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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 211

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  3. Capítulo 211 - 211 O Pedido de Desculpas de Ewan 211 O Pedido de Desculpas
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211: O Pedido de Desculpas de Ewan 211: O Pedido de Desculpas de Ewan Fiona lançou um olhar afiado e irritado para Ewan, com a frustração borbulhando logo abaixo da superfície.

Ela estava completamente irritada no momento, desejando nada mais do que escapar dos limites da sala de reuniões, mas Ewan simplesmente não se importava.

“Sente-se, Fiona,” ele disse calmamente, seu tom medido enquanto voltava sua atenção para os acionistas. “Acho que cobrimos todas as bases. Esta reunião está encerrada. Obrigado a todos por terem vindo.”

Ecos de “obrigado” preencheram o ar enquanto os acionistas se levantavam, recolhiam seus pertences e saíam graciosamente da sala de reuniões, suas vozes se misturando e desaparecendo ao longe.

“Ewan, posso falar com você por um minuto…” A voz do Velho Sr. Thorne cortou os remanescentes da reunião enquanto ele se aproximava do quase vazio recinto, parando diante de Ewan, que permanecia sentado em sua cadeira, aparentemente perdido em pensamentos, como se mentalmente peneirasse as atas da reunião.

Ao ouvir a voz do Velho Sr. Thorne, Ewan gesticulou para Sandro levar Fiona para fora e esperar por ele.

Ao mesmo tempo, Atena assentiu brevemente para o Velho Sr. Thorne e saiu da sala de reuniões ao lado da esposa dele, com Alfonso, estritamente contido por Aiden.

“Há algo errado, Sr. Thorne?” Ewan perguntou enquanto o Velho Sr. Thorne se acomodava na cadeira ao seu lado. O peso da presença do homem mais velho era palpável.

“Você também quer entregar suas ações para Atena?” Ewan continuou, percebendo que o Velho Sr. Thorne havia colocado uma grande pasta marrom na mesa, o som ressoando como um prelúdio de uma revelação inesperada.

O Velho Sr. Thorne, plenamente ciente da suavidade que havia se infiltrado na voz de Ewan, encontrou-se refletindo se o homem mais jovem havia recuperado completamente suas memórias; se ele se lembrava da atividade favorita deles naquela época — eles costumavam sair para pescar juntos com seu pai.

A nostalgia pairava no ar como uma fragrância doce, porém amarga.

“Sr. Thorne…” Ewan pressionou gentilmente quando o homem mais velho permaneceu em silêncio, seu olhar fixo em Ewan com uma expressão indecifrável que sugeriu contemplação, e não julgamento.

“Não, não isso,” o Velho Sr. Thorne finalmente respondeu, balançando a cabeça. Ele empurrou a pasta em direção a Ewan, que agora observava o homem mais velho com olhos cheios de suspeita e curiosidade.

“O que é isso?” Ewan perguntou, hesitando em tocar no envelope.

“Seus direitos na minha empresa,” o Velho Sr. Thorne afirmou de forma objetiva, mas a testa de Ewan se franziu em confusão.

Direitos na empresa dos Thorne? Como isso seria possível?

Lentamente, ele abriu o envelope e puxou os documentos, sentindo um calafrio percorrer sua espinha enquanto seu queixo caía em descrença pelo que estava diante dele.

Como ele poderia não estar ciente disso? Por que o homem mais velho estava revelando isso agora? O homem mais velho estava esperando que ele descartasse Alfonso e Fiona? Ou o Velho Sr. Thorne estava ciente das maquinações de Alfonso desde todos aqueles anos atrás?

Ewan folheou as páginas, cada virada acelerando seu batimento cardíaco em um ritmo irregular, porém não doloroso – um contraste marcante com seu estado anteriormente tumultuado. O que quer que a droga que Atena havia usado para tratá-lo tinha feito maravilhas, não apenas curando seu coração, mas também clareando sua mente.

A nuvem embaçada de confusão que antes encobria seus pensamentos havia se dissipado, e agora, ele podia ver tudo com uma clareza surpreendente.

