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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 337

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Capítulo 337: A Verdade de Fiona IV

“Ele nunca me amou. Ewan, quero dizer. Ele nunca me amou, apesar de todas as minhas travessuras. Tudo o que ele fez, todos os seus serviços, todo o seu cuidado, foi tudo por dever… Se eu não fosse uma salvadora, não teria sido o objeto de sua atenção… Eu estava cega demais pela luxúria e raiva para ver isso.” Fiona murmurou, depois da resposta tensa de Ewan; depois que o silêncio dominara o palco por cerca de dois minutos.

“E durante o tempo da minha busca infrutífera, eu nem era fiel. Eu estava sempre com Morgan, visitava-o… Morgan me tratava como eu queria ser tratada… tudo aquilo… e eu nem estava ciente de que estava me destruindo.” Ela acrescentou, como se falasse consigo mesma, mas sua voz, por mais suave que fosse, ainda podia ser ouvida por todos na sala.

Uma pausa.

“Estou pronta para aceitar qualquer punição.” Ela declarou em um tom mais firme, finalmente levantando o olhar, olhando para o Velho Sr. Thorne. “Posso aceitar qualquer coisa, senhor. Apenas me deixe não permanecer aqui… por favor…”

“Você certamente vai permanecer aqui!” Ewan apontou com severidade. “Sua mãe se juntará a você também!”

Fiona fechou os olhos com dor. Por mais que desprezasse sua mãe, por mais que desconsiderasse a mulher que sempre a apoiara, ela não queria que passasse por tortura nas mãos de Connor. Isso mataria a mulher mais velha.

Ela quase implorou a Atena, mas lembrou-se de que sua rival era tão fria quanto Ewan quando ele decidia ser. E ao ver que essas verdades não a colocavam em uma boa luz, Fiona duvidou que Atena a ajudaria.

Mas talvez o Velho Sr. Thorne mostrasse misericórdia… já que ele havia encontrado sua neta há muito perdida. E ele não prometeu deixá-la ficar nas celas negras por sua confissão?

Enquanto isso, o olhar do Velho Sr. Thorne desviou para Atena, cuja posição havia permanecido inalterada—seu olhar lateral ainda fixado em Fiona, uma expressão de surpresa ainda turvando seu rosto.

Sua neta. Cecilia Thorne. Filha da sua Emily.

Ele apertou as mãos com mais força, uma medida de controle para impedir que suas lágrimas jorrassem. Pela maneira como sua esposa apertava o tecido, ele sabia que ela também estava se segurando, que estava tentando não mostrar muita emoção em público.

Mas isso importava?

Seus olhos passaram pelas feições de Atena pela enésima vez, e ele se perguntou como não sabia que ela era seu sangue. Até mesmo Florence a chamara de Emily na primeira vez que se encontraram.

Ele apertou as mãos ainda mais. Talvez se ele tivesse investigado mais a fundo, poderia ter encontrado as respostas mais cedo.

Um suspiro.

Atena era sua neta, e os gêmeos eram seus bisnetos.

Um sorriso surgiu em seus lábios antes que ele pudesse impedi-lo, seguido por uma única lágrima rolando por sua bochecha. Quando ele a sentiu, fungou e se afastou. Olhar para Atena tornava ainda mais difícil manter o controle.

“Você tem o número da sua mãe?” Ele perguntou a Fiona, seu olhar fixo nela.

Fiona, pensando que a pergunta do Velho Sr. Thorne sobre o número de telefone de sua mãe significava morte para sua velha mãe, imediatamente balançou a cabeça, deitando-se no chão—ignorando a dor que ressoava por todo o seu corpo como resultado; que a fez ranger os dentes.

“Por favor… Me desculpe. Não deixe minha mãe…” Ela implorou.

“Apenas me dê o número.” O Velho Sr. Thorne insistiu, não dando a Fiona nenhuma explicação; ela não valia a pena.

Hesitante, Fiona chamou o número.

“Não está conectando.” O Velho Sr. Thorne disse, franzindo a testa para ela. “Você tem certeza de que me deu o número certo? Porque se não deu…” Ele deixou a frase no ar, com um aviso evidente em seu tom.

“Ela lhe deu o número certo.” A interrupção de Atena, suave e firme, fez com que todos se voltassem para ela.

Ela suspirou e se sentou. “Margarida mudou seu número quando saiu do país. Ela me deu seu novo número, para o caso de certas situações surgirem… Acho que é isso que ela tinha em mente.”

Enquanto falava, ela pegou seu telefone e chamou o número de Margarida na próxima respiração. O Velho Sr. Thorne foi rápido o bastante para anotar os números.

“Alô, Margarida Adams…” Ele começou, colocando a chamada no viva-voz.

Fiona voltou à sua posição sentada, os ouvidos atentos para ouvir a voz de sua mãe.

“Apenas Margarida. Eu não uso mais esse sobrenome.” Margarida disse em voz baixa.

“E por que é isso?”

Uma pausa, então a voz do outro lado respondeu, “Com quem estou falando?”

“Eduardo Thorne. Você se lembra de mim?”

Outra pausa significativa. Sons de barulho—talvez papéis ou objetos—ecoaram pelo telefone.

Talvez os brinquedos de Kendra. Atena pensou. Como estava a pequena?

“Sim, me lembro de você, Sr. Thorne. A que devo esta ligação?”

