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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 322

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  3. Capítulo 322 - Capítulo 322: Punindo Morgan
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Capítulo 322: Punindo Morgan

Atena estava completamente divertida e satisfeita quando Fiona finalmente percebeu que o homem coberto pelo fedor e gotas de sangue, sentado no chão nu a poucos metros dela, era Morgan—seu principal namorado.

Atena observou com um sorriso satisfeito nos lábios enquanto Fiona recuava a cabeça, como se tivesse sido atingida, momentaneamente esquecendo a dor que latejava em suas pernas, e olhava boquiaberta para Morgan, depois para Ewan, e finalmente para ela.

Atena podia ver as expressões de descrença, choque e irritação passando pelo rosto de Fiona—tanto para Morgan quanto para Ewan—bem antes de a mulher soltar um palavrão.

“Você se deixou capturar! Idiota! Quem vai me tirar daqui então?!” Fiona rangeu os dentes, sua mão batendo gentilmente em sua perna fraturada, sibilando quando a dor aumentou um pouco.

“Alguém traga um médico para ela! Não vê que ela está sangrando?!” Morgan gritou, ignorando o desprezo de Fiona, ignorando o pedido de Atena, ignorando sua própria condição—a fraqueza de seu corpo que prenunciava uma possível infecção se seus ferimentos não fossem tratados agora.

Ele franziu a testa, seus lábios se contraindo de raiva, seu punho esquerdo se cerrando—pois o direito estava muito dolorido para dobrar—quando Atena riu alto em resposta, e os outros se juntaram à risada alta e despreocupada.

“Sinceramente, Morgan, você ainda não entendeu o recado?” Atena questionou, levantando uma sobrancelha incrédula. “Eu não te imaginava alguém tão cabeça-dura.”

Ela se voltou para Heron e Dax, cujas cabeças estavam abaixadas, perdidos em seus pensamentos, e estalou a língua. “Pelo menos esses dois entendem o que está prestes a acontecer. Eles entendem que o jogo acabou.”

Morgan riu secamente, irritando Atena. O que havia para rir?

“Você acha que o movimento acabaria com a minha morte? Você acha que meus patrocinadores se importam comigo? A doença Cinza vai continuar…”

O resto de suas palavras foi abafado por uma tosse ensanguentada que escapou de sua boca quando um dos homens de Ewan o chutou por trás.

“Claro, estou ciente de que o movimento não acabou. Mas apreendê-lo? Isso é um grande progresso. Agora, chega de conversa. Você vai conversar com Connor sobre uma maneira melhor de tratar Fiona, ou devo deixar que ele envolva mais homens na equação?”

Mas Morgan ficou em silêncio, apenas fazendo uma careta quando Fiona sibilou mais uma vez de dor.

Ewan acenou para Connor, e o homem irlandês usou o pé esquerdo para pisar na perna quebrada de Fiona.

O grito que explodiu da boca ensanguentada da mulher foi suficiente para derrubar o prédio. Nem mesmo as ameaças e tapas fortes de Connor em sua boca conseguiram conter tanta dor, tantos soluços, tantos gritos de agonia de partir o coração.

“Achei que você fosse um médico… como pode suportar isso?” Morgan finalmente falou, sua voz rouca, seus olhos turvos de lágrimas não derramadas; o homem queria chorar.

Atena achou isso hilário. “Então, porque sou médica, eu deveria deixar as pessoas se safarem de suas atrocidades? Parece que você esquece que eu trabalhei com a CIA, e ainda estou trabalhando com Nimbus… nesse caso, é meu direito entregar justiça…”

“E isso é justiça, justa Atena?” Morgan perguntou, para o divertimento de Ewan.

O último estava tentando chantagear Atena emocionalmente? Ewan conteve o impulso de assumir o questionamento. Se o fizesse, não haveria tempo para toda essa conversa prolixa e rodeios. Não, ele iria direto ao ponto!

Ele olhou para Atena, observando sua expressão—se ela cederia—para que ele pudesse intervir e lembrar-lhe por que Morgan precisava ser punido. Mas Morgan ainda não tinha terminado.

“Vendo que você não está afetada por Ewan, isso significaria que você o perdoou apesar das atrocidades que ele cometeu como Wolfsbane… por que então não pode me perdoar? Por que não pode perdoar Fiona? Os crimes dela estão à altura dos de Ewan?”

Atena manteve uma expressão vazia, contemplando a audácia de Morgan. Ele pensava que porque ela era mulher, ela poderia deixar passar sua raiva e mágoa?

Morgan, pensando que estava chegando a uma conclusão favorável com Atena, inalou profundamente, lambendo o lábio inferior.

“Podemos ir para a prisão se você quiser, mas…”

Atena então explodiu em risadas. Ela se curvou, segurando o estômago enquanto ria—uma mão no ombro de Ewan como se buscasse apoio—até que uma lágrima escorreu de seus olhos, confundindo Morgan.

“Prisão não é suficiente? Talvez prisão perpétua…” Ele tentou novamente, sua mente calculando o número de policiais em sua folha de pagamento.

“Você acha que sou uma piada, Morgan?” Atena perguntou com uma voz mortalmente calma, aproximando-se dele.

Morgan engoliu dolorosamente e balançou a cabeça. “Eu só estou tentando…”

“Me chantagear emocionalmente. Você tentou a carta do ‘médico’, e como não funcionou, agora está tentando a carta do ‘emocional’—manipulação, basicamente. Eu não ficaria surpresa, dado seu narcisismo…”

Ela se voltou para Connor. “Me traga algumas luvas.”

