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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 377

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Capítulo 377: Chapter 3: Mais Preocupações III

Atena acordou com uma dor de cabeça terrível.

Um gemido escapou de seus lábios enquanto se virava sob o peso dela, arrastando-se para fora dos lençóis. Sua palma estava pressionada contra sua testa, como se ela pudesse de alguma forma interromper a batida constante e impiedosa ali.

Ela se recostou na cabeceira com um suspiro cansado, grata pelas cortinas pesadas que mantinham a luz do sol de invadir o quarto e piorar seu humor.

Seu olhar se desviou para o relógio de parede. Os números nadaram por um momento antes de se estabilizarem, e ela suspirou suavemente quando os decifrou—onze da manhã.

Ela balançou a cabeça em descrença, fazendo uma anotação mental para nunca mais comer biscoitos açucarados de estranhos novamente.

Quem tinha feito isso a ela ainda?

Seus pensamentos passaram pelas faces das saudações na varanda de ontem. Foi Geraldine? Ou a velha mulher com as roupas brilhantes? O jovem casal excessivamente agradecido? Ou aquela garota que já era casada aos dezenove anos?

Ela deu uma pequena risada, sem humor. Qual era o sentido de especular?

Com um suspiro inquieto, ela lançou suas pernas para o lado da cama. Foi quando percebeu o pequeno arranjo na mesinha de cabeceira: um copo de água, dois comprimidos cuidadosamente colocados sobre um livro, e uma garrafa com rótulo que ela teve que apertar os olhos para ler—remédio para ressaca.

Ao lado estava uma tigela de aço inoxidável, sua tampa aprisionando o aroma picante já se dispersando nas bordas. Ela não precisava abri-la para saber que era a sopa de Florence, o tipo que poderia afastar metade das doenças com seu calor.

O peito de Atena apertou com o gesto, o cuidado silencioso disso. Lembrou-lhe—dolorosamente—de sua primeira mãe, há muito tempo. Ela afastou o pensamento antes que pudesse criar raízes e se levantou.

Seu equilíbrio vacilou a princípio, suas pernas incertas sob ela, mas se estabilizou após algumas respirações.

O enjoo, no entanto, escolheu então aparecer—atrasado, mas determinado.

“O que te levou tanto tempo?” ela murmurou internamente, acelerando o passo em direção ao banheiro.

Cada passo sacudia seu crânio, a dor de cabeça como carpinteiros martelando de todas as direções. Ela apertou os lábios para conter os suspiros, recusando-se a dar-lhes satisfação.

Quando acabou, ela enxaguou a boca, ficou debaixo de um fluxo breve de água fria, então vestiu um robe leve. Aceitou—relutantemente—que não iria trabalhar hoje. Os carpinteiros e teias de aranha em sua cabeça estavam longe de desaparecer.

De volta à cama, ela engoliu os comprimidos primeiro, depois pegou seu telefone ao lado do copo. Duas mensagens de Ewan piscavam para ela. Um pequeno aperto de nervos pressionou suas costelas.

A primeira, enviada à meia-noite, era simplesmente uma confirmação do seu texto de ontem.

Ela franziu levemente. O que o tinha feito demorar tanto? Jantar com Victoria? O pensamento a divertiu, embora apenas brevemente.

A segunda mensagem era diferente—uma instrução para tomar os comprimidos e o remédio para ressaca. Seu rosto franziu ainda mais. Ewan tinha estado em seu quarto?

Seu fôlego veio mais devagar, mais agudo. Ela tentou se imaginar na última noite, mas tudo o que conseguiu lembrar foram fragmentos—fala arrastada, um grito, e…

Atena chutou o ar com uma das pernas, em frustração.

As crianças devem tê-lo trazido. Claro. Ewan realmente as conquistou. E se ele algum dia…

Seus olhos se fecharam enquanto o pânico inundava seu peito.

Se Ewan ao menos prejudicasse a confiança delas ou as machucasse de alguma forma—Ela apertou os dentes, deixando a ameaça silenciosa queimá-la até o pânico recuar.

Ela abriu a garrafa e engoliu a medida necessária, seu rosto se contorcendo enquanto o gosto amargo se espalhava por sua língua, descendo pela garganta, até mesmo subindo pelo nariz. Esperando que a sopa de Florence pudesse lavá-lo, ela desatou a tigela, o vapor subindo em uma espiral perfumada. Uma colherada, e ela quase suspirou aliviada.

Várias colheradas se seguiram, cada uma uma pequena vitória contra o sabor persistente do remédio. Ewan merecia metade de sua gratidão e metade de sua irritação por isso.

Quando a tigela estava quase vazia, ela percebeu que já se sentia mais nítida, mais forte—a dor de cabeça mais suave. Ela olhou para o rótulo novamente, guardando a marca na memória. O amargo era bom se ao menos fazia um bom trabalho.

Primeira tarefa do dia—clareza—cumprida. Ela recolheu a tigela e o copo, indo em direção à cozinha. Florence estava lá, de pé sobre uma panela, conversando com um dos empregados.

“Bom dia, Vovó,” Atena cumprimentou, beijando a bochecha da mulher mais velha.

