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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 186

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  3. Capítulo 186 - 186 Na Sede VI 186 Na Sede VI Questões urgentes Sobre o que
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186: Na Sede VI 186: Na Sede VI Questões urgentes? Sobre o que diabos aquele louco estava falando? Atena se perguntou, acolhendo o tenso silêncio que se seguiu após a declaração do diretor.

Ela trocou um olhar confuso com Aiden. Havia alguma outra questão urgente da qual ela não estava ciente? Talvez uma bomba ameaçando apagar um país inteiro ou até o mundo? Ou talvez outra doença assolando a nação da qual ela não estava ciente? Qual era essa questão urgente?

Aiden, percebendo a linha de pensamento de Atena, balançou a cabeça sutilmente para indicar que realmente não havia questão mais pesada do que o que a doença Cinza representava.

Atena respirou fundo em busca de controle antes de falar, porque afinal de contas aquele homem ainda estava acima dela na hierarquia.

“Questões urgentes? Não é a gangue que está nos dando dor de cabeça aqui? Não é essa a sua missão de vida? Ou isso mudou? Um dos lemas desta organização é a preservação de vidas primeiro—vidas que o governo não se importa—antes de qualquer coisa. Então, o que mais urgente do que a doença Cinza expulsando as pessoas de suas casas e cidades?”

“Atena…” O diretor chamou, em tom de advertência.

Mas Atena não era do tipo que se detém em questões como esta. “Esta questão deveria estar no seu radar, Diretor,” ela insistiu, com o coração acelerado. “Porque a gangue está patrocinando isso! Eles estão espalhando a doença de uma cidade para outra! Pelo que nos informaram recentemente, eles estão infectando aqueles que já foram curados. E, tendo tratado esses infelizes, eles são altamente resistentes ao medicamento que eu criei como cura!”

Atena não acrescentou que ela encontrara um remédio para isso, pois acreditava que isso abriria caminho para o diretor relaxar como de costume, então ela continuou atirando.

“Isso pode rapidamente se transformar em uma pandemia mundial, e não podemos perder tempo, Diretor. Precisamos resolver isso agora, ou você será capaz abraçar isso se sua família for infectada? Sua consciência vai te empurrar a fazer algo então?”

Alvarez franziu a testa, não feliz com as declarações de Atena, mas ele não tinha escolha a não ser considerar cuidadosamente as palavras dela.

“Atena, preciso de mais do que apenas especulação para justificar desviar nossa atenção para isso. É óbvio que muitas coisas estarão envolvidas nisso. Muitos segredos. Muita dor nas costas. Muito jogo de cintura…”

“Especulação?” Atena rebateu, recuperando-se rapidamente da estúpida declaração do diretor, antes de Aiden, frustração efervescendo por baixo da superfície.

“Acabamos de ter dois criminosos admitindo! Se não agirmos agora, pode ser tarde demais.” Ela disse, gesticulando com frustração. “E o que é essa história de dor nas costas e jogo de cintura? Desde quando isso importou para você? O que aconteceu com você, Diretor Alvarez?!”

Diretor Alvarez bateu na mesa então, em raiva. “Você não fala comigo desse jeito, Atena! Você parece ter esquecido o seu lugar.” Ele disse, levantando-se.

Atena reprimiu um resmungo. “E qual lugar seria esse?”

A mandíbula de Aiden se afrouxou com a insubordinação aguçada, enquanto a boca do Diretor Alvarez se abria em choque.

Ele se recuperou rapidamente, no entanto, balançando a cabeça, olhando para ela com um sorriso forçado nos lábios.

Mas com a tensão crepitando no ar, Atena manteve o olhar dele, cada segundo aumentando as apostas. O destino do mundo estava em jogo, e Atena sabia que eles tinham que agir rápido.

“Ainda estou esperando sua resposta, Doutor Alvarez…” Ela disse, impaciente com os segundos que passavam.

“Você acha que é indispensável, Athena Caddels? Você acha que porque agora é uma médica popular, eu não teria motivo para demitir você?”

Atena debochou, cansada de desempenhar o papel de submissa.

Aiden já não estava mais surpreso; o diretor finalmente cruzara o limite da tolerância de Atena.

“E por que você me demitiria, Alvarez? Você esqueceu quem o colocou na cadeira?” Ela colocou a mão na mesa e se inclinou para frente, olhando profundamente nos olhos do homem.

“Nós todos saímos da CIA ao mesmo tempo que os outros. E o elegemos para gerenciar a organização por causa de suas habilidades de liderança, não por causa de sua idade ou que você é melhor que nós. Se você está cansado de fazer o seu trabalho, nos avise para eu poder convocar outra reunião. Vou ver o que os outros têm a dizer sobre a questão em pauta: por que você ignoraria as vidas das pessoas por causa de… ‘muita dor nas costas, muito jogo de cintura.'” Ela disse, imitando a voz do diretor no fim e lançando suas palavras de volta para ele.

Diretor Alvarez estava fervendo de raiva, com os punhos cerrados ao lado do corpo, odiando sua autoridade ser questionada. Mas com Aiden ao lado de Atena, ele quase não podia fazer nada. Quase.

