Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 110
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- Capítulo 110 - 110 A Noiva Safada 110 A Noiva Safada A pergunta de Ewan
110: A Noiva Safada 110: A Noiva Safada A pergunta de Ewan convidou um silêncio tenso e desconfortável no amplo quarto que era o de Fiona.
O ar parecia espesso com o peso de palavras não ditas, e o silêncio se prolongou por mais de um minuto inteiro, para surpresa de Ewan.
Ele mudou seu peso do pé esquerdo para o direito, consciente da estranheza que se instalava como uma névoa densa. Notando o olhar perplexo no rosto de Fiona, era óbvio para ele que ela não esperava que ele voltasse tão cedo.
A mão dela, borrifando perfume, permanecia suspensa no ar ao redor de seu pescoço, a fragrância se misturando com a tensão entre eles.
“Fiona, eu fiz uma pergunta. Para onde você está indo?” Ewan insistiu novamente, seu tom firme, mas com uma preocupação genuína.
Fiona gaguejou por um breve segundo, movendo as mãos novamente como se buscasse as palavras certas, mas não encontrando nenhuma. Ela se virou, a frustração evidente, quando não conseguiu murmurar uma resposta coerente. Finalmente, ela deixou cair o frasco de perfume sobre a penteadeira com um baque suave, o som ecoando no quarto silencioso.
Ewan olhou para seu relógio de pulso, notando a hora. “São nove da noite. Já está tarde,” ele afirmou, tentando transmitir a gravidade da situação, mas era como se Fiona realmente não estivesse ouvindo.
Para Fiona, lembrando-se da antecipação do que ela ganharia esta noite, balançou a cabeça desafiadoramente. “Não está tarde. Vou encontrar um amigo. Isso é importante para mim.”
Os lábios dela se curvaram em um leve sorriso, uma mistura de excitação e inocência dançando em sua expressão.
“Um amigo? Com isso?” Ewan perguntou incrédulo, gesticulando em direção ao vestido que Fiona usava. Seus olhos vasculharam o tecido que abraçava a figura e deixava pouco para a imaginação. Todos os seus atributos estavam totalmente à mostra!
Ele nem conseguia acreditar que ela tinha tal roupa em sua coleção. Onde foi parar a inocente Fiona? Ela estava buscando consolo nos braços de outro homem?
Não que ele estivesse incomodado da maneira como um noivo deveria estar — ele estava apenas preocupado. O estado mental dela estava confuso ultimamente, e isso parecia um ato de rebeldia.
“Estamos nos encontrando em uma boate. Não posso me vestir com um vestido modesto para um evento noturno,” Fiona respondeu, abaixando-se para calçar os sapatos, sua confiança visível e quase contagiosa.
Ewan não pôde deixar de admirá-la — se ao menos ela pudesse canalizar essa assertividade para seu estado mental. Ele não podia permitir que ela tentasse suicídio novamente.
“Ok então, divirta-se. Mas esteja de volta antes da meia-noite. Não posso ficar preocupado com você,” ele finalmente disse, soltando um suspiro cansado.
Fiona corou levemente, uma calorosidade inesperada invadindo suas bochechas. Ela se aproximou dele e deu-lhe um beijo na bochecha, um gesto que parecia quase casual, mas carregava uma tensão subjacente.
“Eu prometo,” ela respondeu, sua voz uma mistura de sinceridade e brincadeira.
Ewan conseguiu sorrir, embora parecesse mecânico, antes de dar um tapinha na bochecha dela como se para imitar os gestos de calor e afeto que ele gostaria de expressar.
Então ele saiu do quarto, deixando Fiona em um turbilhão de emoções.
Quando a porta se fechou atrás dele, a raiva de Fiona veio à tona.
Será que machucaria ele beijá-la, apenas uma vez? Ela pensou, cerrando os punhos enquanto a irritação surgia dentro dela.
Cada vez que ele a rejeitava parecia uma ferida, mesmo enquanto estavam noivos. Um beijo comum — era tudo o que ela queria. A imaginação do gosto daqueles lábios bem moldados a havia levado ao limite da frustração muitas vezes.
