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  3. Capítulo 305 - Capítulo 305: Revelações III
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Capítulo 305: Revelações III

Enquanto Ewan se preparava em silêncio sobre como expor um aspecto escondido de seu passado, Atena aproveitou o tempo para olhar ao redor do restaurante local pela enésima vez.

Desta vez, contudo, ela realmente entendeu por que Ewan havia escolhido esse lugar para a revelação secreta. Era barulhento.

Conversas giravam ao redor deles como uma cacofonia vibrante, evidente nos gestos animados dos braços que pontuavam o ar. Até mesmo aqueles girando em certas áreas do restaurante, ostensivamente dançando, pareciam estar envolvidos em discussões animadas.

Com a música estrondosa acompanhando o burburinho, suas conversas com Ewan estavam envoltas em um véu de anonimato.

Nesta atmosfera movimentada, os clientes não tinham interesse neles—nem nos seus segredos, nem nos seus passados. Talvez em algum tipo de prazer passageiro, sim—se as mulheres ainda fixando os olhos em Ewan fossem algum indicativo—mas não em saber algo mais profundo.

Todos cuidavam dos seus negócios aqui; ninguém sequer os reconhecia. Isso teria sido diferente se eles tivessem parado em um dos restaurantes mais caros da cidade.

Poderia haver paparazzi espreitando para tirar fotos para os tablóides. Havia também uma alta chance de serem monitorados por alguém interessado em lhes fazer mal.

Terceiro, o espaço que Ewan escolheu para esta conversa estava no canto mais distante do bar, onde as sombras dançavam intermitentemente, mantendo-os envoltos em privacidade. Era, em outras palavras, o lugar perfeito para uma conversa repleta de segredos.

Seus pensamentos foram interrompidos quando seu telefone tocou com uma mensagem.

Assumindo que era Aiden com mais informações, ela rapidamente abriu a mensagem, um sorriso tocando seus lábios quando viu que era de Nathaniel.

‘Sabemos que você está lidando com os caras maus, Mamãe! Leve o tempo que precisar! Sei que vamos nos divertir muito quando tudo isso acabar! Então, se apresse!’

Seu coração se aqueceu com as palavras, e ela riu suavemente, enviando de volta um emoji rindo, seguido por um coração e um abraço. Ela devia ter feito algo bom em sua vida passada para merecer filhos compreensivos, filhos brilhantes.

“Você parece feliz por causa de uma mensagem? Antonio?” A voz de Ewan gotejava com uma ponta de desdém ao mencionar o nome de Antonio, embora ele conseguisse conter isso.

Atena balançou a cabeça sem muita preocupação, embora ela se perguntasse por que Antonio não havia respondido desde que ela lhe enviara uma mensagem—já fazia mais de uma hora!

“É do Nathaniel. Ele acabou de me dar permissão para ficar fora até tarde.” Ela riu mais quando notou o vislumbre de confusão se espalhando pelo rosto de Ewan.

“Não se preocupe com isso. Apenas volte ao ponto principal. Você está pronto para falar agora?” Ela indagou, seu sorriso desaparecendo tão rapidamente quanto havia surgido, não querendo se desviar por questões triviais.

Ewan assentiu, soltando um suspiro profundo e pesado. “É uma longa história.”

“E é por isso que estou feliz que as crianças entendam. Eu tenho tempo suficiente, Ewan. Então, fale.”

Ewan mordeu o lábio inferior enquanto examinava a expressão de Atena cuidadosamente. Ela o interromperia quando ele terminasse? A frágil trégua deles seria destruída?

Uma pontada de desconforto cresceu em seu coração com o pensamento. Ele não poderia suportar isso, mas mentir para ela era igualmente impossível—não quando haviam chegado tão longe.

“Eu entrei na gangue para proteção,” Ele começou, pausando enquanto Atena levantava uma sobrancelha, ceticismo estampado em suas feições.

“Proteção é uma razão bastante abstrata. Você não pode me culpar. A maioria entra por ganhos monetários ou poder, ou seja lá o que for. Então, por que você precisava de proteção?”

“Por causa das ameaças à minha vida.” A voz de Ewan suavizou enquanto ele exalava pesadamente. “Começou com uma nota de morte no meu armário durante o ensino médio. Eu tinha apenas dezessete anos.”

Os olhos de Atena se arregalaram ligeiramente de surpresa. Ela não esperava por isso. Quem iria querer ele morto tão jovem?

“No começo, eu pensei que fosse uma brincadeira dos meus amigos, ou talvez de alguns calouros ou veteranos. Mas então, coisas mortas começaram a aparecer no meu armário: pássaros mortos, ratos, coelhos—às vezes até baratas, mutiladas da pior maneira possível. E então elas começaram a aparecer no meu quarto.”

Uma carranca mascarou o rosto de Atena. Ela teria chamado essa revelação de besteira, mas a agonia girando nos olhos de Ewan, apesar de seus esforços para permanecer calmo, deu-lhe uma pausa.

Ela o conhecia bem o suficiente para ver a tensão enrolando em sua forma. Permitindo-se simpatizar com ele, ela reconheceu o quão traumático deve ter sido receber tais presentes horríveis aos dezessete anos.

“Isso me deixou paranoico…” Ewan continuou após um momento de silêncio, reunindo seus pensamentos como peças frágeis de vidro.