“Quero te fazer algumas perguntas. Mas primeiro, por que você não usa mais o nome Adams?”

“Alfonso e eu estamos divorciados. Finalizado há uma semana.” Margarida respondeu sem hesitação desta vez.

Os olhos do velho Sr. Thorne se voltaram para Fiona por um instante — a mulher que havia abaixado a cabeça em resignação. Ele não sentia pena dela.

“Entendo. Bem, Margarida, estou com Fiona agora na clínica psiquiátrica. Temos conversado há um tempo, e ela mencionou que Atena foi realmente quem salvou Ewan de se afogar todos aqueles anos atrás. É verdade?”

Uma pausa pesada que durou o que pareceu um minuto inteiro.

“Margarida…” chamou o velho Sr. Thorne impaciente.

“Sim, é verdade,” Margarida finalmente respondeu. “Eu trabalhei com o pai dela para encobrir essa verdade. Queríamos muito que Fiona e Ewan se casassem, assim poderíamos conseguir uma posição na empresa de Giacometti.”

Ewan rangeu os dentes. Sandro e Zane não estavam fora da tempestade furiosa.

“Entendo… Você se lembra da minha filha, Emily Thorne?”

“Sim. Ela era uma amiga próxima da mãe de Ewan. Uma amiga para mim também. Uma mulher boa,” respondeu Margarida, com um traço de tristeza na voz.

“Então, você sabe que Atena é filha dela? Que Atena é uma Thorne? Porque certamente você deve ter visto a pulseira.”

Mas não houve resposta. Não por um minuto inteiro.

“Margarida, é melhor você falar, senão as consequências serão terríveis!” gritou o velho Sr. Thorne, com a mão livre cerrada em raiva pelos anos perdidos — pelas memórias roubadas.

“Eu vi a pulseira,” Margarida finalmente disse, com a voz trêmula. “Fiquei chocada quando Fiona mencionou que pertencia à garota. Mas eu não sabia que Emily tinha uma filha. Eu disse a Fiona para manter a pulseira escondida por causa das suspeitas. Se a garota fosse uma Thorne, não queríamos arriscar a ira da família.”

“Bem, agora você terá isso por completo!” O velho Sr. Thorne finalmente perdeu a paciência. “Faça as malas, mulher! Você vai encontrar sua filha nas celas negras!”

E com isso, ele terminou a ligação sem dar a Margarida a chance de responder.

Lá, Margarida desabou no chão, suas nádegas batendo com força em choque — não importando que Kendra estava bem na frente dela.

“Não, por favor!” Fiona implorou, lágrimas escorrendo pelo rosto.

“Não se preocupe. Acho que é adequado que toda sua família passe algum tempo lá. Se ela estivesse arrependida, teria contado a verdade completa durante o julgamento!” insistiu o velho Sr. Thorne, zombando das tentativas de Fiona de implorar.

Em vez disso, ele observou enquanto sua esposa se levantava e caminhava, lentamente, em direção a Atena como se temesse que esta última não aceitasse ou reconhecesse sua posição.

“Minha filha…” Florence chamou, parando diante de Atena, tocando hesitante a bochecha de Atena. Atena, que ainda tentava controlar as emoções que fluíam através dela.

Alívio por ter encontrado sua verdadeira família. Felicidade. Confusão. Sentimentos sem nome, especialmente quando se tratava do assunto Ewan.

Talvez porque ela estava agora em um relacionamento, com outra pessoa…

No entanto, agora ela poderia entender por que havia sido tão obcecada por ele, mesmo durante seu casamento frio — seu coração havia lembrado.

Mesmo que seu cérebro tivesse esquecido, seu coração havia lembrado quem Ewan era. Provavelmente por isso o destino sempre os trouxe juntos. Provavelmente por isso ele não conseguiu odiá-la completamente, apesar das maquinações de Zack.

Cecilia Thorne. Ela era Cecilia Thorne.

“Sinto muito.” A voz gentil de Florence puxou Atena de seus pensamentos.

“Sinto muito por não…”

Atena balançou a cabeça. “Você não estava ciente desde o início. Não precisa se culpar.” Ela sussurrou, consciente do velho Sr. Thorne — seu avô, certo? Uau. Não é à toa que ela se sentia em casa com ele — levantando-se, aproximando-se dela.

“Ainda assim, sinto muito por não ter sido uma mãe melhor para sua mãe… Se eu tivesse sido, ela poderia ter me contado sobre você. Confiado em mim em vez de seus amigos. E eu sinto muito por isso. Por favor, não nos culpe.”

Atena sorriu tristemente, retirando a mão de Florence de sua bochecha, então levantou-se.

Culpar eles? Ela não podia — mesmo que quisesse. Sem saber suas verdadeiras origens, eles a aceitaram em sua casa, ela, seus filhos, até seus amigos, sem uma reclamação. Que família melhor ela poderia ter?

Fiona tinha razão. Ela era a sortuda.

Atena sabia que os gêmeos ficariam felizes com essa notícia.

“Não culpo vocês, Vovó…” Ela disse suavemente, com um largo sorriso que puxou as cordas do coração de Florence.

“Na verdade, estou aliviada que sejam vocês dois…” Atena continuou, olhando para o velho Sr. Thorne, que agora estava ao lado de sua esposa.

“Estou feliz por ser sua neta. Estou feliz.”

E então ela os abraçou, finalmente deixando o dique se romper.

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