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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 166

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166: Visitando o Sr. Thorne V 166: Visitando o Sr. Thorne V “Você gostaria de tomar alguma coisa? Talvez um café?” Florence perguntou, enquanto Atena se acomodava em um dos assentos confortáveis do cômodo, que a mulher mais velha havia declarado ser pequeno, embora fosse maior do que a sala de estar de Zack.

O cômodo era um santuário de calor e personalidade, adornado com uma mistura eclética de móveis que contavam histórias de reuniões familiares e momentos preciosos.

Uma grande estante cheia de livros, alguns com lombadas desgastadas e páginas dobradas, convidava do lado direito do espaço. À esquerda, havia um piano ao lado de um violão bem-amado, cujos assentos convidavam qualquer um que passasse a sentar-se e criar música.

Por onde Atena olhava, ela encontrava elementos de calor: almofadas jogadas nos sofás em várias cores, convidando os visitantes a afundar em sua maciez; e projetores montados nas paredes, evidência de incontáveis noites de cinema passadas juntos em família.

Uma caixa de brinquedos repousava na extremidade mais distante do cômodo, transbordando com bichos de pelúcia, blocos de montar e jogos de tabuleiro, transformando o espaço em uma verdadeira sala de família. Era um lugar onde risadas podiam ecoar, onde memórias podiam florescer e onde a alegria tinha uma morada permanente.

Quando Atena finalmente levantou o olhar para a mulher mais velha para responder à pergunta usual sobre chá ou café, ela notou que Florence olhava ao redor da sala como se não morasse ali.

“Nós queríamos mais filhos, Edward e eu…” Florence começou, pegando uma delicada boneca da caixa de brinquedos, cujos traços de porcelana ainda brilhavam com inocência juvenil.

Segurar a boneca trouxe um lampejo de nostalgia aos olhos de Florence, mas foi rapidamente substituído por uma sombra de tristeza. “Sonhávamos com uma família grande. Sempre amamos muitas crianças. Mas parece que a maldição da família de Edward não permitiria que isso acontecesse.”

Atena franziu a testa, intrigada e alarmada com o termo “maldição”.

“Maldição? Do que você está falando? Que maldição?” Ela exclamou, com os olhos levemente arregalados.

Pensamentos corriam pela sua mente, e ela se preparava para entrar em ação, possivelmente levando as crianças embora se houvesse algum tipo de perigo iminente. Mas será que coisas assim realmente existiam?

Seu franzir de testa se aprofundou quando Florence riu levemente de sua preocupação.

“Não é bem assim, querida. É apenas que a família de Edward sempre foi pequena. Sua ancestralidade tende a ter um filho, ou no máximo dois — se tiverem sorte. Cedric é filho único de seu pai, que também é filho único da irmã de Edward.” Florence pausou, devolvendo a boneca à caixa como se estivesse renunciando a uma parte de si mesma.

“Eu pensei que isso mudaria comigo. Tentei de tudo para ter outro filho depois de Emily, mas nada parecia funcionar. Era como se meu útero estivesse trancado ou algo assim.”

O peso de suas palavras pairava no ar, e Florence suspirou enquanto afundava na cadeira diretamente oposta a Atena, sua postura refletindo o fardo que carregava.

“Então, esperávamos que Emily tivesse muitos filhos, já que se casou muito cedo, como sua melhor amiga. Mas então…” A voz de Florence rachou, e ela fungou, apertando as mãos como se tentasse segurar algo precioso que poderia escapar.

Atena se levantou quando ouviu os soluços silenciosos da mulher, movendo-se instintivamente para mais perto. Ela sentou-se ao lado dela, colocando uma mão gentil nas costas da outra.

“Sinto muito por isso, querida amiga.” Ela disse suavemente, massageando as costas gentilmente, desejando oferecer conforto em um momento de luto palpável.

Florence fungou, enxugando os olhos com a ponta do pano. Ela virou-se para enfrentar Atena, que subitamente se assustou com a proximidade.

Nesse momento, Atena notou as semelhanças entre elas, especialmente a maneira como Kathleen compartilhava a mesma qualidade distintiva nos olhos que brilhavam com lágrimas não derramadas.