“Atena, você não precisa falar comigo assim se quer fazer o seu ponto,” ele disse em um tom mais suave que desmentia a fúria que fervilhava em seus olhos.

Atena revirou os olhos. “Tentei do jeito calmo, Diretor, mas você não quis ouvir. Imagine falar sobre dor nas—”
“Por favor, não diga isso novamente,” o diretor disse, interrompendo-a com a mão estendida, conseguindo sorrir através da raiva que estava sentindo. Felizmente, isso enganou os dois velhos parceiros.

Atena riu e deu um tapinha no ombro dele do outro lado da mesa. “Bem-vindo de volta. Agora, o que vamos fazer sobre este assunto?” Ela perguntou, finalmente tomando um assento, vendo que a tensão tinha se dissipado.

Aiden seguiu o exemplo, arrastando sua cadeira para a frente enquanto os três juntavam suas cabeças.

“Honestamente, não sei. Acho que você deveria tomar as decisões agora. Você está na mesma região que a gangue; o que você acha que deve ser feito?” Alvarez falou pensativamente.

Atena fez uma pausa, com os lábios apertados. “Há uma reunião de acionistas que será realizada amanhã ou depois. Após isso, vamos atacar o esconderijo. Então, mantenha a equipe de ataque pronta e preparada com todas as máscaras de proteção. O vírus pode estar lá…”

Atena fez uma pausa novamente, ao mencionar o vírus. Atacar de frente, mesmo com máscaras, sem preparação sobre o que fazer em relação ao vírus, poderia causar mais mal do que bem. O que fazer?

“Sabe de uma coisa… apenas os mantenha de prontidão. Enviarei um espião para a zona deles. Precisamos tirar as restantes caixas do vírus de sua localização e atacar antes que a próxima remessa chegue. Também precisamos de todas as equipes de pesquisa à postos. Precisamos identificar quem está patrocinando essa loucura. Tenho certeza de que se conseguirmos pegar a pessoa e prendê-la de uma vez por todas, toda essa bobagem acabaria.”

Alvarez acenou com a cabeça lentamente. “É uma boa ideia. Vou acionar a equipe de pesquisa para fazer o trabalho. Mas que espião você enviaria?”

“Eu não tenho certeza ainda,” Atena disse devagar, mordendo seu lábio inferior.

“E se a pessoa por trás disso for maior do que nós…” Alvarez levantou as mãos em rendição quando Atena o encarou. “Claro, nossa prioridade é salvar vidas.”

Dez minutos depois, Atena e Aiden estavam se despedindo do diretor depois de mais algum planejamento feito sobre o assunto.

“E por favor, certifique-se de que o áudio está ligado em Contenção Segura Dois. Quem sabe? Esses dois podem revelar informações importantes,” Atena falou quando abriu a porta para sair do escritório.

“Claro, farei isso. Tenha um voo seguro de volta para casa; espero vê-la em breve.”

“O mesmo aqui, Diretor,” Ela disse, e saiu do escritório com Aiden.

“Você realmente surtou lá dentro, Atena…” Aiden começou quando eles se encaminharam para o elevador que os levaria para fora dali. Eles tinham passado muito mais tempo do que haviam planejado.

“Eu precisava. O homem estava apenas falando besteira sobre dor nas costas…”

Aiden riu, balançando a cabeça. “Você realmente é algo, mas estou orgulhoso de você mesmo assim.” Ele falou, bagunçando o cabelo dela.

Atena o encarou em resposta. “Não pense que eu te perdoei pelo que aconteceu hoje mais cedo.”

A risada de Aiden foi interrompida. Ele gaguejou e então fechou a boca, abaixando a mão do cabelo dela.

“Eu já pedi desculpas inúmeras vezes, Atena,” Ele falou finalmente enquanto passavam pela sala de armamento.

Atena o ignorou, observando as armas. Ela parou quando viu uma arma elegante.

“Espere,” Ela disse, voltando seus passos e entrando na sala. Ela encontrou um agente na mesa.

“Meu nome é Atena; eu quero aquela arma.” Ela disse, apontando para a arma em questão.

O agente, familiarizado com o nome relacionado a feitos, imediatamente se levantou e correu para pegar a arma.

“Para que você precisa de uma arma?” Aiden perguntou ao lado dela. “Eu já tenho uma.”

Atena torceu os lábios. “Não sei, realmente. Eu apenas sinto vontade.”

Aiden deixou o assunto de lado. Outra coisa louca sobre Atena eram seus instintos sempre certeiros. Se ela sentia vontade de pegar uma arma, então ela deveria pegá-la.

O agente chegou com a arma e seus documentos em tempo recorde. “Aqui está. É uma SIG P226, uma versão recente,” ele disse.

Atena concordou e pegou a arma enquanto Aiden recolhia os documentos da mão esperando do agente.

Atena testou a arma, praticando tiros e pegadas. Até agora, tudo bem, ela refletiu, colocando a arma no bolso interno do seu casaco.

Ela não via a hora de descobrir por que sua intuição queria que ela pegasse esse bebê.

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