Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 120
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- Capítulo 120 - 120 Uma Reviravolta Chocante II 120 Uma Reviravolta Chocante
120: Uma Reviravolta Chocante II 120: Uma Reviravolta Chocante II Fiona coçou a palma da mão em um gesto desesperado por controle enquanto ouvia sua mãe falar.
Atena tinha virado sua mãe contra ela também?
Uma semente mais obscura de dúvida brotou dentro dela, e ela lançou olhares furtivos para seu pai, cujo único sinal visível de raiva era o aperto de seu punho direito, cerrado firmemente ao seu lado, escondido do olhar de sua mãe.
“Fiona, minha filha, acho que já nos dedicamos demais a esse assunto. Já se passaram mais de dez anos; acredito que podemos concluir que Ewan não é para você.”
A declaração parecia um martelo entrando no peito de Fiona, traindo-a mais profundamente do que ela poderia imaginar. Sua mãe tinha virado as costas para ela.
“Acho que você deveria desistir. Desistir e se apaixonar por outra pessoa. Se Ewan tivesse algum afeto por você, nós saberíamos. Eu teria sabido.”
“E como você sabe que ele não gosta de mim?” Fiona murmurou, esforçando-se para manter a compostura de um pepino fresco, assim como sua mãe parecia estar.
“Porque você é muito inquieta, querida. Você é agitada. Se ele realmente te amasse, você teria se deleitado nesse amor. Vem com uma certeza de que ele nunca te deixaria, independentemente das circunstâncias.” Margaret fez uma pausa, seu olhar firme e penetrante. “Se há alguém que Ewan realmente amou, é Atena. Então deixe que ela fique com ele. Deixe esse pobre rapaz ter um pouco de paz e amor nesta vida.”
Alfonso virou a cabeça para olhar pela janela, e Fiona inalou, tentando acalmar a tempestade que se formava dentro dela. “Mãe, e eu? E a minha fidelidade?”
Margaret, agora a verdadeira figura materna, estendeu a palma da mão sobre a de Fiona. “Deixe-o ir.”
Fiona balançou a cabeça, lágrimas de raiva se acumulando atrás dos olhos. “Eu não consigo. Eu vim longe demais para desistir.”
“Peço desculpas por isso — talvez eu seja a culpada. Se eu não tivesse te apoiado todos aqueles anos atrás, talvez as coisas tivessem sido diferentes. Fiona, eu quero que você tenha o que eu tenho com seu pai.”
“Eu quero isso também. Com Ewan.”
Margaret retirou sua mão e suspirou, uma profundidade de cansaço em sua voz. “Ewan já dormiu com você antes?”
Alfonso lançou um olhar para sua filha, choque pintando suas feições enquanto o silêncio que se seguiu pairava pesado no ar.
“Imaginei isso.” Margaret murmurou cansada. “Fiona, ele não gosta de você.”
“Isso porque sou virgem! Eu disse para ele esperar.” Fiona declarou, suas defesas se erguendo como um escudo.
Margaret levantou uma sobrancelha, diversão brilhando em seus olhos antes de soltar uma risada suave. “Fiona, você quer que eu acredite que é virgem?”
Fiona lançou um olhar para o olhar sabido de sua mãe e se viu concordando, apesar da vergonha que a invadia.
Mas sua mãe tinha lhe ensinado esses jogos, e a última não poderia ser enganada tão facilmente.
“E o seu namorado da faculdade? Aquele que você escondeu de todos… Como era o nome dele mesmo? Morgan?”
Fiona ficou boquiaberta de choque, sua resolução evaporando. Ela nem sequer olhou para seu pai, plenamente ciente do choque em seu rosto. “Como você sabia?”
Margaret deu de ombros, um sorriso astuto nos lábios. “Que tipo de mãe seria eu se não soubesse tudo sobre minha única filha?”
Fiona engoliu, desejando sumir naquele momento, arrependendo-se de ter procurado seu pai.
“Você ainda está com ele? Da última vez que eu verifiquei, ele tinha uma gangue.”
