Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 225
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225: Obtendo Respostas 225: Obtendo Respostas Ewan olhou para o seu celular confuso enquanto discava o número de Zack pela décima vez, apenas para se deparar com o mesmo toque incessante que levava direto para a caixa postal. Onde aquele velho astuto mantinha o seu telefone?
Ewan suspirou e discou o número novamente. Quando a resposta se repetiu, ele rangeu os dentes de irritação e enfiou o celular no bolso. Se Zack o tinha bloqueado, então ele iria encontrá-lo em casa!
Com esse pensamento firmemente plantado em sua mente, ele vestiu seu paletó, que havia tirado mais cedo quando chegou no escritório para trabalhar, e marchou para fora de seu escritório.
Sandro, que ocupava o escritório ao lado, vendo a expressão determinada no rosto de Ewan, abandonou os projetos nos quais estava trabalhando em seu computador, levantou-se e pegou seu próprio paletó.
“Para onde?” Perguntou Sandro a Ewan, vestindo o paletó e desligando seu computador em seguida.
“Para a casa do Zack,” Ewan respondeu secamente, passando rapidamente pelo escritório e entrando no elevador.
Sandro não teve tempo de pausar e pensar; ele seguiu Ewan para dentro do elevador.
“Sabe, você não precisa me seguir para todo lugar, Sandro. Eu estou bem, e sempre carrego minha medicação comigo,” disse Ewan, com o olhar fixo nas portas do elevador enquanto elas se fechavam.
Sandro suspirou. “Sim, eu preciso. Já que você se recusou a andar com uma equipe de segurança, não me resta outra opção a não ser intervir. Quem dirá se a gangue tirou os olhos de você?”
Ewan não tinha resposta para isso. Ainda assim, ele achava melhor que os agentes de segurança permanecessem nas sombras, observando-o, do que o seguir em um monte de carros.
“Então, por que você quer ver Zack? Eu pensei que você mencionou que ia ligar para ele…”
“O número dele não está funcionando. Não sei se ele me bloqueou ou se é algum outro problema,” respondeu Ewan, cruzando os braços enquanto sua mente corria por tópicos variados, como o que ele compraria para seus filhos, já que os veria naquela noite.
Eles o aceitariam? Aceitariam seus presentes? Estavam ansiosos para vê-lo como ele estava ansioso para vê-los?
“Talvez ele tenha bloqueado seu número. Deixe-me tentar com o meu. Ligue para ele,” sugeriu Sandro, puxando Ewan de volta de seus pensamentos, ainda que temporariamente.
Sandro tentou o número de Zack cinco vezes antes de concluir que talvez o velho também o tinha bloqueado.
“Deve ser porque estamos grudados esses dias,” ele supôs, balançando a cabeça.
Ewan debochou. “Ligue para Zane. Não acho que Zack o odeie o suficiente para bloquear o número dele,”
Sandro deu de ombros. “Isso foi antes de ele vender a alma para Atena, sem saber. Agora que ele fez isso, não acho que ele vê necessidade de manter contato com os grandes nomes da sociedade.”
Mesmo assim, ele discou o contato de Zane. O outro atendeu ao segundo toque.
“Você quer que eu ligue para aquele homem tolo, e para quê?”
Conforme Sandro e Ewan se aproximavam do carro—mais precisamente o de Sandro, já que Ewan ainda estava morando com ele—no estacionamento da empresa, Ewan instruiu, “Apenas faça. Precisamos confirmar algo.”
Houve uma pausa na linha antes de a ligação cair. Sandro e Ewan entraram nos assentos da frente do carro e esperaram.
Dois minutos depois, Zane retornou a ligação.
“A linha dele não está funcionando. Acho que ele bloqueou a minha também. Aquele tolo… Há algum problema, porém? Por que vocês dois estão procurando por Zack? Ele fez algo errado?”
“Não exatamente. Lembra da conversa que tivemos ontem na casa do Connor? Pois é… Ewan está tentando entrar em contato com ele, mas sem sucesso. Então, vamos à casa dele agora.”
“Certo então. Me mantenha informado. Se tivesse que adivinhar, o tolo não aguentou a pressão e desligou o telefone.”
Sandro soltou uma risada baixa e encerrou a chamada, dando partida no carro.
“Veremos sobre isso quando chegarmos à casa dele,” ele murmurou antes de tirar o carro do estacionamento.
Alguns minutos depois, eles estacionaram em frente à grande casa de Zack, que poderia facilmente ser confundida com uma mansão.
Ewan e Sandro saíram do carro, examinando a área, que estava tão deserta quanto a própria casa. Embora Atena tivesse incluído esse bairro em seus planos de tratamento, parecia que os moradores haviam fugido para áreas melhores, onde a doença Cinzenta ainda não estava desenfreada.
Olhando para a entrada vazia, Ewan mordeu o arrependimento ao lembrar da noite em que tinha arrastado Atena de volta para cá—a noite em que viu nas redes sociais que ela tinha dormido com outro homem.
