Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 136
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- Capítulo 136 - 136 Dia D II 136 Dia D II Atena e Gianna não puderam evitar
136: Dia D II 136: Dia D II Atena e Gianna não puderam evitar um riso simultâneo diante do uso brincalhão de um termo carinhoso por Aiden, o que provocou uma gargalhada entusiástica dele. “Oh, Deus, como senti falta de vocês duas…” Ele murmurou, puxando ambas as mulheres para um abraço caloroso.
“Então, o que você está fazendo aqui? Você não me disse que viria…” Atena começou, depois que se soltaram do abraço, lançando outro olhar para o comboio de carros estacionados atrás delas. Eram cerca de oito!
O massivo detalhe de segurança despertou um sentido incômodo de inquietação no fundo de seu estômago.
“E por que há tantos carros? Tanta segurança?”
Aiden riu de um jeito que sugeria que ele achava a preocupação dela divertida. “Bem, para responder à sua primeira pergunta, se eu tivesse te informado que viria, isso arruinaria a surpresa, não é?”
Atena revirou os olhos, pressionando os lábios juntos numa falsa irritação. “Surpresa ou não, você sabe que eu não gosto de surpresas.”
“Em segundo lugar,” Aiden continuou, sem ser dissuadido, “eles estão aqui para a sua proteção. Nosso sistema de vigilância detectou algumas atividades incomuns da gangue. Não sabemos exatamente o que está acontecendo, mas é melhor estar preparado.”
Atena franziu a testa, ponderando essa nova informação. “Você acha que eles tentarão impedir o caso de acontecer?” Ela perguntou, com a ansiedade tecendo por sua voz.
Aiden contraiu as sobrancelhas, avaliando a preocupação em sua expressão. “Eu não vejo por que eles fariam isso, mas se decidirem, cuidaremos deles.”
Justo então, o velho Sr. Thorne juntou-se a eles, e Atena sentiu uma onda de alívio ao ver a vivacidade gravada em seu rosto. Ela não teria admitido em voz alta, mas a presença dele sempre proporcionava uma sensação de segurança. Sem pensar, ela plantou um beijo em suas bochechas após cumprimentá-lo.
A ação fez o velho Sr. Thorne corar, suas mãos tremendo levemente com o afeto inesperado, como se o amor dela tivesse despertado uma alegria juvenil nele.
“Obrigado por tudo isso, Sr. Thorne. Ainda estou incrédula com esta amizade que só pode ser chamada de família…” Atena expressou, sua gratidão genuína.
O velho Sr. Thorne balançou a cabeça, repousando uma mão em seu ombro com um sorriso caloroso. “Claro que você é da família! Se não, por que você me enviaria as crianças nas férias?”
Atena sorriu para seus filhos, seus olhos brilhando com a alegria e o amor que vinham de suas experiências compartilhadas com o velho Sr. Thorne.
“Isso adicionou alguns anos à minha idade, e sou grato a você por isso. Sério, se você precisar de qualquer coisa, é só pedir. Além disso…” Ele abaixou a voz conspiratoriamente, “minha esposa quer te conhecer.”
Uma ponta de rubor surgiu nas bochechas do velho Sr. Thorne ao dizer isso, e Atena não pôde deixar de sorrir mais amplamente, sabendo que o casal tinha uma bela ligação.
“Claro, eu adoraria conhecê-la. Só me avise quando for a data,” ela respondeu, sentindo-se realizada pelo brilho nos olhos do velho Sr. Thorne enquanto ele a segurava pelo ombro com mais firmeza, e acenava com a cabeça, ansioso.
“Eu trouxe alguém para te ver. Nos conhecemos de uma maneira bastante engraçada, mas ele provou que te conhecia, então decidi trazê-lo,” o velho Sr. Thorne anunciou de repente, olhando para trás.
Atena franziu a testa, curiosidade borbulhando dentro dela. Quem poderia ser?
Ela observou enquanto o homem mais velho sinalizava para um de seus guardas. O guarda caminhou até o terceiro carro do comboio, e abriu a porta de trás com uma facilidade treinada.
