Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 127
- Home
- Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus!
- Capítulo 127 - 127 Jantar de Natal 127 Jantar de Natal Gianna você é tão
127: Jantar de Natal 127: Jantar de Natal “Gianna, você é tão engraçada! Como seu chefe lida com você?” Sandro perguntou, sua voz cheia de diversão enquanto ele se servia novamente generosamente de peru de Natal e purê de batatas.
Gianna deu uma risada melódica enquanto alcançava um prato de biscoitos de gengibre adornados com glacê.
“Ele não precisa exatamente lidar comigo; ele só precisa manter a parte dele no trato e eu faço meu trabalho,” Ela respondeu com um sorriso maroto, seus olhos brilhando travessos.
A mesa explodiu em risadas, exceto por Zane, que fingia estar excessivamente focado na travessa de batata-doce trazida pelo velho Sr. Thorne para o jantar daquela noite.
Ele franzia a testa, perguntando-se o que havia de tão engraçado no comentário de Gianna.
Agarrando outro pedaço de costela, ele fechou os olhos momentaneamente, saboreando a explosão de sabor em sua boca. Como ele passou vinte e nove anos sem provar algo tão espetacular?
Absorto em seu deleite culinário, Zane não notou a mudança de atenção até abrir os olhos, sobressaltado ao encontrar todos olhando para ele. “O quê?” Ele perguntou, confusão marcada em seu rosto ao notar a expressão indecifrável no rosto de Gianna antes dela se virar.
“Zane, você deveria parar de gemer enquanto come. É estranho”, Sandro repreendeu levemente, balançando a cabeça como se ficasse marcado para vida pelos sons que seu amigo tinha feito.
Atena deu uma risada, pegando outro de seus biscoitos criativos. Ela estava surpresa de estar curtindo mais a noite do que esperava. “Deixe-o em paz, Sandro. É alguém que sabe apreciar boa comida – uma das razões pela qual eu o mantenho por perto,”
Zane fez uma careta exagerada ao elogio morno de Atena, provocando risadas dos gêmeos, Kendra e do velho Sr. Thorne, todos os quais haviam se tornado inseparáveis desde que o jantar começou.
A atmosfera estava leve, cada momento cheio de brincadeiras e calor.
Nos minutos seguintes, a mesa foi completamente limpa – não sobrou nada. Atena estava agradavelmente surpresa. Ela tinha preparado um banquete extravagante, com a ajuda dos gêmeos e Gianna, e apesar da pequena adição de apenas três homens e duas mulheres – uma delas uma criança – a comida havia desaparecido.
“Todos para a sala de estar!” Stella gritou alegremente depois que a mesa foi limpa, uma assadeira de torta de maçã em suas mãos. Ela estava de pé ao lado da cozinha. Atena estava logo atrás dela, carregando algumas outras sobremesas.
Os outros rapidamente obedeceram, acomodando-se nos sofás fofos, ansiosos para saborear as deliciosas sobremesas.
Quando todos trocaram histórias e riram sobre eventos passados de Natal minutos depois, Zane e Sandro eram cuidadosos para excluir o amigo cabeça quente, Ewan, sensíveis à paz delicada dentro da casa.
Era bom estar longe das pressões do trabalho, e nenhum deles queria arriscar o clima festivo com histórias que pudessem acender velhas tensões.
Então, um leve tilintar de vidro soou, e a conversa cessou enquanto todos os olhares se voltavam para Atena. Ela segurava sua taça, uma colher na outra mão, um sorriso iluminando seu rosto. “Eu quero fazer um brinde,” Ela anunciou, sua voz calorosa e convidativa.
Enquanto começava a falar, Atena sentiu o amor e o apoio daqueles reunidos ao seu redor envolvê-la como uma onda suave. “Primeiramente, quero expressar minha gratidão pela presença de cada um de vocês esta noite. O Natal é um tempo de reflexão, e eu aproveito este momento para apreciar cada um de vocês pelos papéis que desempenham em minha vida.”
Seu olhar caiu sobre seus filhos, seus rostinhos irradiando inocência e alegria. “Para meus filhos, Natanael e Kathleen, vocês são a luz da minha vida. Todos os dias eu vejo vocês crescendo e florescendo e isso enche meu coração de orgulho. Sua risada é a música mais doce e sua resiliência me inspira a ser a melhor versão de mim mesma.”
“Tim-tim!” Zane interveio, erguendo seu copo, o calor se espalhando entre eles.
Atena continuou, seus olhos brilhando enquanto eles se voltavam para sua melhor amiga, Gianna, cuja presença sempre foi um ponto brilhante em sua vida. “Para você, Gianna, obrigada por ser um pilar de força inabalável. Você traz alegria, risadas e aventura para minha vida. Sua amizade é um presente que vou valorizar para sempre. Só posso esperar oferecer-lhe o mesmo apoio que você sempre me deu.” Ela pausou, permitindo que um sorriso tocasse seus lábios.
Os olhos de Gianna se arregalaram um pouco surpresos, um leve rubor subindo em suas bochechas.
