Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 142
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142: O Processo Judicial V 142: O Processo Judicial V A respiração se tornava cada vez mais difícil para Ewan, especialmente com os olhares intensos direcionados a ele de todos os ângulos — incluindo os dos anciãos.
O que ele havia feito? Ele se perguntava, reprimindo a raiva que sentia pelos amigos. Eles não haviam tentado avisá-lo antes? Ainda assim, aqui estava ele, tendo escolhido acreditar em um hacker imprudente.
Ele apertou os joelhos fortemente, forçando-se a respirar fundo para aliviar a dor pulsante em sua cabeça.
Ewan lançou um olhar rápido para Fiona e franziu a testa ao vê-la coçando as palmas das mãos — um claro sinal de seu nervosismo por ele.
Ewan suspirou suavemente, inclinando a cabeça em direção a ela, e sussurrou, “Não se preocupe comigo; tudo vai ficar bem.”
Fiona conseguiu dar um aceno lamentável. “Espero que sim. Espero que você ganhe a guarda das crianças.”
Mas até mesmo Ewan sentia o peso da dúvida roendo-o. Com as provas que Atena havia apresentado, parecia inevitável que eles seriam concedidos direitos iguais sobre as crianças, e estranhamente, ele sentia-se aliviado por Atena não ser afinal uma assassina em massa.
Seus olhos se desviaram para a imagem do carro destroçado exibida na tela. Como Atena havia sobrevivido a um evento tão horrível?
Ele a observava agora, respirando fundo antes de passar para o próximo slide. Quantos slides ela tinha, afinal?
“Esta é a segunda tentativa, há um ano”, continuou Atena, provocando outra onda de suspiros pelo salão. “Dessa vez, meus filhos estavam comigo. Foi uma experiência traumatizante para nós, já que Morgan dirigia o carro.”
A tensão no ar se intensificou, mas os suspiros rapidamente diminuíram, claramente ofuscados pela autoridade persistente do Ancião Timothy.
“Então, está claro para todos nós que as provas de Ewan eram inúteis…”
Ecos de concordância surgiam pelo salão.
Atena assentiu, sua cabeça balançando em ritmo com os murmúrios. “A gangue está me perseguindo apenas porque alguém os contratou para obter minha pesquisa — é só isso que há nisso. Sobre meus sequestros nesta cidade, abordarei isso mais tarde, pois não está diretamente relacionado à minha pesquisa. Desta vez, é pessoal.”
Os murmúrios subiram e desceram novamente, enquanto Fiona apertava as mãos com força. Atena tinha provas de seu envolvimento? Ela arriscou um olhar para seu pai, que também a encarava com preocupação.
“Em segundo lugar, Ewan mencionou um jantar…” Atena riu, balançando a cabeça em descrença.
Ela dirigiu seu olhar para Fiona, cujos olhos se arregalaram de medo, como se ela tivesse sido pega no flagra. “Você disse que eu te mandei as fotos, Fiona?”
Fiona permaneceu em silêncio, evitando contato visual.
“Fale, Fiona…” Ancião Timothy ordenou severamente, pegando Alfonso desprevenido — ele pretendia lembrar ao tribunal que Fiona não fazia parte do caso e não deveria ser questionada.
“Sim, você mandou,” Fiona murmurou, mordendo o lábio e fingindo vulnerabilidade. Mas o conselho era composto por muitos indivíduos perspicazes; eles não eram tão ingênuos quanto Ewan — afinal, o que ela tinha feito de bom para eles?
“E você não trouxe seu telefone?” Atena perguntou, inclinando a cabeça para a direita.
Fiona assentiu.
“Por favor, verifique novamente.”
Franzindo a testa, perguntando-se que jogo Atena estava jogando agora, Fiona pegou sua bolsa de mão, que estava graciosamente repousada no chão de azulejos, e colocou-a sobre a mesa para que todos vissem.
“Eu procurei mais cedo, e não havia nada aqui…” Ela murmurou enquanto mergulhava a mão na bolsa vermelha Hermes. Ela congelou, segundos depois, quando seus dedos tocaram a superfície lisa de seu iPhone.
