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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 390

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Capítulo 390: Laboratório Secreto II

“Doutora Atena… talvez devêssemos voltar?” A voz da menininha tremia levemente, pequenos dedos agarrando a manga de Atena enquanto ela observava a doutora se mover de um lado para o outro da parede branca e lisa, olhos vasculhando cada centímetro em busca de uma pista, um botão – qualquer coisa que concedesse acesso ao quarto escondido que esperava existir atrás dele.

Atena congelou, suas mãos pressionadas contra a parede como se ela pudesse sussurrar seus segredos se ela esperasse o suficiente. Ela se virou para a menina, exalando lentamente, deixando a tensão rolar de seus ombros em um leve suspiro.

“Qual é seu nome?” Ela perguntou, sua voz calma, mas carregando aquele tom familiar de comando que nunca falhava em fazer até mesmo os adultos obedecerem.

“Cairo,” a garota respondeu.

Atena piscou. Cairo. Como a capital do Egito. Apenas alguém tão excêntrico quanto aqueles gêmeos, ou como Maria, nomearia sua filha Cairo.

Isso significava que o pai era do Egito? Ou foi uma escolha caprichosa? A mente de Atena girou brevemente com as possibilidades. Ela bagunçou o cabelo, um hábito que nem percebia, e tentou se livrar da distração.

“Ok, Cairo. Você pode esperar na sala de recepção? Eu vou te encontrar lá fora em breve,” ela instruiu, seu tom mais suave agora, quase maternal. O aceno da menina foi rápido e obediente, caminhando suavemente para a recepção.

Atena soltou o fôlego que não sabia que estava segurando. Maria tinha uma família. Mateus também tem uma? Ele tem uma família?

Bagunçando o cabelo novamente, o olhar de Atena retornou à parede. Lisa, branca, sem características, parecia zombar dela. Era isso uma busca infrutífera?

Seus olhos examinaram cada canto, cada sombra onde um painel poderia ser pressionado ou uma alavanca escondida. Ela teria chamado Ewan, é claro, mas já havia se alertado de que envolvê-lo aqui poderia desencadear alarmes entre uma equipe traidora que suspeitaria de sua presença. Então era apenas ela.

Ela murmurou baixinho, quase para si mesma, “Pense… pense…” e encostou a testa na parede, fechando os olhos brevemente para se concentrar.

Seu olhar pisou para baixo quase por acidente. Algo chamou a borda de sua visão periférica perto de uma impressora danificada, meio coberta de poeira e sujeira. Uma fina haste metálica estava ao lado dela, ligeiramente embutida no chão, despercebida por qualquer observador casual.

Atena agachou-se instintivamente, seus dedos deslizando ao longo da superfície. Estava preso, mas com um grunhido e alavancagem cuidadosa, ela conseguiu puxá-lo para trás.

Um ruído baixo seguiu. A parede tremeu sob suas mãos, movendo-se de uma forma que fez seu coração saltar. Lentamente, um segmento da parede recuou, revelando um poço descendente – um elevador vertical, iluminado tenuemente, mas inconfundivelmente real.

O pulso de Atena acelerou. Ela ajustou seu casaco, os dedos roçando a alça de sua arma por baixo dele, e inalou profundamente.

Um passo à frente, depois outro, e ela entrou no elevador. Seus olhos examinaram o espaço; era um único poço utilitário, sem firulas na construção, mas claramente projetado para uso frequente.

Embora fosse escalonado em andares, ela podia ver apenas uma designação de andar iluminada na parte inferior: o laboratório escondido.

Herbert estava ciente deste espaço em seu hospital? Foi um erro de construção?

A descida foi silenciosa mas tensa, o metal gemendo suavemente enquanto o elevador se movia para baixo. A mão de Atena ficou próxima à sua arma, os olhos piscando constantemente, catalogando seu ambiente, cada nervo alerta. Quando as portas se abriram, ela entrou em um laboratório que parecia congelado no caos.

As luzes acima piscavam fracamente, os tubos fluorescentes zumbindo levemente, lançando sombras severas sobre mesas viradas, vidro quebrado e papéis espalhados. Quem esteve aqui saiu às pressas.

Sobre os azulejos polidos havia bancos tombados, produtos químicos derramados, uma leve névoa se erguendo de um recipiente derrubado. Os olhos de Atena seguiram uma mão de tamanho humano, enclausurada em um jarro de vidro, um artefato sombrio que fez seu estômago revirar. Perto, pequenos animais flutuavam sem vida em um fluido, preservados talvez para experimentação ou pior.

E então ela sentiu o cheiro. O cheiro que havia encontrado no esconderijo da gangue que havia invadido apenas ontem – a mistura cinza. Um cheiro sutil, metálico, doce e enjoativo que pairava no ar e provocava seus sentidos.

O estômago de Atena se contraiu. Ewan estava certo afinal.

Seu olhar afiado captou um tubo fino deitado perto de uma poça de fluido viscoso. O líquido dentro brilhava fracamente, quase fosforescente, e ela sabia instintivamente – poderia ser um vírus. Uma arma química.

Ela se moveu rapidamente, pegando um saco de celofane próximo e assegurando o tubo dentro. Movimentos cuidadosos e deliberados, sabendo que até mesmo um pequeno erro poderia ser perigoso.

