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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 374

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Capítulo 374: Sugar High II

Atena acordou com uma dor de cabeça lancinante.

Um gemido escapou de seus lábios enquanto ela rolava sob seu peso, arrastando-se para fora debaixo dos lençóis. Sua palma pressionada contra a testa, como se pudesse de alguma forma parar a batida constante e implacável ali.

Ela se recostou contra a cabeceira com um suspiro cansado, grata pelas cortinas pesadas que impediam a luz do sol de se espalhar pelo quarto e piorar seu humor.

Seu olhar derivou para o relógio na parede. Os números nadaram por um momento antes de se firmarem, e ela ofegou suavemente quando conseguiu decifrá-los—onze da manhã.

Ela balançou a cabeça em descrença, fazendo uma nota mental para nunca mais comer biscoitos açucarados de estranhos.

Quem ainda teria feito isso com ela?

Seus pensamentos passaram pelas faces das saudações na varanda de ontem. Era Geraldine? Ou a velha senhora com as roupas brilhantes? O jovem casal excessivamente grato? Ou aquela garota que já estava casada aos dezenove?

Ela deu um pequeno sopro sem humor. Qual era o ponto de especular?

Com um suspiro agitado, ela balançou as pernas para fora da cama. Foi então que notou o pequeno arranjo em sua mesa de cabeceira: um copo de água, dois comprimidos colocados cuidadosamente sobre um livro, e uma garrafa com um rótulo que ela teve que apertar os olhos para ler—remédio para ressaca.

Ao lado dele estava uma tigela de aço inoxidável, com a tampa prendendo o aroma apimentado já se espalhando nas bordas. Ela não precisava abrir para saber que era a sopa de Florence, do tipo que poderia afastar metade de uma doença com seu calor.

O peito de Atena apertou com o gesto, o cuidado silencioso dele. Lembrou-lhe—dolorosamente—de sua primeira mãe, há muito tempo. Ela afastou o pensamento antes que pudesse se enraizar e ergueu-se.

Seu equilíbrio vacilou no início, suas pernas incertas sob ela, mas estabilizou-se após algumas respirações.

A náusea, no entanto, escolheu chegar naquele momento—tardia mas determinada.

“Por que demorou tanto?” ela murmurou internamente, acelerando o passo em direção ao banheiro.

Cada passo sacudia seu crânio, a batida em sua cabeça como carpinteiros martelando de todas as direções. Ela mordeu os lábios, recusando-se a dar-lhes a satisfação.

Quando acabou, ela enxaguou a boca, ficou sob uma breve corrente de água fria, então vestiu um roupão leve. Aceitou—relutantemente—que não iria trabalhar hoje. Os carpinteiros e teias de aranha em sua cabeça estavam longe de desaparecer.

De volta à cama, tomou os comprimidos primeiro, depois alcançou seu telefone ao lado do copo. Duas mensagens de Ewan piscavam para ela. Um pequeno nó de nervos pressionou suas costelas.

A primeira, enviada à meia-noite, era simplesmente um reconhecimento de seu texto de ontem.

Ela franziu ligeiramente o cenho. O que o tinha prendido tanto? Jantar com Victoria? O pensamento a divertiu, embora apenas brevemente.

A segunda mensagem era diferente—uma instrução para tomar os comprimidos e o remédio para ressaca. Seu cenho se aprofundou. Ewan tinha estado em seu quarto?

Sua respiração veio mais devagar, mais afiada. Ela tentou se visualizar na noite passada, mas tudo que conseguia lembrar eram fragmentos—fala arrastada, um grito, e…

Atena chutou um pé no ar em frustração.

As crianças devem tê-lo trazido. É claro. Ewan realmente as conquistou. E se ele alguma vez…

Seus olhos se fecharam enquanto o pânico se acumulava em seu peito.

Se Ewan ao menos arranhasse a confiança deles ou os machucasse de alguma forma— Ela cerrava os dentes, deixando a ameaça silenciosa queimar até que o pânico recuasse.

Ela abriu o frasco e engoliu a dose necessária, seu rosto se contorcendo enquanto o gosto amargo se espalhava por sua língua, descia pela garganta, até mesmo subia para o nariz. Esperando que a sopa de Florence pudesse lavar aquilo, ela destampou a tigela, o vapor subindo em uma espiral perfumada. Uma colherada, e ela quase suspirou de alívio.

Várias outras seguiram, cada uma uma pequena vitória contra o gosto persistente do remédio. Ewan merecia metade de sua gratidão e metade de sua irritação por isso.

Quando a tigela estava quase vazia, ela percebeu que já se sentia mais afiada, mais forte—a dor de cabeça mais fraca. Ela olhou novamente para o rótulo, memorizando a marca. Amargo era bom, se ao menos fizesse um bom trabalho.

Primeira tarefa do dia—clareza—concluída. Ela juntou a tigela e o copo, caminhando para a cozinha. Florence estava lá, em pé sobre uma panela, conversando com um dos empregados.

“Bom dia, Vovó,” Atena cumprimentou, beijando a bochecha da mulher mais velha.

Florence sorriu, corando—ainda não acostumada com esse carinho, com a presença amorosa de um neto—seus olhos suavizando.

“De nada, meu bem,” ela respondeu ao agradecimento pela sopa. “Você tomou o remédio também? Ewan saiu correndo para pegar quando ouviu o que aconteceu — depois de rir como um louco primeiro.”

Uma risada suave atravessou suas palavras antes que ela voltasse sua atenção para a panela.

Atena colocou os pratos na pia com um sorriso franzido e um resmungo divertido. “Sim, eu tomei. Susan acordou?”

Florence balançou a cabeça. “Da última vez que verifiquei, não tinha. Seja lá o que estava naqueles biscoitos que vocês duas comeram—deve ser a droga do século. Deveriam ter considerado que você é nova por aqui. Eu não entendo esses novos vizinhos seus. Ewan nos contou mais detalhes sobre cada um deles.”

Claro que ele tinha. O homem nunca deixava uma pedra sobre pedra.

“Onde ele está?” Atena perguntou, pegando uma maçã da cesta de frutas.

Florence franziu ligeiramente a testa, como se pesasse sua resposta. “No trabalho, eu creio. Depois de trazer o remédio para você e Susan, ele deixou as crianças na escola. Sim… ele deve estar no trabalho.”

A repetição era puro hábito, o tipo nascido da preocupação.

Se Alfonso não tivesse interferido, os Thornes teriam adotado Ewan sem hesitação, muito bem.

No canto mais escuro e distorcido de sua mente, Atena estava feliz que isso não tenha acontecido—como ela poderia explicar para seus filhos que o pai deles era seu meio-irmão?

“Atena…”

Ela olhou para cima e encontrou sua avó observando-a. Em algum lugar de sua neblina, ela havia perdido parte da conversa.

“Desculpe,” ela murmurou. “A cabeça ainda está um pouco confusa.”

Florence assentiu. “Contanto que você não esteja pensando que Ewan tem algo com Victoria, além do trabalho.”

Bela jogada, Vovó, Atena pensou secamente.

Mas a semente tinha sido plantada, e quer ela quisesse ou não, começou a tomar forma em sua mente.

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