Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 176
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176: Avistando um Criminoso 176: Avistando um Criminoso Uma salva de palmas ecoou pelo salão após o discurso de Atena, pois a maioria das pessoas presentes sabia quem ela era e o quão querida ela era para o professor de artes marciais.
Atena fez uma reverência completa, da cintura para baixo, ciente da importância desse gesto para a comunidade chinesa que havia comparecido ao encontro.
Com um aceno respeitoso ao padre, ela desceu do púlpito, as emoções ainda turbilhonando dentro dela.
Ela estava a caminho de seu assento quando a família imediata do falecido se levantou para encontrá-la.
“Muito obrigada, Atena. Embora, eu estivesse surpresa por você não estar por perto quando ele morreu,” disse a esposa do Mestre Shen, sua voz tremendo de tristeza, seus olhos vermelhos de tanto chorar.
Atena contraiu os lábios ao ouvir essas palavras. “Eu recebi a informação tarde,” ela respondeu, mantendo seu tom equilibrado, ciente da atmosfera carregada.
“E por que isso?” A mulher insistiu, começando a franzir a testa.
O questionamento pareceu pessoal, acusatório, e Atena não permitiria que a esposa do Mestre Shen perturbasse ainda mais essa ocasião respeitosa — especialmente porque a conversa deles começava a atrair atenção.
“Podemos conversar depois do serviço,” ela afirmou firmemente, fazendo uma reverência rápida antes de se virar.
Contudo, as próximas palavras da mulher enviaram um arrepio através de suas veias e fizeram Atena vacilar em seus passos.
“Obviamente, você não se importa com ele, e ainda assim, ele te incluiu em seu testamento.”
“O que era aquela mulher problemática estava dizendo?” Aiden perguntou imediatamente depois dela se sentar.
Mas a resposta que ele recebeu foi um olhar fulminante de Atena que dizia muito. “Você é a causa de tudo isso!”
Aiden suspirou cansado, desviando o olhar, cansado do ciclo perpétuo de desculpas. Sim, ele sabia que estava errado, mas ele não poderia quebrar uma promessa feita ao Mestre Shen, poderia?
“Ela estava perguntando por que eu não estava ao lado dele nos seus últimos momentos, e por que eu estou em seu testamento quando, segundo ela, eu não me importo,” Atena explicou, abaixando a voz enquanto tamborilava uma batida em suas coxas agitadamente.
“Mas por que ele faria isso? Colocar meu nome em seu testamento? Ele deveria saber o problema que isso causaria!” ela continuou, balançando a cabeça em descrença.
Aiden riu em descrença. “A mulher só está com ciúmes. Todos sabemos quem realmente se importava com o velho e quem não. E tenho certeza de que o Mestre Shen via isso.”
“Você não parece surpreso com o testamento, Aiden. Você também sabia disso?”
Aiden teve a decência de ficar em silêncio, o peso da situação o envolvendo como um pesado cobertor.
Atena balançou a cabeça e virou o rosto em direção ao púlpito. “E aqui estou eu, pensando que você era um camarada mais próximo.”
Ele abriu a boca para falar, mas a aura geral emanando dela não lhe deu chance. Em vez disso, ele inalou em resignação, preparando-se para outro round de tratamento silencioso dela.
Quinze minutos depois, o serviço terminou, e todos se reuniram no terraço para comer, beber e conversar — bem, todos, exceto Aiden e Atena, que ficaram lado a lado em um silêncio tenso.
Aiden rompeu o silêncio primeiro quando avistou um rosto familiar na multidão. “Eu quero ir cumprimentar alguém…”
“Claro. Divirta-se,” Atena interrompeu, casualmente pegando um coquetel de uma bandeja que passava graciosamente.
Aiden suspirou novamente, hesitando ao querer dizer algo para aliviar a tensão, mas no final decidiu deixar para lá. Conhecendo Atena há um tempo, ele entendeu que o melhor a fazer era deixá-la se acalmar.
Ao observar Aiden se afastar para conversar com seus amigos na festa pós-serviço, Atena clicou a língua, balançando a cabeça dramaticamente. Aiden realmente era algo à parte.
Ela estava prestes a se aventurar para cumprimentar as pessoas — vendo que elas a observavam, perguntando-se se era uma boa ideia se aproximar dela, já que a presença de Aiden amortecia o efeito celebridade — quando avistou um rosto familiar em um borrão preto.
Foi tão repentino que a bebida que ela segurava caiu no chão, espalhando-se nos sapatos de um casal por perto. Ela murmurou uma desculpa a eles antes de se apressar em direção ao lugar onde viu a mulher.
Heronica.
Atena tinha certeza.
A gangue tinha seguido ela até aqui.
Ela lançou um olhar para trás para ver Aiden ainda envolvido na conversa e risadas com seu amigo. E isso tomou a decisão por ela.
Ela correu atrás do borrão preto em outra vasta área de um campo que estava tranquilo e vazio. Seus sentidos se aguçaram enquanto ela examinava os arredores, seus instintos se preparando para sinais de perigo.
Suas sobrancelhas se juntaram quando ela não encontrou ninguém à vista. Um pensamento fugaz atravessou sua mente — e se ela estivesse errada?
Mas, justo quando ela estava prestes a voltar, seus olhos avistaram uma estreita passagem gramada que se afastava daquela área.
Atena não sabia para onde ela levava, mas a adrenalina corria por ela enquanto ela arriscava. Ela disparou pela passagem estreita, seu coração batendo enquanto olhava em volta em intervalos, seus instintos em alerta máximo.
À frente, ela viu o borrão das roupas pretas mais uma vez e acelerou o passo, entrando em outro campo aberto — mas a mulher havia desaparecido.
Atena chutou o ar com raiva. Mas quando ela virou para retornar à festa, pronta para aceitar a derrota, de repente ela se viu cara a cara com uma arma nas mãos de Heronica.
Dessa vez, a mulher usava uma peruca loira e vestia um casaco preto chinês sobre uma blusa vermelha, combinando com leggings pretas e botas de cano curto.
Bastante funcional, Atena pensou consigo mesma, acalmando o pânico crescente dentro dela.
“Eu posso simplesmente atirar em você agora, cabeça-dura, por todos os problemas que você causou a mim e à minha família…” Heronica zombou, a arma apontada diretamente para ela.
“Você quer dizer a gangue?” Atena perguntou, tentando puxar conversa, buscando uma maneira de distrair a mulher enquanto calculava o ângulo do projétil da arma contra ela.
“Claro, estou falando da gangue. Eles são a única família que tenho,” Heronica respondeu, sua voz transbordando desprezo.
Atena conseguiu rir baixinho, contradizendo seu coração nervoso e acelerado. “Essa é uma bela família que você tem. O que você está fazendo aqui?”
“Te seguir,” Heronica estalou, apertando a pegada na arma.
“Eu adoraria colocar uma bala na sua cabeça, mas essa não é a ordem.”