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Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 145

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  3. Capítulo 145 - 145 O Processo Judicial VIII 145 O Processo Judicial VIII
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145: O Processo Judicial VIII 145: O Processo Judicial VIII Fiona soltou um grito agudo quando um único sapato marrom acertou em cheio seu rosto. Imediatamente após, o segundo, pesado de desprezo, espatifou-se em seu peito, enviando uma onda de dor por todo o seu corpo.

Seu coração acelerou, vibrando de dor e humilhação, e lágrimas de raiva brotaram em seus olhos enquanto o odor desagradável do interior do sapato invadia seus sentidos.

O proprietário claramente não usava meias limpas. O cheiro fétido revirou seu estômago. Fiona xingou em silêncio, lidando com a realidade de que sua reputação outrora imaculada estava rapidamente se desfazendo.

Outro sapato retumbou contra seu braço, mas este — um extravagante salto de cinco polegadas — foi lançado sem muita precisão; apenas a roçou. Fiona estremeceu, mas sentiu um estranho alívio misturado com raiva. Se tivesse acertado sua cabeça ou caído direto em seu peito, a lesão poderia ter sido grave.

“Qualquer arremesso adicional de sapatos garantirá que esta reunião pública seja encerrada…” A voz do Ancião Timothy cortou o caos, mas o tom suave que ele usava mal se assemelhava à autoridade firme que ele exercia em ameaças anteriores.

Fiona sorriu com desdém.

Ninguém deu um passo à frente para se desculpar pela má conduta da multidão — nenhum deles queria. Ewan nem sequer lhe lançou um olhar, nem sua mãe, que estava sentada atrás dela.

Os punhos de Fiona se cerraram enquanto a raiva fervilhava dentro dela. Ela se sentia como se toda a assembleia a tivesse jogado na lama, tratando-a como lixo. Ela jurou em silêncio se vingar de cada um deles, segurando as lágrimas que ameaçavam transbordar, enquanto sufocava no fedor de sua situação.

Ela detestava sujeira, odiava estar perto dela, e lá estava ela, envolvida por ela. E por quê? Por ter eliminado o modelo precioso deles? Eles deveriam ter aconselhado a boba a se afastar de Ewan!

Como ousam ficar chateados com ela por tomar controle de sua vida? Eles não entendem que a vida não é justa? O que quer que alguém queira, deve abraçar — pela força, por quaisquer meios necessários. Não era esse um lema entre os ricos e poderosos? Então por que estavam lançando olhares de desprezo em sua direção?

Um sorriso malicioso brotou em seus lábios enquanto ela refletia sobre essa absurdidade. Atena se achava tão inteligente? Ela deveria esperar, então, e ver o que aconteceria quando a poeira baixasse.

Em algum lugar no fundo de sua mente, Fiona sentiu que Morgan observava, um espectador silencioso desse drama em desenrolar. Mas por agora, ela ocultava suas emoções atrás de uma fachada insípida, sentada ereta e olhando desafiadoramente para Atena.

“Precisamos eliminar esse olhar arrogante do rosto dela! Como ousa matar nossa amada Lutanna?” Uma voz irrompeu da multidão, acendendo um coro de indignação.

“Não entendo por que o caso ainda está se arrastando! Alguém deveria apenas chamar a polícia e arrastá-la suja daqui para fora!”

“Eles deveriam nos deixar atirar mais sapatos nela. Não sei por que o Ancião Timothy nos impediu, mesmo que eu tenha certeza de que ele queria participar!”

“É do Ewan que eu realmente sinto pena, dormindo com uma assassina,”
“É culpa dele por ser tão cego! Eles se conhecem desde crianças — como ele não viu isso chegando?”

“É justo isso; ele não veria. Está envolto em um manto de nostalgia, pensando que a mulher maléfica ainda é aquela garotinha inocente com quem cresceu. Espero que ele finalmente tenha aprendido que as pessoas podem mudar!”

Os pensamentos de Ewan giravam em desordem caótica, os murmúrios ao seu redor desaparecendo em uma névoa de pontos negros girando em sua visão. Ele até mesmo se esforçava para ver onde Atena estava, mas seu foco havia se dissipado, e suas mãos tremiam incontrolavelmente.

Apesar do desconforto físico que o engolfava, ele sentiu a energia implacável irradiando de Fiona e questionou sua incapacidade de reconhecer sua natureza manipuladora mais cedo. Ele amaldiçoou a si mesmo e sua ingenuidade por ignorar os avisos de seus amigos, por deixar de lado a credibilidade de Atena quando ela insistiu que Fiona era a mente por trás do sequestro.

Ele se sobressaltou quando Atena começou a falar novamente, sua voz cortando seu torpor.

“Por favor, meus anciãos, tenho um favor a pedir…”

“Continue…” Ancião Timothy respondeu com ânimo, pronto para se aliar à mulher que ele havia tragicamente julgado mal seis anos atrás. Estava se tornando dolorosamente aparente que o passado havia sido uma armadilha.

Ele lançou um olhar de soslaio para Alfonso, que parecia cada vez mais desconfortável, e com razão!

“Imploro que permitam que Ewan faça um recesso nas câmaras internas. Como seu médico, é hora de suas medicações.”

A mandíbula de Ewan caiu em descrença nas palavras de Atena. Como ela sabia que ele estava em seu ponto de ruptura?

Ele deu uma risada leve, um amargo revirar no peito ao sentir lágrimas ameaçando derramar. Esta era a mulher contra a qual ele se voltou, a que ele tentou arruinar no tribunal, e ainda assim, lá estava ela, intervindo graciosamente para apoiá-lo.

Ele ouviu Sandro e Zane exalarem aliviados quando o Ancião Timothy prontamente concedeu o pedido.

No entanto, como ele poderia possivelmente ficar em pé com sangue escorrendo de suas narinas?

Aparentemente lendo seus pensamentos, Sandro correu para o seu lado, entregando-lhe um lenço. “Coloque isso no seu nariz. Vamos.”

Ewan obedeceu, sua mente acelerada enquanto Sandro e Zane o escoltavam através da fila de assentos para as câmaras internas, seguidos de perto por dois oficiais do conselho.

“Como você está se sentindo?” Sandro perguntou, apoiando Ewan enquanto ele engolia um comprimido e limpava as narinas.

“Não sei, Sandro. O que você acha?” Ele respondeu, sua voz denunciando um toque de incerteza.

Sandro e Zane trocaram olhares significativos.

“Você não pode dizer que não o avisamos…” Zane começou. “Você simplesmente não quis ouvir. Porque Fiona te salvou todos aqueles anos atrás, você agarrou-se às palavras dela como se fossem o evangelho.”

“Ainda não temos certeza se foi ela…” Sandro interveio.

Ewan lutou contra o instinto de contestar as alegações de Sandro, como antes. Não havia mais necessidade de defender uma assassina. E se Atena estivesse certa sobre o diagnóstico de Fiona? E se esta última realmente não o tivesse resgatado todos aqueles anos atrás?

Uma batida interrompeu seus pensamentos em espiral, trazendo sua atenção de volta ao ambiente.

“O conselho está chamando por você…” Uma voz anunciou do outro lado da porta.

“Por que vocês dois não entram primeiro? Preciso de um minuto para me recompor,” Ewan respondeu, levando Sandro e Zane a trocarem olhares furtivos antes de atenderem, deixando-o momentaneamente sozinho.

Uma vez que eles partiram, Ewan tirou o frasco de pílulas do bolso e engoliu mais quatro comprimidos, desesperado por clareza. Ele não podia se permitir tropeçar — não diante de toda a assembleia.

Se ao menos ele soubesse…

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