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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 380

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Capítulo 380: Uma Vitória

Atena suspirou trêmula, uma mão pressionando suas costelas como se pudesse se manter junta por pura força. Seu pulso rugia nos ouvidos, cada batida ecoando dolorosamente em seu peito. Ela quase se maravilhou com a sensação — como seu próprio corpo traía sua dor e frustração.

Era verdade que ela não tinha laços de sangue com eles. No entanto, seu coração sabia o que isso significava. Essas pessoas, especialmente Kendra— haviam sido confiadas a ela. Ela havia prometido sua segurança, jurado silenciosamente, se não em voz alta. E agora parecia que ela havia quebrado sua promessa. O peso disso a sufocava.

Ela odiava isso. Ela odiava essa sensação de desamparo. Esse agudo, sufocante senso de fracasso. Ela deveria ter feito melhor. Ela deveria ter antecipado o perigo.

Segurança. Se ela tivesse colocado a segurança adequada em torno deles, teriam notado os movimentos suspeitos. Eles a teriam alertado. Teriam lutado de volta durante o sequestro. Mas ela não fez, e agora suas pessoas estavam desaparecidas.

Sua garganta se apertou enquanto seus pensamentos se fixavam em Kendra— doce Kendra, sempre vista correndo com seus filhos, risadas ecoando no jardim da escola.

O peito de Atena se contraiu, a memória tão vívida que parecia que o próprio ar carregava a voz de Kendra. Ela não podia permitir que o mal alcançasse a menina. Ela não podia imaginar a dor que seus próprios filhos sofreriam se sua amada amiga morresse.

Kathleen especialmente. Kathleen e Kendra eram inseparáveis— videochamadas, risadas compartilhadas, sussurros que entravam pela noite.

Há apenas alguns dias, Atena entrou em uma dessas chamadas, o rosto de Kathleen brilhando de alegria. A ideia de que esse laço fosse quebrado era insuportável.

O fracasso pressionava mais forte contra seu peito, mas desta vez Atena o forçou para baixo, apertando-o firme. Não havia tempo para desmoronar.

“Encontre-os,” ela sussurrou ao telefone, a voz áspera, para Eric, que tinha sido paciente durante seus movimentos silenciosos. “Não pare até encontrá-los.”

“Ok, chefe. Farei o meu melhor.”

A ligação terminou, deixando-a com o eco de seu próprio desespero.

Mas à medida que os minutos se estendiam em horas, e os relatórios continuavam a não trazer nada, a frustração açoitava-a. Chamadas foram feitas— Aiden fazendo uma, seu avô outra—mas cada uma soava vazia. Pistas se desfizeram antes mesmo de ganharem forma.

O único sujeito que Eric manteve vivo para interrogatório não ofereceu nada. Foi exatamente como disse sua amiga: os homens do armazém foram bodes expiatórios, colocados deliberadamente para desperdiçar seu tempo enquanto os verdadeiros perpetradores moviam as vítimas para outro lugar, melhor escondido.

Em algum momento, descobriram o rastreador. E isso deve ter desencadeado a transferência súbita.

Agora Eric vasculhava prédios abandonados em todo o condado, procurando cegamente. As pessoas de Aiden vasculhavam a web negra, escaneando por até mesmo um sussurro dirigido a mercenários sobre os movimentos.

Mas nada.

A própria Atena estava sem pistas. Toda possibilidade tinha sido esgotada— ou estava no meio de ser esgotada.

Ela só tinha uma última esperança.

Spider.

Somente Spider, ainda nas sombras da antiga gangue de Ewan, talvez pudesse conseguir algo. Ele era o melhor hacker que ela conhecia, um fantasma no sistema. Mas ela só podia alcançá-lo através de Ewan.

Sem hesitar, ela ligou novamente. “Onde você está? Você buscou as crianças?”

“Sim,” Ewan respondeu, a voz calma—calma demais, quase irritante para os nervos desgastados de Atena; porque como ele podia estar calmo quando Kendra já podia estar morta?

“Estamos a apenas três minutos.”