A boca de Alfonso se abriu em descrença. “Você disse gangue?” Ele encarou Fiona com um olhar feroz. “Ele é o líder da gangue mais perigosa da cidade?”
Mas Fiona se fechou, sabendo que o segredo já estava revelado.
Margaret balançou a cabeça, uma expressão preocupada em seu rosto. “Por favor, não me diga que você ainda está dormindo com ele.”
“Não estou, mãe. Por que você pensaria isso? Foi apenas um romance de faculdade.” Fiona manteve a cabeça erguida, determinada a não parecer fraca diante dos pais. E daí se ela tinha dormido com outros? Ela era adulta, afinal.
Alfonso suspirou aliviado. “Graças a Deus…” Ele murmurou. “Eu teria te esfolado vivo. Mas ele é o cara, não é? Aquele com quem você está envolvida…”
Fiona assentiu, uma mistura de desafio e resignação girando dentro dela. “Ele está cumprindo seus propósitos. Afinal, não é de graça. Ele está cobrando muito!”
Alfonso assentiu, aplacado.
“Isso é bom então. Mande ele embora.” Margaret falou, inquietando Fiona novamente.
“Por quê, mamãe? Por que você está mudando de ideia agora?” Fiona gritou, a frustração transbordando diante da mudança inesperada de sua mãe.
Margaret suspirou profundamente. “Morte, minha querida. Morte.”
Fiona e Alfonso trocaram olhares confusos, a confusão apertando suas expressões.
“Diante dos portões da morte, eu repensei seriamente minhas escolhas de vida. Piorou quando Atena me salvou, apesar do passado complicado que compartilhamos. A bondade dela me influenciou. Olha, ela está cuidando do seu pai agora. Eu não teria feito isso se estivesse no lugar dela. Nenhum de nós faria. A decisão dela naquele dia, enquanto me olhava, mudou minha vida e alterou minhas escolhas. Me desculpe, Fiona, mas não posso mais apoiar seus esquemas contra minha médica.”
O olhar de Fiona endureceu em desafio, um ódio feroz brotando dentro dela.
“Deixe Ewan ter paz.” Margaret continuou. “Se você o ama, como afirma amar, deixe que ele desfrute dessa paz. Deus sabe que o pobre rapaz precisa disso.”
Fiona abriu a boca para discutir mais uma vez, mas seu pai levantou a mão, silenciando-a com um simples gesto. “Sua mãe está certa.”
Um choque tomou conta de Fiona em ondas enquanto ela cambaleava para longe da cama.
“Deixe Atena ir.”
“Pai, o que…” Fiona sacudiu a cabeça, seu coração acelerado. Era inútil discutir mais; ela lidaria com isso sozinha.
Sem mais uma palavra, ela cambaleou para fora do quarto, seus pés se movendo por conta própria.
Margaret suspirou profundamente, descansando a cabeça no ombro de Alfonso. “Você acha que ela vai nos ouvir?”
“Não sei, meu amor.” Alfonso fez uma pausa, os olhos pensativos. “Espere aqui; vou falar com ela.”
Margaret ergueu a cabeça e assentiu. “Convença-a, por favor. Esses planos malignos não valem a pena no final.”
Alfonso beijou sua testa e saiu da sala. Ele encontrou Fiona sentada no chão frio logo fora do quarto, os ombros curvados em derrota.
“Fiona, levante-se!” Ele disse, a preocupação colorindo sua voz.
Fiona fingiu não ouvir, mantendo a cabeça baixa, embalando suas emoções turbulentas.
Alfonso se aproximou rapidamente e gentilmente a levantou. “Minha pérola…” Ele murmurou, puxando-a para perto de seu peito. “Você achou que eu deixaria você perder para Atena?”
As lágrimas de Fiona fluíram livremente então, desenfreadas e cruas enquanto ela envolvia os braços ao redor da cintura de seu pai. “Eu pensei…”
“Querida, sua mãe estava falando sentimentalmente; ela acabou de se recuperar de uma doença com risco de vida. Você precisa entender a perspectiva dela. Sobre os gêmeos—não se preocupe. Eu tenho um plano.”