Seus olhos varreram o laboratório novamente: instrumentos analíticos tombados, microscópios rachados, centrífugas viradas. Uma cadeira estava de lado, um caderno queimado nas bordas, notas em escrita apressada mal legíveis. Claramente, os proprietários fugiram, deixando o caos para trás em sua fuga.

A mente de Atena corria. Maria e Mateus obviamente estavam planejando algo sinistro. Ela amaldiçoou baixinho, irritada por perder a chance de confrontá-los, de parar o que estava em andamento.

Ela pegou o telefone e rapidamente mandou uma mensagem para Ewan: Você estava certo. Eu encontrei o laboratório. Está ativo. Os gêmeos fugiram.

Ela rapidamente seguiu com uma ligação para Aiden.

“Atena… o que está acontecendo?” Aiden começou, depois que trocaram cumprimentos.

Ela lhe deu um resumo da situação.

“…Ative o radar regional. O sistema que pode detectar dispersões químicas ou de radiação. Eu quero cobertura total. Preciso saber o que está lá fora, o que foi liberado.”

A voz dela era seca, profissional, mas havia um tom de medo em meio a ela. Não era apenas um laboratório—era uma ameaça iminente. O que estavam misturando com o Vírus Grey?

E lá se foi um aniversário tranquilo.

Em seguida, ela ligou para Herbert. A linha conectou imediatamente. “Herbert, é Atena. Laboratório secreto confirmado.”

Então ela se lembrou que não o tinha informado sobre sua busca, sobre as suspeitas de Ewan. Ela contou-lhe toda a história. “…Acho que os gêmeos desapareceram. Preciso de intervenção policial agora. Contenção e extração imediata de todos os materiais.”

Trinta minutos depois, unidades policiais desceram sobre o laboratório. Atena observou de longe, cada detalhe gravado em sua mente—luzes piscando refletindo em vidro quebrado, os oficiais movendo-se cautelosamente entre os destroços, os contêineres lacrados sendo ensacados e transportados.

Mas os gêmeos não estavam em lugar algum, nem a menina Cairo. Ela havia retornado à superfície para começar a busca, para realmente encontrar a garota e lhe fazer algumas perguntas, mas as enfermeiras alegaram que não viram ninguém.

Atena estava frustrada demais para dizer uma palavra.

Agora, seu estômago afundou um pouco ao refletir sobre o desaparecimento de Cairo. Claro que os gêmeos cuidaram disso; talvez mandando um de seus peões para levar a garota embora.

Ela suspirou. Ela teria trazido a menina aqui com ela. Ela não havia antecipado a possibilidade de perder um refém crucial, uma peça de barganha que seria útil para obter informações de Maria.

Seu telefone vibrou. A voz de Herbert estava na linha novamente.

Ela pausou os lábios. Onde ele tinha ido? Ele deveria estar aqui.

“Atena, o contrato deles foi rescindido. Mas as linhas deles são inacessíveis. Aiden me disse que estão fora da rede também…” Uma pausa ponderada. “Sinto muito por não ter agido antes. Poderíamos ter evitado isso.”

“Está tudo bem, Herbert. Não havia como você saber. Eu deveria ter descoberto as evidências rápido o suficiente e comunicado a você.”

“Não, Atena. Não se culpe. Mas eu prometo… vamos encontrá-los e interromper qualquer plano maligno que eles tenham.”

“Ok Herbert, obrigado.” E a ligação terminou.

Atena exalou, embora o alívio estivesse bem longe. Ela precisava que essa situação acabasse! Ela precisava que as vidas das pessoas estivessem seguras, e não em risco a cada instante.

E Spider não estava acordado. Ela suspirou exausta. Ela teria precisado de suas habilidades de rastreamento, sua capacidade inigualável de rastrear pegadas digitais e físicas.

As crianças estavam na escola também; envolvê-las seria imprudente. Os contatos hacker, as redes—teriam que esperar.

Ela se apoiou na grade de metal frio fora do laboratório, olhos desfocados. O caos lá dentro tinha sido um lembrete contundente: ela estava sempre um passo atrás. Sempre perseguindo, nunca à frente.

A polícia terminou de limpar o laboratório e, com seu guia, avançou pelo hospital de forma meticulosa, catalogando cada detalhe, cada item perigoso.

Seu olhar os seguiu, ignorando os cochichos da equipe médica, olhos vazios refletindo a iluminação estéril do hospital. Ela sabia que os gêmeos haviam desaparecido na cidade, na rede de rotas ocultas, casas seguras e passagens subterrâneas conhecidas apenas por eles. Maria e seu irmão eram inteligentes, impiedosos quando escolhiam ser.

E novamente ela se perguntou quem estava patrocinando a loucura.

Sua mão roçou o saco de celofane segurando o frasco. Um arrepio percorreu seu corpo. Ela imaginou a doença cinza se espalhando novamente pelos corredores, hospitais, lares. Apenas o pensamento fazia seu coração acelerar, e ela teve que fechar os olhos brevemente para acalmar sua respiração.

Não de novo.

Se de novo, ela sabia que seria diferente, pior.

Ela balançou a cabeça. Ela tinha que acordar Spider hoje. Precisava de sua ajuda.

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