecoou em uníssono.

Ela levantou seu próprio copo, o caule delicado fresco contra seus dedos. Assim que o inclinou em direção aos lábios, um cheiro forte e acre invadiu seus sentidos—amargo, metálico, inconfundível. Seu sorriso vacilou, seu nariz franzindo-se em repulsa instintiva.

Seu cenho franziu imediatamente e foi aguçado o suficiente para interromper a conversa ao redor dela. O salão se calou.

“O que é isso?” perguntou o Sr. Thorne, virando-se para ela, a preocupação apertando suas feições.

Atena abaixou o copo lentamente, sua voz firme, cortando o silêncio. “Está envenenado.”

As palavras detonaram no salão. Suspiros, gritos, cadeiras raspando no chão enquanto os convidados recuavam.

Uma onda de pânico surgiu, mas o Sr. Thorne bateu com a mão no pódio com raiva. “Tranquem as portas. Ninguém sai até que isso seja resolvido!” Seu comando trovejou, não tolerando argumentos. Os guardas correram para obedecer.

Embaixo no piso, Ewan já estava em movimento, raiva e medo batendo contra ele, seus instintos o levando em direção a Atena. E se ela não tivesse sido sensível?

Por um instante, foi déjà vu: a festa anual dos Thornes, a noite em que Atena acusou Fiona de envenenar sua bebida. Naquela época, ele havia defendido Fiona, tolo e cego. A memória doeu, mas ele a afastou. Isto era diferente. Isto era agora.

Seus olhos se fixaram em Atena. Ele não cometeria o mesmo erro novamente.

–

A busca começou rapidamente. Os convidados foram questionados, os garçons alinhados contra as paredes, as bandejas inspecionadas com olhos atentos. O outrora resplandecente salão agora parecia uma jaula de sussurros e suspeitas.

Atena estava perto da borda do palco, seu copo deixado de lado intocado. Ela escaneou o caos, seu maxilar travado, recusando-se a deixar o medo criar raízes. Então, seu olhar encontrou Ewan, que estava apenas a alguns metros de distância.

Ele encontrou seus olhos instantaneamente, como se estivesse esperando por isso. Sua expressão suavizou, o menor dos acenos oferecido—reassurance silenciosa, uma promessa sem palavras de que ela não estava sozinha. Um suspiro escapou de seus pulmões, aliviando a tensão de seu peito. Seus lábios se curvaram em um sorriso mínimo, agradecido.

Mas o momento se fraturou. Pelo canto de sua visão, ela avistou Victoria.

Deslizando através da multidão como um predador envolto em seda, Victoria se deslizou até Ewan, seu sorriso pintado afiado como uma lâmina. Sem hesitação, ela envolveu a mão em torno do braço dele, inclinando-se como se pertencesse ali.

Os olhos de Atena se arregalaram, a descrença atravessando suas feições. Ainda mais, quando Ewan não afastou a mulher tão cedo.

A confusão se torceu em mágoa, depois em algo mais escuro. Seu peito apertou, uma espiral quente de raiva inflamando sob suas costelas. A traição picou como agulhas. Por que ele não estava se afastando? Por que ele não estava deixando isso claro?

Seu pulso martelou, e antes que pudesse se conter, o fogo se transformou em fúria. Ela desviou seu olhar dele, não querendo que ele visse a tempestade em seus olhos. Nesse instante, Antonio tocou seu braço, ancorando-a de volta ao presente. Os olhos dele procuraram os dela, firmes, amorosos.

Ela se agarrou a isso, forçando-se a respirar calmamente. Qualquer que fosse a tempestade que se agita no salão, ela não a alimentaria com seu olhar.

Ela não viu, então, o instante em que Ewan se desvencilhou de Victoria, seu cenho franzido rompendo em seu rosto enquanto ele empurrava a mão dela com finalidade; enquanto ele se afastava, em direção aos amigos, sua mandíbula endurecida com fúria contida.

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