Impossível! Ela gritou dentro de sua mente, largando o telefone como se ele a tivesse queimado.
“Ainda não encontrou?” Atena provocou, erguendo uma sobrancelha. “Ewan, por favor, ajude sua noiva a procurar o telefone. Talvez os dedos dela sejam muito pequenos…”
Ewan não esperou Atena terminar sua provocação, nem buscou a permissão de Fiona. Ele mergulhou a mão na bolsa, ansioso para desmascarar a farsa de Atena, mas a confusão tomou conta dele quando ele tocou tanto o telefone quanto os dedos delicados de Fiona.
Lentamente, ele retirou o dispositivo da bolsa, trocando olhares entre ele e Fiona. “Você me disse que não o trouxe.”
“Eu não trouxe, eu juro!” Fiona choramingou baixinho, seu olhar se movendo freneticamente ao redor.
Sua mãe estava ao lado dela, Ewan do outro lado, antes de Atena chamá-la para tomar um assento. Atrás dela estava Zack, junto com várias faces desconhecidas, que ela havia assumido serem da cidade. Poderia ser que alguns fossem pessoas de Atena? Mas como eles tinham conseguido seu telefone?
Ela olhou para Atena com suspeita. A última piscou de volta para ela. Fiona cerrava os punhos em frustração. Atena!
Atena sorriu, como se estivesse lendo seus pensamentos.
Ewan balançou a cabeça em decepção e virou-se para o Ancião Timothy. “Aqui está o telefone. Ela deve não ter procurado direito.”
Eterna defensora, Atena pensou antes de se dirigir aos anciãos. “Deixe ela nos mostrar a conversa que tive com ela. Ou melhor, ela deveria mostrar ao Ewan. Tenho certeza de que ele não mentirá para nós…”
Ewan sentiu que isso era um teste, e, tendo visto as provas, ele abriu o telefone para revelar a lista de chats de Fiona. Suas sobrancelhas se aprofundaram a cada rolagem quando ele não conseguiu encontrar o nome de Atena.
“Onde está?” Ele murmurou. “Você deletou?”
Ele entregou o telefone para Fiona. Mas ela acenou apressadamente. “Me partia o coração toda vez que eu via isso; foi por isso que deletei…”
Ewan suspirou cansadamente, dando um tapinha reconfortante no ombro de Fiona. “Está tudo bem.” Ele virou-se para Atena, mas seu sorriso persistente o deixou desconfortável. O que viria agora?
“Eu preciso de um voluntário da plateia.” Atena disse, olhando para a multidão.
Um jovem se levantou e correu para a frente.
“Por favor, entregue o telefone a ele, Fiona…”
Fiona hesitou, lançando um olhar furioso para Atena, mas acabou entregando o telefone ao jovem.
“Agora, obrigada por se voluntariar…” Atena disse ao jovem, fazendo seu rosto se iluminar de excitação. “Agora vá para a lixeira dele.”
As mãos de Fiona tremiam de ansiedade enquanto ela lançava um olhar preocupado para seu pai, mas ele parecia igualmente confuso.
Momentos depois, o jovem levantou o telefone, orgulhosamente exibindo uma captura de tela deletada.
Para garantir que todos pudessem ver, Atena conectou o telefone ao laptop e exibiu a conversa no projetor.
Ewan sorriu levemente ao reconhecer a mensagem exata que havia visto naquela noite.
“Agora olhem, todos,” Atena disse, pegando sua bengala e caminhando em direção à tela do projetor. “Vocês veem algo incomum aqui?” Ela apontou para certos cantos da conversa.
O jovem assentiu, sentindo os murmúrios surgindo novamente.
“Fale então.”
“É apenas uma página projetada. Nada demais! Não é uma conversa real. Se fosse, as bordas não deveriam parecer assim…” Ele gesticulou para as bordas irregulares que haviam chamado sua atenção.
Conforme Ewan observava as irregularidades, ele sentiu seu coração parar por um momento antes de começar a bater erraticamente de alarme.
Fiona o havia enganado mais uma vez?