Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 191
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191: Assembleia de Acionistas 191: Assembleia de Acionistas Questões urgentes? Sobre o que aquele louco estava falando? Atena se perguntava, acolhendo o silêncio tenso que se seguiu após a declaração do diretor.
Ela trocou um olhar confuso com Aiden. Havia alguma outra questão urgente da qual ela não estava ciente? Talvez uma bomba ameaçando destruir um país inteiro ou até o mundo? Ou talvez alguma outra doença devastando a nação da qual ela não tinha conhecimento? Qual era essa questão urgente?
Aiden, percebendo a linha de pensamento de Atena, balançou a cabeça de maneira sutil para indicar que realmente não havia problema mais grave do que o que a doença Cinza representava.
Atena respirou fundo para se controlar antes de falar, porque, afinal de contas, aquele homem ainda estava acima dela na hierarquia.
“Questões urgentes? Não é a gangue que está nos dando dor de cabeça aqui? Não é essa a sua missão de vida? Ou isso mudou? Um dos lemas desta organização é a preservação das vidas primeiro—vidas pelas quais o governo não se importa—antes de tudo mais. Então, o que é mais urgente do que a doença Cinza expulsando as pessoas de suas casas e cidades?”
“Atena…” O diretor chamou, em um tom de advertência.
Mas Atena não era de se deixar intimidar com questões como essa. “Este assunto deveria estar no seu radar, Diretor”, ela insistiu, sentindo o coração acelerar. “Porque é a gangue que está patrocinando isso! Eles estão espalhando a doença de uma cidade para outra! Pelo que acabamos de saber, eles estão infectando aqueles que já foram curados. E tendo tratado esses infelizes, eles são altamente resistentes à droga que criei como cura!”
Atena não acrescentou que ela tinha encontrado um remédio para isso, pois acreditava que isso abriria caminho para o diretor se acomodar como de costume, então ela continuou pressionando.
“Isso poderia rapidamente escalar para uma pandemia mundial, e não podemos perder tempo, Diretor. Precisamos lidar com isso agora, ou você será capaz de suportar se sua família for infectada? Sua consciência o impelirá a fazer algo então?”
Alvarez franziu a testa, não feliz com as declarações de Atena, mas não teve escolha a não ser considerar cuidadosamente as palavras dela.
“Atena, eu preciso de mais do que apenas especulações para justificar desviar nossa atenção para isso. É óbvio que muitas coisas vão estar envolvidas nisso. Muitos segredos. Muitas rasteiras. Muito contorcionismo…”
“Especulação?” Atena rebateu, recuperando-se rapidamente antes que Aiden pudesse assimilar a estupidez da declaração do diretor, a frustração fervendo por baixo da superfície.
“Acabamos de ter dois criminosos admitindo isso! Se não agirmos agora, pode ser tarde demais.” Ela disse, agitando os braços em frustração. “E o que é isso de rasteiras e contorcionismo? Desde quando isso importou para você antes? O que aconteceu com você, Diretor Alvarez?!”
O Diretor Alvarez bateu com a palma da mão na mesa, então, com raiva. “Você não fala comigo assim, Atena! Parece que você esqueceu o seu lugar.” Ele disse, levantando-se.
Atena conteve um resmungo. “E qual é o meu lugar?”
A mandíbula de Aiden caiu diante da flagrante insubordinação, enquanto a boca do Diretor Alvarez se abriu de surpresa.
Ele se recuperou rapidamente, entretanto, acenando com a cabeça, olhando para ela com um sorriso fino nos lábios.
Mas enquanto a tensão crepitava no ar, Atena sustentava o olhar dele, cada segundo aumentando as apostas. O destino do mundo estava em jogo, e Atena sabia que eles tinham que agir rápido.
“Ainda estou esperando sua resposta, Doutor Alvarez…” Ela disse, impaciente com os segundos que passavam.
“Você acha que é indispensável, Athena Caddels? Você acha que só porque agora é uma doutora popular, eu não teria motivos para demiti-la?”
Atena zombou, cansada de ser a submissa.
Aiden não estava mais surpreso; o diretor finalmente havia ultrapassado o nível de tolerância de Atena.
“E por que você me demitiria, Alvarez? Esqueceu quem te colocou na cadeira?” Ela colocou a mão na mesa e se inclinou para frente, olhando fundo nos olhos do homem.
“Todos nós saímos da CIA ao mesmo tempo com os outros. E nós o elegemos para gerenciar a organização por suas habilidades de liderança, não por sua idade ou porque você é melhor que nós. Se está cansado de fazer o seu trabalho, nos avise para eu poder convocar outra reunião. Vou ver o que os outros têm a dizer sobre o assunto em questão: por que você vai ignorar as vidas das pessoas por causa de… ‘muitas rasteiras, muito contorcionismo.'” Ela disse, imitando a voz do diretor no final, jogando as palavras dele de volta para ele.
O Diretor Alvarez estava fervendo de raiva, os punhos cerrados ao seu lado, odiando ter sua autoridade questionada. Mas com Aiden ao lado de Atena, ele quase não podia fazer nada. Quase.