Saiu um homem no fim dos vinte anos, e Atena sentiu sua respiração falhar enquanto o observava.
Ele era surpreendentemente bonito, com longos cabelos pretos amarrados para trás de forma arrumada com uma faixa, emoldurando um nariz aristocrático e afiado que acentuava sua estrutura corporal magra e atlética. Com mais de seis pés de altura, suas longas pernas adicionavam a sua postura elegante.
Ele usava um terno preto ajustado que abraçava sua forma perfeitamente, acompanhado por um sobretudo marrom longo que caía graciosamente de seus ombros. Seus olhos castanhos penetrantes brilhavam com intrigas, e havia uma confiança inegável na maneira como ele se portava que fazia os lábios de Atena se alargarem em um sorriso suave.
“Pai!” Os gritos empolgados dos gêmeos a arrancaram de seu devaneio momentâneo. Seus olhos arregalados com excitação, eles gentilmente puxaram suas mãos do velho Sr. Thorne, que parecia agradavelmente surpreso com a súbita demonstração de afeto.
Os gêmeos correram para o homem, rindo estrondosamente enquanto ele os levantava em seus braços sem esforço, como se não pesassem nada. Aiden observava a cena com um sorriso conhecedor.
“Como têm estado minhas duas queridas?” O homem perguntou aos gêmeos, sua voz suave e rica, fazendo até Gianna dar uma risada baixa, ao notar o quanto o sorriso de Nathaniel estava desinibido.
“Melhor agora!” Eles responderam em coro, seus rostos se iluminando de alegria.
“Bom te ver, minha amiga encrenqueira favorita.” Gianna avançou primeiro, seus olhos brilhando com familiaridade e amizade ao envolvê-lo em um abraço forte depois dele colocar as crianças de volta no chão.
“Faz tempo, amigo,” ela disse quando se soltaram.
“É, é.” Ele deu um tapinha carinhoso em sua cabeça, mas Gianna não estava para brincadeira. Com um sorriso maroto, ela habilmente afastou a mão dele e o cutucou suavemente na direção de Atena, como se retomasse seu papel de sempre como cupido.
“Olá, amor…” Ele disse, finalmente encarando Atena com um sorriso encantador. “Parece que as crianças ainda não se cansaram de me chamar de Pai.”
Atena sentiu um calor florescer dentro dela com o apelido, seu sorriso se alargando ainda mais. “Olá, Antonio,” ela respondeu, seu coração livre enquanto encontrava seus profundos olhos castanhos, indubitavelmente cheios de amor e calor.
“Talvez quando você se casar e parar de agir como um padre, eles possam parar,” ela acrescentou, uma provocação leve com intenção de aliviar o clima.
“Eu casaria, mas minha mulher ainda não me deu sinal verde,” Antonio comentou, sua voz rica de bom humor. Ele a poupou do trabalho de responder puxando-a para um abraço, segurando-a apertado como se tentasse fundir os dois seres em um.
“Senti sua falta, Atena,” ele sussurrou, dedos entrelaçando em seu cabelo delicadamente. O toque enviou um arrepio de calor cascata através de seu corpo, toda tensão que havia se acumulado nos últimos dias desaparecendo em sua presença.
“Senti sua falta também, Antonio. Quanto tempo você vai ficar?” ela perguntou, sua voz agora mais suave, esperando que ele ficasse por mais tempo do que uma visita rápida.
“Depende,” ele respondeu calmamente. “Você está pronta para mim, Atena?”
Atena desejou estar.
Antonio era o homem perfeito seis anos atrás, e era o homem perfeito agora, mas seu coração não concordava com sua mente, por mais que desejasse isso, por mais que tentasse fantasiar sobre ele de várias maneiras, em diferentes posições.
Simplesmente não funcionava, e ela odiava isso.
Mas o silêncio de Atena deu a Antonio a resposta que ele não queria. Suspirando fracamente, ele se desvencilhou do abraço.
“Vou esperar, até que você esteja pronta.”