Memórias ressurgiram — do homem sentado ao seu lado, das viagens de pesca que uma vez haviam sido preenchidas com alegria e calor. Olhando para o Velho Sr. Thorne agora, ele não podia negar a onda de saudade que o dominava — o riso inocente e a companhia que ele, sem saber, havia perdido. Como Alfonso poderia ter roubado tudo isso? E tudo isso por quê?

“Quando seus pais morreram, eu dei esses documentos para Alfonso guardar até seu aniversário de dezoito anos, depois que você o escolheu como seu pai adotivo, ou seja lá o que foi isso,” o Velho Sr. Thorne disse, sua voz tingida com a amargura dos eventos passados.

“Foi só durante o processo judicial que descobrimos que ele não os havia entregado a você. Eu pedi que Margeret os trouxesse para mim quando descobri. Isso pertence a você.”

Outro ato perverso de Alfonso. Ewan pensou, exalando suavemente quando notou a assinatura de seus pais na última página. O peso dos investimentos e da confiança que haviam depositado no Velho Sr. Thorne o atingiram fortemente, gerando uma onda de emoção quase avassaladora — vergonha, tristeza e emoções com as quais ele não conseguia lidar.

Ele suspirou novamente e fechou a pasta.

“Eu sinto muito…” Ele murmurou, deixando os documentos caírem de volta na mesa.

O Velho Sr. Thorne franziu a testa em confusão, não preparado para essa reação. “Do que você está se desculpando?”

Ewan inalou profundamente, lutando para articular o tumulto dentro dele. “Por ser um covarde, um alvo fácil nas mãos da família Adams, por arruinar meu casamento, por ser uma decepção para minha família e a sua. Eu…” Sua voz falhou, quebrando sob a pressão de suas emoções.

Ele jogou sua cabeça para trás contra o assento e olhou para o teto, lutando para manter o controle enquanto um turbilhão de auto-recriminação girava em sua mente, revivendo todas as decisões que havia tomado desde a idade adulta.

“Oh, meu filho…” O Velho Sr. Thorne suspirou, preocupado ao notar o sofrimento estampado no rosto de Ewan. Seu coração doía por ele, e seus olhos se encheram de lágrimas ao ver tamanho sofrimento.

Ele se moveu para cobrir a distância entre eles, colocando uma mão confortadora no ombro de Ewan, um gesto destinado a acalmar a tempestade que rugia dentro dele.

“Você não deveria se culpar. Você era apenas uma criança quando tudo começou… não havia como você poderia ter lutado. Alfonso era o melhor amigo do seu pai, afinal. Você não tinha escolha a não ser confiar nele…”

E isso foi o que mais despedaçou Ewan. Mesmo sendo só um menino, ele sempre foi mais atraído pelo Velho Sr. Thorne, mas os laços de Alfonso com seu pai haviam forjado uma confiança inegável. Era a única razão pela qual sua mãe havia aceitado, quando Margret chegou uma manhã com um frasco de remédio que ela afirmava ser caro e conhecido por ser a melhor cura para sua doença.

Se eles soubessem…

Lágrimas gêmeas escorreram dos olhos de Ewan, caindo sem que ele pudesse evitar enquanto ele lutava com os pensamentos do passado.

Se apenas seus pais não tivessem morrido…

Se apenas ele tivesse ouvido Sandro…

Se apenas…

Havia inúmeros “se apenas” que poderiam ter reescrito o roteiro de sua vida, mas eles permaneciam meramente palavras, ecos fantasmas do que poderia ter sido. Agora, ele tinha que pagar caro por suas escolhas.

“Meus filhos…” Ele murmurou dolorosamente, desesperadamente, incapaz de conter a maré de tristeza que descia por suas bochechas.

O Velho Sr. Thorne, lutando contra lágrimas próprias, colocou a outra mão no ombro de Ewan, tentando transmitir conforto. “Não se preocupe, Ewan. Tudo vai ficar bem. Apenas leve um dia de cada vez.”

“Você acha que eles vão me perdoar?” Ewan perguntou, retirando um lenço do bolso do peito, enxugando os olhos com mãos trêmulas.