“Atena, você não precisa falar comigo assim para fazer o seu ponto,” Ele disse com uma voz mais gentil que escondia a fúria que brilhava em seus olhos.
Atena revirou os olhos. “Eu tentei do jeito calmo, Diretor, mas você não ouvia. Imagine falando sobre rasteir—”
“Por favor, não diga isso novamente,” O diretor disse, interrompendo-a com sua mão estendida, conseguindo sorrir através da raiva que sentia. Por sorte, enganou seus dois antigos parceiros.
Atena riu e deu um tapa no ombro dele através da mesa. “Bem-vindo de volta. Agora, o que vamos fazer sobre este assunto?” Ela perguntou, finalmente se sentando, vendo que a tensão havia se dissipado.
Aiden seguiu o exemplo, puxando a cadeira para frente enquanto os três juntavam as cabeças.
“Honestamente, eu não sei. Acho que você deveria fazer as ligações agora. Você é a pessoa na mesma vizinhança que a gangue; o que você acha que deve ser feito?” Alvarez falou pensativamente.
Atena fez uma pausa, com os lábios apertados. “Há uma reunião de acionistas que será realizada amanhã ou depois. Depois disso, vamos atacar o esconderijo. Então, mantenha a equipe de ataque pronta e preparada com todas as máscaras de proteção. O vírus pode estar lá…”
Atena fez outra pausa, enquanto mencionava o vírus. Atacar de frente, mesmo com máscaras, sem preparação sobre o que fazer com o vírus, poderia causar mais mal do que bem. O que fazer?
“Sabe de uma coisa… apenas mantenha-os de prontidão. Vou enviar um espião para a zona deles. Precisamos tirar as caixas restantes do vírus de lá e atacar antes que a próxima remessa chegue. Também precisamos de todos os times de pesquisa a postos. Precisamos identificar quem está patrocinando essa loucura. Tenho certeza que se conseguirmos pegar a pessoa e prendê-la de vez, toda essa besteira vai parar.”
Alvarez acenou com a cabeça lentamente. “Boa ideia. Vou colocar o time de pesquisa nisso. Mas qual espião você mandaria?”
“Não tenho certeza ainda”, disse Atena devagar, mordendo o lábio inferior.
“E se a pessoa por trás disso for maior do que nós…” Alvarez levantou as mãos em rendição quando Atena o encarou severamente. “Claro, nossa prioridade é salvar vidas.”
Dez minutos depois, Atena e Aiden estavam se despedindo do diretor depois de mais algum planejamento sobre o assunto.
“E por favor, certifique-se de que o áudio esteja ligado em Contenção Segura Dois. Quem sabe? Esses dois podem revelar informações importantes”, Atena falou quando abriu a porta para deixar o escritório.
“É claro, farei isso. Tenha um voo seguro de volta para casa; espero te ver em breve.”
“O mesmo aqui, Diretor”, ela disse, e saiu do escritório com Aiden.
“Você ficou louca lá dentro, Atena…” Aiden começou enquanto eles caminhavam em direção ao elevador que os levaria para fora dali. Eles haviam passado muito mais tempo do que esperavam.
“Eu precisava. O homem estava só falando besteira sobre rasteiras…”
Aiden riu, balançando a cabeça. “Você é mesmo demais, mas eu tenho orgulho de você, apesar de tudo.” Ele falou, bagunçando o cabelo dela.
Atena o encarou em troca. “Não pense que te perdoei pelo mais cedo.”
A risada de Aiden foi interrompida. Ele engasgou e então fechou a boca, tirando a mão do cabelo dela.
“Eu já pedi desculpas inúmeras vezes, Atena”, ele finalmente falou enquanto passavam pela sala de armamentos.
Atena o ignorou, observando as armas. Ela parou quando avistou uma arma elegante.
“Espere”, ela disse, retraindo seus passos e entrando na sala. Ela encontrou um agente no balcão.
“Meu nome é Atena; eu quero essa arma.” Ela disse, apontando para a arma em questão.
O agente, familiarizado com o nome relacionado a façanhas, imediatamente se levantou e correu para buscar a arma.
“Para que você quer uma arma?” Aiden perguntou ao lado dela. “Eu já tenho uma.”
Atena torceu os lábios. “Não sei, realmente. Só me deu vontade.”
Aiden deixou o assunto de lado. Outra coisa louca sobre Atena eram seus instintos sempre certeiros. Se ela sentia vontade de pegar uma arma, que pegasse então.
O agente chegou com a arma e seus documentos em tempo recorde. “Aqui está. É uma SIG P226, uma versão recente”, ele disse.
Atena assentiu e pegou a arma, enquanto Aiden pegou os documentos da mão esperançosa do agente.
Atena flexionou a arma, praticando atirar e pegar. Até agora, tudo bem, ela refletiu, colocando a arma no bolso interno do casaco.
Ela mal podia esperar para descobrir por que seu instinto queria que ela pegasse essa belezinha.