Ela havia alegado inocência durante aquela condução imprudente, mas ele não escutou, talvez porque ela não chorou—apenas declarou os fatos com uma expressão dura.
Mas, isso teria feito alguma diferença considerando o quão tolo ele tinha sido? Ele não achava que sim.
“Ewan, olha isso!”
Ewan se virou bruscamente na direção do grito de Sandro. Suas sobrancelhas se juntaram quando ele viu o que seu amigo estava apontando. Um cartaz de “Vende-se” estava ao lado da casa.
Zack estava vendendo? Por quê? Ele seguiu os outros e fugiu da cidade? O coração de Ewan queimava de frustração. Ele precisava de respostas sobre Atena!
Praguejando baixinho, ele empurrou o portão, contente por encontrar que não estava trancado, e caminhou até a porta da frente. Ele tentou empurrá-la, como tinha feito com o portão, mas estava trancada.
“Sandro, você ainda lembra como abrir uma fechadura?”
Sandro ergueu uma sobrancelha. “Abrir uma fechadura? Não acho que haja uma ferramenta por aqui…”
Ewan bufou, olhando em volta. Seus olhos se estreitaram quando ele avistou um homem parado no portão, olhando para eles confuso.
“Quem é você?” Ele chamou o homem, que aparentava ser bem-sucedido, dado o relógio dourado que usava.
“Sou o dono da casa, senhor Ewan. Está procurando por Zack?” O estranho perguntou, adentrando mais no terreno.
Pelo menos ele sabe quem eu sou, Ewan pensou, acenando com a cabeça. “Você tem alguma ideia de onde ele está?”
“Não exatamente,” respondeu o homem. “Mas ele mencionou que estava cansado de tudo e estava se mudando para um lugar onde poderia se aposentar e dormir… juntar-se aos seus antepassados, quero dizer…”
Ewan trocou um olhar rápido com Sandro. “Ele deixou alguma informação de contato? Tentamos ligar para o número dele, mas não está funcionando.”
O homem se aproximou, tirando seu celular do bolso. “Acho que este é o novo número dele…” Ele disse, estendendo o aparelho para Ewan.
“Muito obrigado…” Ewan disse aliviado, discando o contato em seu telefone.
“De nada, senhor Giacometti,” o homem respondeu, subindo o alpendre, observando enquanto Ewan e Sandro saíam rapidamente do terreno.
“Está chamando…” Ewan anunciou enquanto eles voltavam para o carro, sem conseguir esconder o alívio na voz.
Sandro inalou e se recostou no assento. Eles não iriam embora até saberem o que Zack estava tramando.
“Alô…” A voz rouca de Zack soou no telefone. A chamada estava no viva-voz.
Ewan pausou, processando. “Alô, Zack, não desligue essa ligação…”
Um notável silêncio se seguiu do outro lado da linha.
Ewan e Sandro trocaram olhares, e o silêncio se estendeu, tornando-se um constrangimento que durou mais do que alguns segundos.
“Zack, você está aí?” Ewan falou calmamente, mas com autoridade.
“Estou aqui, Ewan. O que você quer comigo? As coisas não foram feitas e concluídas? Ou você quer minhas ações na sua empresa? Eu poderia dar…”
“Não, Zack, não é por isso que estou ligando.” Ewan interrompeu, imaginando por que Zack soava tão… relaxado, gentil, como alguém que tinha desistido de uma luta acirrada.
“Então, por que você está ligando?” Zack perguntou após alguns momentos de silêncio.
“Estou ligando porque eu quero te ver. Preciso que você responda algumas perguntas sobre Atena.”
Silêncio novamente.
“Sobre Atena? O que você quer saber sobre ela? Ela não é minha filha, se é isso que você quer saber. Ela foi deixada no meu quintal anos atrás. Não sabemos de onde ela veio. Eu não consegui rastrear sua linhagem. Há mais alguma coisa que você quer saber?”
Ewan suspirou, processando a resposta apressada de Zack. Era como se o velho estivesse tentando desligar o telefone o mais rápido possível.
“Onde você está, Zack?”
Um notável silêncio seguiu-se novamente.
“Fora do país. Por favor, não venha atrás de mim; eu só quero paz. Peço desculpas por tudo o que fiz, por tentar manipular você e Atena para fazerem minha vontade. Sinto muito por isso. Por favor, deixe para lá.”
Ewan suspirou cansado. “Não estou ligando por isso. E além do mais, não sou eu quem deveria estar recebendo suas desculpas.” Uma pausa. “Você tentou entrar em contato com Atena para se desculpar?”
“Ela bloqueou meu número. Não consigo entrar em contato com ela. Há mais alguma coisa que você quer de mim? Meu horário de terapia está quase chegando…”
Sandro riu do lado de Ewan, que achou a afirmação igualmente hilária.
“Certo… O acidente da Atena—aquele que aconteceu quando ela era mais jovem e estava sob seus cuidados… como foi que isso aconteceu?”