Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 31
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31: Joelhos Machucados 31: Joelhos Machucados O sorriso nos lábios de Atena oscilou no esquecimento quando ela entrou no escritório e viu quem a esperava na mesa de Ciara.
Fiona.
Ela estava prestes a chamar os seguranças quando viu as lágrimas nos olhos de Fiona.
Ela parou onde estava. A mãe havia morrido? Atena quase se sentiu culpada.
Mas então seus olhos vagaram até o cesto de flores no chão, para a variedade de itens em outro cesto ao lado de Fiona, e ela soltou uma risada.
Ela conhecia essa parte da peça. Fiona veio implorar.
Será que Ewan não a informara sobre a trégua?
“O que você está fazendo aqui, Fiona?”
Fiona, que estava de frente para o calendário em falsa miséria, que tinha fingido não notar a presença de Atena, virou-se para Atena e começou a soluçar.
Ciara saltou os olhos para Atena, confusa.
“Deixe-a entrar, Ciara. Nos traga duas xícaras de chocolate.”
Duas podem jogar esse jogo. Atena pensou enquanto caminhava para dentro do escritório, sem nem olhar para Fiona.
Fiona fungou e flexionou os punhos, desejando poder arrastar Atena pelos cabelos e dar-lhe a surra de sua vida.
Como ela ousava ignorar seu estado lamentável? O que estava inflando seus ombros? O título de ‘Doutora’?
Ela mordeu os lábios de raiva. Logo, Atena se arrependerá de tratá-la com desprezo.
Por enquanto, no entanto, ela deixaria sua inimiga desfilar.
Afinal, seu recente papel de submissão era temporário. Ela acreditava que teria a última risada.
Com esse pensamento entranhado em seus sentidos, ela se levantou delicadamente da cadeira e carregou os itens de presente que seu pai havia providenciado para seu papel.
Quando chegou ao escritório, Atena estava de pé ao lado da grande janela de vidro, com vista para a bela cidade.
“Sente-se, Fiona, e comece a falar. Sua mãe está morta?”
Fiona queria que sim, mas pela sanidade de seu pai.
“Não, mas ela está por um fio. Precisamos da sua ajuda.”
“Razão para os presentes?” Atena virou-se ao falar, cruzando os braços no peito.
Fiona assentiu debilmente.
Ela se levantou gentilmente, carregou os dois cestos decorados e os deixou aos pés de Atena.
Então, ela se ajoelhou diante de sua inimiga, beliscando-se discretamente com força para que a dor e as lágrimas viessem.
“Me desculpe, Atena, por favor, me perdoe por todos os meus erros.”
Fiona realmente parecia tão lamentável e arrependida que, se Atena não a conhecesse de nove anos atrás, teria caído na armadilha.
Justo então Ciara entrou no escritório com uma bandeja.
Ela deixou a bandeja na mesa rapidamente e saiu, incapaz de se impedir de lançar um olhar de troça para Fiona.
Fiona, ciente dessa demonstração, rangeu os dentes em desprazer.
Quando sua mãe finalmente estivesse bem, a primeira pessoa com quem ela lidaria seria a secretária.
“Uma xícara de chocolate, Fiona? Você ainda gosta de chocolate?”
Atena sorriu enquanto olhava para baixo, para Fiona.
Ela sabia que Fiona detestava bebidas de chocolate.
Fiona engoliu. Chocolate a deixava com o estômago revirado.
Porém, para o sucesso do plano, ela assentiu debilmente. “Sim, eu gosto. Quero um pouco. Tem leite?”
Atena balançou a cabeça. “O leite acabou.”
Fiona tentou se levantar e pegar a bebida de chocolate, mas Atena estalou os dedos, indicando que ela deveria permanecer ajoelhada.
“Não mandei você se levantar, Fiona. Se você quiser a bebida de chocolate, pegue-a enquanto estiver ajoelhada. Ou você não é forte para isso?” Atena zombou, lembrando-se das muitas vezes que a mãe de Fiona a havia deixado ajoelhada do lado de fora na chuva por questões desnecessárias.
A primeira vez que aconteceu, seu casamento tinha só um mês de duração.
A mulher a tinha mandado ajoelhar-se do lado de fora à noite, sobre o mármore duro, enquanto havia um temporal, só porque ela não havia limpado os sapatos da mulher.
E porque ela sabia que Fiona e sua família eram importantes para Ewan, ela havia suportado; ela havia feito de tudo para agradá-los, e mesmo assim não havia sido suficiente.
Eles a tinham torturado todas as vezes, até mesmo na presença de Ewan.
Atena fechou o punho e o escondeu nas dobras de seu vestido.
Enquanto isso, Fiona ficou pálida diante do pedido de Atena, pensando em como seus joelhos macios ficariam machucados.
No entanto, ela se lembrou do plano de seu pai.
O pensamento de Atena fora deste mundo finalmente, deu-lhe a força que precisava para ajoelhar-se e se mover em direção à mesa.
Conforme ela se movia, o ódio em seu coração crescia, tanto em relação a Atena quanto em relação à sua mãe que havia cedido à doença.
Se a bruxa não estivesse doente, ela não estaria nessa posição. Não. Ela teria ido direto para tramar a ruína de Atena com seu pai.
Ela suspirou ásperamente de alívio quando finalmente chegou à mesa.
Seus joelhos estavam doloridos e tremendo. Até mesmo machucados. Mas ela não ousava se levantar. Não até Atena concordar em tratar sua mãe.
Quando ela pegou a xícara e deu um gole, ela se forçou a engolir, sentindo o olhar de Atena sobre ela.
Ela tomou a bebida pela segunda vez, ansiosa para terminar logo com aquilo.
Quando terminou, ela se virou para Atena. “Posso me levantar agora?”
Atena balançou a cabeça. “Nunca pedi para você se ajoelhar em primeiro lugar… Mas já que você quis fazer isso, continuará ajoelhada até terminarmos a reunião. No entanto, se você pensar o contrário…”
“Não, tudo bem! Vou me ajoelhar…” Fiona gritou, divertindo Atena.
Pelo futuro. Fiona se consolava.
Imediatamente Atena se sentou e tomou sua xícara de chocolate, Fiona lançou-se em sua missão aqui.
“Me desculpe, Atena. Estes presentes são do meu pai e eu. Nós estamos arrependidos, por tudo.”
“Se ele está, por que ele não veio? Muito orgulhoso?”
Fiona balançou a cabeça freneticamente. “Ele precisa cuidar da minha mãe. Ela está acamada.”
“Muito pobre para contratar um cuidador?”
“Muito apaixonado, ao invés disso…” Fiona respondeu, com um sorriso tímido.
“Como você está apaixonada por Ewan?”
O sorriso desapareceu instantaneamente.
Fiona fechou os punhos novamente, lembrando-se do evento da noite passada.
Ewan tinha deixado um presente de desculpas nesta manhã, mas ela não estava satisfeita com ele.
E ela não ficará, até que Atena fique morta!
“Sim, exatamente assim.” Ela sorriu docemente, enquanto seu joelho pulsava de dor e seu estômago começava a roncar desconfortavelmente.
Quando uma ligação chegou, Atena abandonou a discussão e atendeu.
Fiona praguejou alto, com a implicação disso.
Atena ergueu uma sobrancelha, desafiando-a a falar besteira novamente.
Fiona se curvou humildemente. “Me desculpe.”
Atena sorriu e voltou à sua ligação, rindo por dentro.
Quanto tempo a máscara de Fiona durará enquanto ela está ajoelhada?