Então, ela voltou sua atenção para Morgan. “Você mencionou Ewan—bem, vocês dois são muito diferentes. Eu não devo nenhuma explicação a você. E ele não é o que está patrocinando a doença Cinza agora, estragando minha prática…”

Enquanto isso, Connor subiu alegremente para buscar as luvas na caixa do compartimento. Quando ele voltou, a equipe de Ewan tinha deixado o lado de Morgan e se reunido atrás de Ewan, suas expressões entediadas—como se estivessem assistindo a um espetáculo.

“Aqui, as luvas.”

“Obrigada,” Atena murmurou, deslizando as mãos nas luvas cuidadosamente. Ela lançou um olhar para Ewan, que piscou para ela – para seu desgosto – antes de olhar para Fiona. Os olhos desta última se arregalaram de terror.

“Por favor… Desculpe,” Fiona implorou, recuando.

Fiona não tinha certeza do que Atena queria fazer, mas a frieza no semblante – a aura gélida que envolvia sua antiga inimiga – era suficiente para instilar medo profundo em seu coração.

Ela mordeu os lábios para reprimir o grito que queria escapar quando a dor percorreu todo o seu ser, desencadeada pelo movimento de fuga. Ela soltou um suspiro de alívio, no entanto, quando Atena a ignorou e se aproximou de Morgan.

“Faca,” Atena chamou, sua voz tão fria quanto o inverno, alertando Ewan de que esta versão de Atena era uma que ele nunca tinha visto antes.

Ele observou com as sobrancelhas franzidas enquanto Connor se apressava para cumprir a tarefa, ansioso para agradar.

Ele observou, os olhos se arregalando levemente, enquanto Atena pegava a faca de tamanho médio, levantava as mãos amarradas de Morgan e afundava a ponta da lâmina na ferida aberta e fresca do dedo indicador ausente do homem.

Morgan rangeu os dentes a princípio, suor brotando em sua testa e caindo, mas quando Atena sorriu friamente – sem humor – e empurrou o metal para baixo, Morgan não teve escolha senão gritar.

E ainda assim, Atena continuou pressionando, seus olhos fixos no rosto dele – até que o pedaço de carne se dividiu em dois, até que a faca colidiu com o osso.

Quando um suspiro escapou dos lábios de Heron diante da visão ensanguentada, Atena, sem desviar os olhos de Morgan, enfincou a faca ensanguentada na coxa de Heron.

A velocidade, força e intensidade – somadas ao elemento surpresa – fizeram Heron gritar em seguida. Ela continuou cravando no mesmo ponto da coxa dele com precisão e exatidão insanas, sem nunca desviar o olhar de Morgan, que ainda soluçava de dor.

Morgan acreditava que havia acabado de encontrar Satanás em forma humana.

Aquela coxa estava destruída agora. Ewan pensou, seus lábios pressionados em uma linha fina enquanto perdia a conta de quantas vezes Atena havia esfaqueado Heron; este último até desmaiou. Ao lado do membro caído, Dax estava tendo um ataque de pânico.

E ainda assim, Atena não parava de esfaquear.

Fiona assistia ao espetáculo de boca aberta e olhos arregalados.

Louca. Ela pensou. Atena era louca.

“Atena! Jesus! Pare!!” A voz de Aiden cortou a névoa que havia envolvido todos na sala de estar.

Ao lado dele estava Susan, que ofegava; ambos haviam corrido do carro quando o motor quebrou a poucos metros de distância.

Mas Atena não parou – até que Aiden a agarrou por trás e a puxou para longe.

“Pare com isso. Hey. Pare com isso.” Ele a abraçou contra si, xingando seus dentes furiosamente diante da visão ensanguentada à sua frente, depois se virou para Ewan.

“Que diabos, cara! Você não pôde parar essa loucura?” Ele xingou, embora soubesse que uma vez que Atena decidia por algo, dificilmente alguém podia mudá-la.

“Nesse ritmo, não teremos ninguém para interrogar!” Ele acrescentou, notando que a vida de Morgan estava se esvaindo.

“Droga! Merda!” Ele xingou novamente, conseguindo tirar a faca da mão de Atena. “Por que você não esperou por mim?! Eu te disse várias vezes para deixar a tortura comigo. Não manche suas mãos – use-me… você prometeu…”

“Ele estava zombando de mim,” Atena murmurou, sua voz voltando a um tom suave. “E não culpe Ewan. Ele não poderia ter feito nada para me parar. E você esquece – sou médica; eles não morrerão por minha causa. Eu os ressuscitarei se o fizerem, e continuarei a tortura, se necessário.”

“Atena…” Aiden estava descontente da mesma forma. Ele não gostava de Atena mergulhando nessa parte de si, essa parte que a fazia parecer vilanesca.

“Você sabe o que realmente aconteceu com Scarlett?” Atena perguntou, lágrimas agora escorrendo de seus olhos – lágrimas que partiram o coração de Ewan, lágrimas que fizeram Susan se perguntar o que aquele cretino realmente fez à sua mãe.

“Não importa o que ele fez, eu mesma vou puni-lo. Não manche suas mãos, Atena. Eu não quero isso.” Aiden respondeu, embalando-a suavemente.

“Mas por que você pode manchar suas mãos, e eu não posso manchar as minhas?”

A resposta de Aiden foi dar um beijo paternal na testa de Atena. “Porque é meu trabalho proteger você.”

O coração de Ewan apertou ao ver a cena e ouvir as palavras. Isso deveria ser ele.

Por que ele não parou Atena? Permitir que ela sentisse o gosto da vingança valia a pena?

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