“Obrigada, Atena, pelo presente da sua amizade ao meu esposo,” Florence disse, sua voz se estabilizando um pouco. “Eu nunca o vi tão feliz desde a morte de nossa filha. Obrigada por deixar as crianças brincarem com ele às vezes. Você pode não saber, mas esses momentos significam o mundo para ele.”

“Você não precisa agradecer, querida amiga. Eu também gosto da nossa amizade. Ele parece família agora,” Atena respondeu, seu coração se aquecendo com o carinho.

“Você se importaria de ser adotada por nós? Eu ouvi que Zack não é seu pai…”

A mandíbula de Atena afrouxou, com os olhos arregalados e sem palavras, a mera sugestão a pegando de surpresa.

Justo nesse momento, a tensão no cômodo foi quebrada pela entrada de Edward, acompanhado pelas crianças.

“Pare com isso, Florence…” Ele disse, tratando a atmosfera como se estivesse pisando em ovos, fazendo com que as duas mulheres virassem em direção à porta.

Enquanto Cedric e Victoria seguiam atrás do velho Sr. Thorne e seus filhos para dentro do cômodo, Atena notou as expressões fechadas em seus rostos.

Havia uma inquietação no ar, e ela tinha certeza de que eles tinham ouvido a proposta de Florence.

Bem, ela suspirou internamente — notando os punhos cerrados de Victoria — grata pela interrupção.

A velha Sra. Thorne não havia terminado, no entanto. “Mas, já que ela não tem pais, é errado adotá-la?” Ela perguntou a Edward enquanto ele entrava totalmente na sala com os gêmeos.

Os recém-chegados tomaram seus lugares nos sofás disponíveis, um tableau de desconforto se formando no cruzamento das questões.

O velho Sr. Thorne engoliu em seco, olhando para Atena, que ele podia ver estava visivelmente desconfortável.

“Por favor, largue isso, Florence. Não é hora para isso,” ele instou gentilmente, mas firmemente, tentando direcionar a conversa para longe do tópico delicado.

Florence pausou, seus lábios se apertando em uma linha fina enquanto ela deixava o assunto de lado, mas não sem antes pegar as mãos de Atena nas suas. “Atena, se você precisar de alguma coisa, pode vir até mim…”

Atena, ponderando se Florence estava determinada a preencher o vazio deixado por sua filha através dela, concordou com a cabeça. A conversa havia se transformado em complexidades para as quais ela não estava preparada, e tudo que queria era deixar esse tópico para trás.

Edward só podia suspirar, a tensão palpável.

“Então, como Emily morreu?” Victoria perguntou de repente, quebrando o silêncio que havia se instalado, e imediatamente se arrependendo de sua audácia ao perceber que suas palavras haviam sido insensíveis.

Com sua pergunta, um silêncio espesso envolveu a sala.

Cedric desejou que o chão se abrisse e o engolisse, lançando um olhar repreensor à sua noiva como se perguntasse por que ela sentiu a necessidade de falar.

Alguns segundos depois, o velho Sr. Thorne limpou a garganta, o som reverberando com autoridade.

“Cedric, leve sua noiva para casa. Tenho certeza de que ela está cansada. Você também deve estar; seus pais devem estar sentindo sua falta,” ele declarou de forma direta, seu olhar inabalável.

Cedric abriu a boca para objetar que já havia informado seus pais de que ficaria por lá durante a noite, mas ao encontrar o olhar frio do seu tio-avô, achou melhor não dizer nada e fechou a boca.

“Está bem, avô. Te vejo em outra ocasião,” ele falou baixinho, lançando um olhar breve para Atena antes de guiar Victoria para fora da sala.

Uma vez fora da casa e sentados no carro, Victoria abriu a boca para desabafar suas queixas contra Atena. Mas Cedric não estava disposto a ouvir.

“Mantenha sua boca fechada, Victoria. Você não está ajudando meus planos aqui,” ele disse através de dentes cerrados, sua frustração fervendo logo abaixo da superfície.

A boca de Victoria se abriu em choque. “Como você ousa falar comigo des_se jeito, Cedric?”

Cedric sibilou em voz baixa, girando a ignição enquanto se preparava para dirigir. “Uma palavra sua novamente, e eu garanto que você visite o hospital hoje.”

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