O olhar aquecido de Atena mudou-se para Sandro e Zane. “Zane e Sandro, vocês trouxeram tanta luz e risada para nossa casa. Sua ética de trabalho e espírito inspiram a todos nós diariamente. Não posso agradecê-los o suficiente pela alegria que trazem para nossas vidas, por serem os irmãos que eu nunca tive.”
“Isso mesmo!” veio a resposta entusiasmada de Sandro, tocando seu copo com o de Zane.
Atena riu e mudou seu olhar para Stella, Kendra e o velho Sr. Thorne. “Para meus novos amigos e aliados, também valorizo sua presença aqui hoje. Isso significa muito para mim e minha família. Obrigada, por confiarem em meus julgamentos.”
O trio sorriu e assentiu, um brilho em seus olhos, visivelmente tocados por suas palavras.
Enquanto a sala borbulhava com calor e afeto, Atena não pôde deixar de sentir uma sensação de profunda satisfação e gratidão. Ela respirou fundo, reunindo coragem para concluir. “E, finalmente, um brinde à família. Seja por laços de sangue ou por laços forjados através do amor e experiências compartilhadas, que continuemos a valorizar uns aos outros, a nos apoiar mutuamente e a criar lindas memórias juntos.”
“Isso mesmo!” Zane ecoou, tocando seu copo com o de Sandro primeiro e em seguida virando-se para os gêmeos, e depois para o velho Sr Thorne. Ele fez uma pausa, contudo, quando notou que Gianna não se aproximava dele para tocar seu copo.
Engolindo seu orgulho, ele caminhou até ela. “Feliz Natal, Gianna,”
O copo de Gianna permaneceu imóvel, como se ela estivesse congelada de choque.
Zane fez uma pausa, tentando avaliar a reação dela. “Você não vai dizer de volta?”
Depois de um momento de hesitação, ela respondeu suavemente, “Feliz Natal, Zane…” Sua voz mal tocou o ar antes dela desviar sua atenção, deixando Zane se sentir um pouco vazio.
Mas ele rapidamente sacudiu a inquietação. Ele só precisava lembrar de seus atos de desagrado para dissipar seus sentimentos estranhos.
Atena, observando essa troca silenciosa com olhos conhecedores, suspirou e balançou a cabeça. Esses dois eram algo mais!
Justo quando ela estava contemplando outra xícara de ânimo natalino da cozinha, uma súbita batida na porta interrompeu seu momento de camaradagem. Silêncio caiu sobre o grupo enquanto olhavam uns para os outros, sobrancelhas franzidas em curiosidade.
“Será que tem outro convite do qual não estamos cientes?” Gianna perguntou, seus olhos se voltando para Atena por confirmação.
Atena balançou a cabeça, a incerteza se insinuando. “Não. As pessoas aqui são todas que eu convidei.” Ela trocou olhares com o velho Sr. Thorne, preocupação lampejando nas profundezas de seu olhar. Poderia ser a gangue?
O velho Sr. Thorne dissipou o pensamento com uma lenta sacudida de cabeça. “Não pode ser eles. Pode ser apenas um porteiro querendo lhe desejar Feliz Natal.”
Atena bufou, lembrando da última vez que pensou isso. De algum modo, ela acabou lidando com Ewan em vez disso.
Inalando profundamente, ela se aproximou da porta, estreitando os olhos enquanto se preparava para encarar quem estivesse em seu umbral. Ao abrir a porta, uma onda de raiva a envolveu ao ver Ewan parado ali, uma garrafa de vinho caro na mão e vestido impecavelmente em um terno elegante e sapatos italianos polidos.
“O que você está fazendo aqui, Ewan? Como você veio parar aqui?” Ela perguntou, a irritação borbulhando por baixo da superfície.
“Eu só vim para passar o Natal com a família,” Ele respondeu, um sorriso despreocupado brincando em seus lábios.
“Mas você não é família, Ewan,” Atena rebateu, sua voz cortante.
“Mas Sandro e Zane são?” Ele desafiou, levantando uma sobrancelha, tentando influenciar sua perspectiva.
Atena não hesitou. “Sim, eles fazem parte da família. Agora, vá embora.” Com isso, ela tentou fechar a porta, mas ela não se mexeu.
Olhando para baixo, ela viu que Ewan tinha colocado o pé na abertura, determinação marcada em seu rosto.
Com a frustração crescendo, ela olhou para cima, em silêncio pedindo por paciência. Respirando fundo, ela reabriu a porta. “O que é, Ewan? Você não tem outra família para incomodar?”
Ewan balançou a cabeça calmamente, um vislumbre de tristeza brilhando em seus olhos.
“E sua noiva?”
“Eu não sei. Ela partiu esta manhã, provavelmente para passar o Natal com os pais…” Ele deu de ombros, deixando um eco perturbador no silêncio.
Ou para tramar a morte dos meus filhos. Atena pensou amargamente, dando um passo para fora no corredor e fechando a porta aberta atrás de si.
Ela precisava encerrar essa interação antes que se transformasse em outro drama indesejado.