O Velho Sr. Thorne hesitou, relutante em prometer o que não podia garantir. Seu menino havia cometido erros monumentais, cujo peso pairava sobre eles como uma nuvem de tempestade.

“Eu não sei, Ewan. Vamos apenas levar um dia de cada vez. Tente viver uma boa vida daqui para frente. Tente tomar melhores decisões.”

Ewan assentiu, respirou fundo e inspirou profundamente, enfrentando a realidade de que tinha desmoronado na sala de reuniões. Mas era isso ou ele teria usado a mesa como saco de pancadas em um acesso de raiva.

Levantando-se, ele encontrou o olhar do Velho Sr. Thorne depois de engolir sua súbita timidez. “Obrigado pela sua ajuda,” ele disse, sua voz se estabilizando, embora ainda marcada por resquícios de tensão.

O Velho Sr. Thorne assentiu, sua expressão suavizando. “De nada…”

Uma breve pausa pairou entre eles antes que o Velho Sr. Thorne falasse novamente. “Você mencionou levar Fiona para um hospital psiquiátrico. Que hospital é esse?”

Ewan sorriu então, um sorriso frio que transmitiu ao Velho Sr. Thorne que não havia nada de tranquilizador sobre o hospital para onde Fiona logo seria levada. Pois é…

“Espere e veja, velho. Eu vou mantê-lo informado.”

O Velho Sr. Thorne riu levemente, batendo brincalhão no braço de Ewan antes de começarem a caminhar em direção à porta, um entendimento silencioso passando entre eles.

Ele havia recuperado seu filho, e isso, por enquanto, era o suficiente.

Enquanto isso, fora da sala de reuniões, no corredor, Atena estava furiosa.

Sua raiva estava diretamente dirigida a Herbert, que usava uma expressão resignada, que sugeria que ele estava muito familiarizado com sua ira.

Aiden havia levado Alfonso até o carro para esperar. De lá, Alfonso seria transportado para a pista de pouso, onde Shawn e Eric estariam esperando para levá-lo ao destino final. Enquanto Sandro estava esperando com Zane e Fiona em outro veículo.

“O que você quer dizer que eles estariam trabalhando no hospital comigo? As contratações que você disponibilizou estão fazendo seus trabalhos perfeitamente bem! Se não fosse pela intervenção da gangue, não teria havido problema algum!” Atena cuspiu, sua frustração evidente enquanto ela andava furiosamente.

Herbert suspirou, cruzando os braços sobre o peito como se se preparasse para seu ataque. “Isso está correto, mas com a taxa na qual as pessoas estão sendo admitidas no hospital para a doença cinza, acho que sua expertise será muito necessária.”

“Eles não estarão fazendo nada que os outros médicos não tenham feito! Você poderia contratar um grupo diferente de médicos. Por que você tomaria essa decisão em primeiro lugar sem me consultar? Sou apenas uma presença decorativa no escritório agora?” Ela estava quase gritando neste ponto, sua voz subindo com indignação.

“Atena, acalme-se, por favor…” Herbert tentou acalmá-la, lançando um olhar para Ethan, cujas costas repousavam contra a parede, observando a conversa se intensificar com um ar de curiosidade destacada.

“Não pude informá-la antecipadamente porque você estava lutando com a morte naquele momento.”

“Mesmo assim…”

“Atena, foi o que eles me pediram antes de tratá-la. Eu estava desesperado; não havia outra escolha…,” Herbert interrompeu abruptamente, frustração se infiltrando em seu tom, espelhando a tensão que crepitava no corredor.

“Droga isso!” Atena amaldiçoou veementemente, socando o ar em frustração. “Eu sabia!” Ela adicionou, sua voz baixando para um sussurro. “Eu sabia.” Ela repetiu novamente, encostando-se à parede ao lado de Ethan, sua mente acelerada.

Esses manipuladores! Ela cerrava os punhos, seus pensamentos correndo com perguntas que giravam repetidamente em sua mente.

Por que eles querem trabalhar com ela agora? O que eles estão procurando? E que acordo eles haviam feito com Ewan?

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