Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 177
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177: Subjugando Criminosos 177: Subjugando Criminosos Essa ordem foi estúpida, pensou Atena.
Se ela estivesse na gangue, teria atirado no alvo e culpado um acidente. Mas os membros da gangue eram leais até demais.
Ainda assim…
“Então, o que você vai fazer agora? Ir embora? Isso parece covardia?” Atena perguntou, flexionando os dedos como se aquecesse para uma briga.
“Cuidado, Doutora Atena. Eu posso não ter recebido ordens para te matar, mas não diz nada sobre te aleijar. Eu é que estou com a arma aqui.” A voz de Heronica escorria arrogância.
Atena deu uma risada, um som que era ao mesmo tempo surpreendente e frio, antes que um brilho de gelo se firmasse em seus olhos.
“Não por muito tempo…” Ela murmurou, os instintos entrando em ação enquanto avançava habilidosamente e agarrava os pulsos de Heronica numa rápida ação.
Num movimento fluido, ela puxou a mulher em sua direção, girando o corpo de modo que agora suas costas estivessem contra a frente de Heronica.
Com um puxão repentino e forte, Atena desarmou a oponente, a arma escapando da mão de Heronica e indo para as suas próprias mãos habilidosas.
“Quem está com a arma agora?” Atena questionou, a voz firme enquanto apontava a arma para Heronica, que ali ficou, atônita, a bravata despedaçada pela rápida mudança de poder.
“Você…” Heronica gaguejou, a confiança evaporando enquanto começava a suar, o brilho frio nos olhos de Atena ampliando seu pânico. “Como você…”
Atena, notando o silenciador acoplado à arma, o ajustou pensativamente no lugar. Sem hesitar, ela disparou a arma a menos de um pé do pé de Heronica.
O estampido alto ecoou pela clareira, e a bandida saltou de susto, qualquer vestígio de sua bravata anterior dissolvendo-se instantaneamente.
Atena sussurrou um riso, saboreando o momento. “Não estamos tão valentes, estamos?”
Ela fez uma pausa, gesticulando para o chão coberto de grama. “Sente-se. Vamos conversar antes de eu deixar meus homens te levarem para interrogatório.”
Com um aceno de cabeça relutante, Heronica obedeceu, seus olhos percorrendo a área como se procurassem uma fuga.
“Qual é o plano atual da gangue?” Atena perguntou, mantendo a arma estável e apontada para Heronica.
Heronica deu de ombros, tentando parecer tranquila apesar da situação. “O quê mais? Frustrar você em todas as oportunidades, claro.”
Atena assentiu, sua mente acelerando. “Bastante compreensível. Então, de que maneiras?”
“De todas as maneiras… as crianças, seu consultório, seu ex-marido—tudo!”
Atena franziu a testa, recalculando mentalmente as posições de tudo o que Heronica acabara de listar.
As crianças estavam seguras com o Senhor Thorne. Gianna estava com elas também, já que elas estavam de férias prolongadas.
O hospital Whitman’s era maior e mais fortificado que a gangue, então realmente não poderia ser afetado— a menos que Heronica estivesse falando do seu laboratório privado.
As sobrancelhas de Atena se apertaram mais. Mas o laboratório estava em um local secreto. Ela sentia que estava sendo observada há algum tempo, mas não pensou que eles seriam capazes de descobrir o local. Mesmo que tivessem descoberto, não conseguiriam acessá-lo; as portas só abriam para ela. E então havia Ewan…
Ela pressionou os lábios, considerando que ele estava com Sandro. Ele finalmente tinha recobrado a consciência dois dias atrás, embora seus olhos ainda estivessem fechados—Ele tinha murmurado seu nome uma noite enquanto ela trabalhava no laboratório de drogas para a doença Cinza.
Imediatamente, na madrugada das três da manhã, ela ligou para Aiden para transportá-lo para a casa de Sandro, fornecendo a Sandro os medicamentos necessários para manter Ewan estável.
Ela tinha feito seu trabalho, e não estava disposta para o melado que poderia surgir quando ele abrisse os olhos, tampouco poderia permitir que ele visse seu laboratório privado.
Portanto, no que diz respeito a ela, não havia como a gangue saber do paradeiro de Ewan; Aiden não era um espião, e Sandro também não.
Olhando para Heronica abaixo dela, Atena sentiu uma convicção. A última estava apenas blefando. Se houvesse algo, a gangue era a que estava no escuro sobre o que estava acontecendo ao redor deles.
Com um movimento suave, ela puxou seu celular do casaco com a mão esquerda enquanto ainda mantinha a arma apontada para Heronica.
“Venha para…” Ela passou a localização para Aiden com urgência. “E seja rápido!”
Quando ela voltou sua atenção para Heronica, notou a outra mulher sorrindo com sarcasmo, um vestígio de malícia no olhar.
“Você realmente vai se arrepender de muitas coisas nos próximos dias. Eu só queria poder ver sua cara quando começar a acontecer…”
Mas o foco de Atena mudou quando ela pegou um olhar furtivo de Heronica para alguém espreitando bem atrás dela.
Instintivamente, ela inspirou profundamente, permitindo que seus sentidos se aguçassem, assim como o Mestre Shen havia lhe ensinado.
Quando ouviu o som de cisalhamento por trás dela, Atena desviou com agilidade, disparando um tiro sem sequer vislumbrar o rosto do atacante— em parte como precaução e em parte para apressar Aiden.
Quando recuperou o equilíbrio, ela foi recebida pela visão de um homem desconhecido segurando um pedaço de madeira, choque estampado em seus traços.
“Você não tem uma arma?” Ela provocou, observando enquanto ele ofegava de dor com o ferimento de bala na lateral do abdômen.
“Não se preocupe, você não vai morrer. Eu sei o que estou fazendo,” Ela disse, assoprando a fumaça da arma, um sorriso malicioso no rosto. “Agora, vamos esperar como crianças obedientes pelo meu parceiro—a menos que um de vocês esteja pronto para se despedir da vida.”
Heronica riu, um som desprovido de medo real. “Você acha que temos medo da morte?”
Atena permaneceu em silêncio diante disso, afastando-se do casal.
“Não te ensinou nada o seu último encontro com nosso último agente?”
Atena zombou, lembrando-se do terrorista suicida que haviam encontrado. “Me ensinou, sim.” De repente, sua voz tornou-se mais séria. “Mas se vocês estivessem dispostos a se matar, já teriam feito isso. Admita, Heronica, o tempo acabou.”
A mandíbula de Heronica relaxou, um lampejo de surpresa cruzando seu rosto, claramente não esperando que Atena se lembrasse do seu nome.
“E como está seu irmão? Ele sobreviveu à explosão?”
A expressão de Heronica mudou enquanto cerrava os dentes, levantando-se abruptamente como um animal acuado.
Num ato de desespero, ela tentou se lançar contra Atena, mas a última foi rápida demais. Atena desviou do ataque sem esforço e atirou na perna de Heronica.
“Agora, sente-se, querida,” Atena comandou, com um tom firme e inabalável.