“Eu continuava pensando que alguém estava me seguindo. Eu não conseguia me livrar da sensação de que alguém estava no meu quarto; parei de dormir no escuro. Então, no meu décimo oitavo aniversário, recebi um pacote—uma sentença de morte, detalhando o dia exato em que eu morreria. Foi quando eu soube que tinha que contar a Alfonso. Ele era meu guardião naquela época, como você sabe.”

Atena estava na beirada de seu assento, sua curiosidade aguçada. O que Alfonso fez?

“No início, ele ficou furioso—perguntando por que eu não tinha contado a ele antes. Ele pediu ajuda à polícia e contratou seguranças. Por um tempo, as visitas assustadoras pararam. Mas durante minha formatura, quando subi ao púlpito para receber meu certificado, fui atingido por um franco-atirador.”

A boca de Atena ficou ligeiramente aberta, seus olhos instintivamente examinando o rosto dele em busca de um buraco de bala.

“Foi um tiro de advertência. Ele rasgou minha bochecha. A formatura desceu ao caos. Alfonso, sem saber o que fazer, me mandou para a faculdade, pensando que talvez o assunto se acalmasse. Mas só piorou. Eu sofri acidentes—acidentes que eu sabia que tinham sido orquestrados. De alguma forma, porém, escapei ileso. Meus amigos até me chamavam de Ewan milagroso…”

A voz de Ewan vacilou enquanto ele continuava, “Tudo mudou no meu segundo ano. Fui a uma festa com Sandro e Zane; éramos amigos naquela época. Na volta, eles decidiram passar a noite na casa de um amigo, mas eu precisava deixar minha namorada no dormitório primeiro.”

Atena inspirou bruscamente antes de poder evitar. Namorada? Uma pontada de desconforto atravessou-a, mas ela afastou isso e continuou a ouvir, mesmo quando seu coração começou a bater irregularmente.

“No caminho, o semáforo do nosso lado ficou vermelho, então paramos, conversando—falando sobre os assuntos típicos da faculdade. Mas então a luz ficou verde. Eu estava tão envolvido na conversa que não percebi como tinha mudado rapidamente.” A voz de Ewan tremia, uma tristeza passageira cintilando em seus olhos.

Atena já podia discernir o resultado inevitável, e uma onda de empatia lavou sobre ela pelo jovem Ewan que tinha enfrentado uma experiência tão angustiante.

“Quando me movi, fui esmagado por uma carreta em movimento. Eu desmaiei. Quando acordei no hospital, minhas mãos estavam algemadas na cama, e recebi a notícia devastadora de que minha namorada estava morta, e eu fui preso por beber e dirigir, por assassinar alguém.”

As mãos de Ewan escorregaram da mesa e apertaram suas coxas firmemente enquanto ele lutava para conter sentimentos que ele há muito havia enterrado junto com suas dolorosas memórias.

“Depois de me recuperar no hospital, fui levado para as celas policiais. Eu teria sido transferido para a Prisioneiro de Ferro Altura se não fosse pela intervenção de Herbert, pai de Zane.”

“E Alfonso?” Atena interveio, a suspeita aumentando. Ela começou a pensar que o homem malígno tinha sido o responsável por todos os problemas que Ewan enfrentou.

“Ele tentou me resgatar da situação, mas a garota que supostamente assassinei era filha de um importante oficial do governo—um ministro, eu acho. Não sei como Herbert conseguiu, mas no fim, eu fui liberado em liberdade condicional. Foi assim que conheci Connor.”

“Connor Brafus?”

Ewan assentiu.

“Nos conhecemos durante nossos dias de serviço comunitário. Começamos a conversar, e foi assim que a gangue entrou na história. Eu não queria me juntar—eu tinha ouvido falar da gangue e suas operações. Mas então, no último dia do meu serviço comunitário, recebi um pacote com restos de animais mortos.”

Uma pausa carregada de dor.

“Eu estava cansado, Atena. Eu estava cheio. Eu estava com raiva. Eu queria saber quem estava por trás disso. Em algum momento, eu queria confrontar o Velho Sr. Thorne. Alfonso achava que ele estava por trás disso…”

Atena deu uma risada sarcástica. “E o que tem ele?”

Ewan balançou a cabeça, a frustração invadindo sua voz. “Ambos foram inocentados das acusações após muita pesquisa.”

É claro que Alfonso não se incomodaria em matar Ewan, especialmente sabendo que Fiona estava sendo interrogada naquela época por seu papel como o mestre fantoche. Atena considerou essa revelação sombria. Se não era Alfonso, então quem estava por trás do ataque implacável a Ewan?

“Você acha que são os assassinos dos seus pais?” Ela perguntou suavemente, ciente de que isso também era um tópico delicado para ele.

“Eu não sei,” Ewan respondeu timidamente, seus ombros caindo à medida que o cansaço o dominava como um pesado manto. “Nunca descobri a causa da morte deles, nem descobri quem estava por trás do meu ataque.”

“E o Spider? Ele não conseguiu localizar a pessoa ou grupo?”

Ewan balançou a cabeça lentamente. “Essa é a única missão que Spider já falhou—encontrar meus atacantes, as pessoas por trás das mortes dos meus pais. Ele ainda se culpa por isso.”

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