Era o que a havia levado aos braços de Morgan, e provavelmente a levaria aos braços dele novamente esta noite. Pelo menos ele não era rígido com ela. Pelo menos ele era generoso na cama.
Provavelmente por isso ela não conseguia ter o bastante dele.
Sibilando irritadamente por desejos não realizados, ela pegou sua bolsa vermelha da mesa e saiu do quarto, o clique de seus saltos ressoando no corredor.
No entanto, assim que ela deixou a mansão, Ewan chamou um de seus guardas. “Certifique-se de que ela está segura e relate para mim suas atividades desta noite.” Ele ordenou, ciente da dúvida vacilante que o roía.
Quinze minutos depois, ele ligou para o mesmo guarda, exigindo um relato das coisas.
“Onde ela está agora?” Ele perguntou, suas mãos tamborilando um ritmo na mesa polida, um hábito que se desenvolveu com o tempo. Ele não sabia exatamente o que estava procurando—talvez alguma confirmação de que havia mais do que os olhos podiam ver com Fiona?
Mas no fundo, ele ansiava por garantias de que estava preocupado à toa.
“Ela parou na boate,” o guarda relatou, seu tom respeitoso. “Ela está com uma amiga. Uma amiga mulher. Mas eu não conheço a pessoa. Devo investigar?”
Ewan balançou a cabeça. “Não, deixe-a se divertir. Apenas certifique-se de que ela está segura.” Então ele encerrou a ligação e jogou seu telefone no outro lado da cama em exasperação.
O que ele estava pensando, deixando as palavras de Atena e Sandro o afetarem? Fiona realmente não era a vilã que eles a pintavam para ser. Por que seus amigos não conseguiam ver isso? Por que eles não conseguiam reconhecer a bondade que vivia dentro dela? E daí se ela usava um vestido revelador? Não era esperado para uma saída noturna numa boate?
Pensar no vestido trouxe Atena à mente de Ewan, e com um suspiro profundo, ele relembrou a roupa que ela havia usado para a boate muitas noites atrás.
Caramba! Aquela mulher definitivamente era deslumbrante! Ele sacudiu a cabeça para dispersar os pensamentos que ameaçavam se enraizar, descansando a cabeça na cabeceira. Afasta-te de mim, Atena!
Enquanto isso, na boate, a quilômetros de distância da mansão de Ewan, logo após o guarda encerrar a ligação, ele retornou sua mão direita à cintura de Fiona, incentivando-a a se esfregar nele enquanto a música pulsava com um ritmo tentador.
Ele gemeu de prazer enquanto ela acertava o ponto certo várias vezes.
“O que ele disse?” Ela perguntou, ficando ereta após alguns segundos do ato erótico, olhando para cima enquanto deixava um beijo sedutor em sua mandíbula, seu corpo balançando sensualmente contra o dele.
“Ele disse que eu deveria garantir que você está segura,” o guarda respondeu, perdido no momento, ainda encantado com o fato de estar tocando a noiva de seu chefe. Um arrepio percorreu-o, uma mistura de admiração e incredulidade.
Fiona riu baixinho, roçando os lábios em sua bochecha enquanto se inclinava mais perto. “Bem, esqueça o que ele disse. Passe a noite com uma garota. Tenho uma reunião para ir agora.”
O guarda franziu a testa, pego de surpresa pela franqueza dela. Ele esperava mais tempo para ao menos se familiarizar com sua nova conquista, visivelmente intoxicado por sua presença.
“Não se preocupe. Teremos nosso momento depois. Você só precisa jogar suas cartas direito.” Fiona disse, divertida com a ansiedade do outro, rindo baixinho quando ele agarrou seu traseiro e apertou.
“Mesmo?”
Um sorriso confiante adornou seus lábios enquanto ela deixava um beijo em seus lábios. “Te vejo mais tarde,” ela sussurrou, roçando seu peito com seus seios cirurgicamente realçados, uma provocação que enviou um arrepio de excitação pela espinha do guarda antes dela se virar e se afastar.