Florence sorriu, corou—ainda pouco acostumada a esse afeto, à presença amorosa de um neto—seus olhos suavizando.

“De nada, minha querida,” ela disse em resposta ao agradecimento pela sopa. “Você tomou o remédio também? Ewan correu para buscá-lo quando ouviu o que aconteceu—depois de rir seus olhos primeiro.”

Uma risada passou por suas palavras antes que ela voltasse sua atenção à panela.

Atena colocou os pratos na pia com um sorriso fraco e um resmungo brincalhão. “Sim, eu fiz. Susan está acordada?”

Florence balançou a cabeça. “A última vez que verifiquei, ela não estava. Seja lá o que tinha nesses cookies que vocês duas comeram—deve ser a droga do século. Eles deveriam ter considerado que você é nova aqui. Não entendo esses novos vizinhos seus. Ewan nos deu mais detalhes sobre cada um deles.”

Claro que ele deu. O homem nunca deixava uma pedra sem virar.

“Onde ele está?” Atena perguntou, pegando uma maçã da cesta de frutas.

Florence franziu ligeiramente a testa, como se medindo sua resposta. “No trabalho, eu acredito. Depois de conseguir o remédio para você e Susan, ele deixou as crianças na escola. Sim… ele deve estar no trabalho.”

A repetição era puro hábito, o tipo nascido da preocupação.

Se Alfonso não tivesse interferido, os Thornes teriam adotado Ewan sem hesitação, muito bem.

No canto mais sombrio e distorcido de sua mente, Atena estava feliz que isso não tivesse acontecido—como ela poderia explicar aos seus filhos que o pai deles era seu meio-irmão?

“Atena…”

Ela olhou para cima e encontrou a avó a observando. Em algum lugar dentro da sua neblina, ela havia perdido parte da conversa.

“Desculpe,” ela murmurou. “A cabeça ainda está um pouco congestionada.”

Florence assentiu. “Contanto que você não esteja pensando que Ewan tem algo com Victoria, além do trabalho.”

Boa jogada, Vovó, Atena pensou secamente.

Mas a semente havia sido plantada, e quer ela quisesse ou não, começou a tomar forma em sua mente.

Atena acordou com uma dor de cabeça lancinante.

Um gemido escapou de seus lábios enquanto ela se mexia sob o peso dela, se arrastando debaixo dos lençóis. Sua palma pressionada contra a testa, como se de alguma forma pudesse parar a batida firme e implacável ali.

Ela se recostou na cabeceira com um suspiro cansado, grata pelas cortinas pesadas que impediam a luz do sol de inundar o quarto e piorar seu humor.

Seu olhar derivou para o relógio na parede. Os números nadaram por um momento antes de se fixarem, e ela ofegou suavemente quando os decifrou—onze da manhã.

Ela balançou a cabeça em descrença, anotando mentalmente para nunca mais comer cookies açucarados de estranhos.

Quem tinha feito isso com ela ainda?

Seus pensamentos passaram pelos rostos das saudações na varanda de ontem. Seria Geraldine? Ou a velha com as roupas brilhantes? O casal jovem excessivamente grato? Ou aquela garota que já estava casada aos dezenove anos?

Ela deu uma pequena risada sem humor. Qual era o objetivo de especular?

Com um suspiro inquieto, ela balançou as pernas para fora da cama. Foi quando notou a pequena arrumação na sua mesa de cabeceira: um copo de água, dois comprimidos colocados cuidadosamente sobre um livro, e uma garrafa com um rótulo que ela teve que apertar os olhos para ler—remédio para ressaca.

Ao lado havia uma tigela de aço inoxidável, sua tampa prendendo o leve aroma picante já se espalhando pelas bordas. Ela não precisava abri-la para saber que era a sopa de Florence, do tipo que poderia afastar metade de uma doença com seu calor.

O peito de Atena apertou com o gesto, o cuidado silencioso disso. Isso a lembrou—dolorosamente—de sua primeira mãe, há muito falecida. Ela afastou o pensamento antes que ele pudesse se enraizar e se levantou.

Seu equilíbrio vacilou no início, suas pernas incertas debaixo dela, mas se estabilizou após algumas respirações.

A náusea, no entanto, escolheu então chegar—tarde, mas determinada.

“O que te demorou tanto?” ela murmurou internamente, acelerando o passo em direção ao banheiro.

Cada passo sacudia seu crânio, a dor de cabeça como carpinteiros martelando de todas as direções. Ela mordeu os lábios, recusando-se a dar-lhes satisfação.

Quando acabou, ela enxaguou a boca, ficou sob um breve fluxo de água fria e depois vestiu um roupão leve. Aceitou—relutantemente—que não iria trabalhar hoje. Os carpinteiros e teias de aranha em sua cabeça estavam longe de sumir.

De volta à cama, tomou os comprimidos primeiro, depois pegou seu celular ao lado do copo. Duas mensagens de Ewan piscavam para ela. Um leve nervosismo pressionava suas costelas.

A primeira, enviada à meia-noite, era simplesmente um reconhecimento do seu texto de ontem.

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