O alívio escapou dos lábios dela antes que pudesse impedi-lo, um suspiro desenrolando seu peito. Ela encerrou a chamada abruptamente, odiando como se tornara dependente dele.

Por que ela não entrou em contato com Antonio? O pensamento a atingiu abruptamente. Ele conhecia Lucas, conhecia Kendra. Ele esteve no caso do tribunal. Ele esteve presente quando seus destinos se entrelaçaram. Certamente ele teria conselhos, direção e consolo.

Ela pegou o telefone, o polegar pairando sobre o contato dele. Ela até começou a digitar uma mensagem. Mas parou.

Ela não podia. Ela não faria.

Ele já tinha coisas demais. Ele tinha reclamado apenas ontem de dias agitados na empresa. Sobrecarregá-lo com isso seria cruel.

Suspirando pesadamente, Atena largou o telefone no sofá e cruzou os braços, esperando. Sua equipe a observava, curiosidade nos olhos, mas ela os ignorou.

Ewan estaria aqui em breve. E com ele, esperava, respostas.

Quando Ewan finalmente chegou, Nate e Kate segurando suas mãos, Zane e Sandro o flanqueavam com expressões sombrias.

Ele devia já ter contado a eles. Ela pensou, recebendo seus filhos em seu abraço, plantando beijos em suas bochechas.

“Mamãe, o que está acontecendo?” eles perguntaram suavemente em coro, olhos arregalados procurando seu rosto.

Claro que eles sabiam. Eles sempre sabiam.

Seu pai tinha dito a eles que tudo estava bem, que era apenas um pequeno problema na empresa. Mas até eles reconheceram isso como uma mentira. A primeira mentira que ele já tinha contado a eles. E eles não consideravam isso como maldade. Eles entenderam—ele estava tentando protegê-los.

Mas do que eles estavam sendo protegidos?

Voltaram sua esperança para a mãe, mas o sorriso desgastado em seus lábios foi toda a resposta que receberam. Não receberiam a verdade.

“Nada, querido,” Atena disse gentilmente, dando tapinhas nas bochechas deles.

Ela se virou para um empregado. “Por favor, certifique-se de que eles estejam acomodados em seus quartos.”

Os gêmeos franziram a testa, ouvindo a ordem não falada: eles não seriam permitidos sair até que a reunião terminasse.

Quando o empregado se aproximou, sorrindo, os gêmeos trocaram um olhar e forçaram sorrisos próprios. Eles cumprimentaram seus bisavós, Aiden e Susan, antes de seguir o empregado.

Assim que entraram no quarto, e depois que a empregada fechou a porta atrás deles com a promessa de comida, Nathaniel silenciosamente a trancou, enquanto Kathleen imediatamente puxou o laptop deles.

Se seus pais não lhes contariam o que estava acontecendo, seus amigos certamente contariam.

Enquanto isso, de volta à sala de estar, os adultos sentaram-se em linhas tensas. Cada rosto estava duro, cada voz cortante quando falava. Eles trocavam ideias, mapeavam possibilidades, mas tudo era sombra—nenhuma resposta clara, nenhum caminho claro.

Finalmente, Ewan se inclinou para frente, telefone na mão. Ele esteve no telefone por menos de um minuto.

“Spider diz que sabe. Ele sabe onde eles estão.”

As palavras caíram como uma pedra, silenciando qualquer fala que estivesse se formando na boca dos outros.

“Felizmente, estão vivos. Lucas está quase sem respirar, mas Spider acredita que ele ficará bem.”

Atena exalou alto, alívio tomando conta dela. Ela pressionou a mão na testa, deslizando-a pelo cabelo, um sorriso trêmulo surgindo em seus lábios.

Uma vitória notada—pequena, frágil, mas sua, no entanto. Ela poderia se agarrar a isso, usar para se equilibrar, para planejar a extração.

“Acho que ele foi espancado quando descobriram que seu relógio tinha um rastreador,” Aiden supôs, braços cruzados, suas feições duras suavizando ligeiramente.

“Mas ele estava ciente disso… do rastreador, quero dizer?” Sandro perguntou, voltando seu olhar afiado para Atena.

Ela balançou a cabeça. “Ele teria escondido se soubesse.”

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