Vingança Sombria de uma Esposa Indesejada: Os Gêmeos Não São Seus! - Capítulo 105
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- Capítulo 105 - 105 Um Suicida 105 Um Suicida Pare aqui Jake ordenou Atena
105: Um Suicida 105: Um Suicida “Pare aqui, Jake”, ordenou Atena suavemente, tocando o ombro de Jake. Seus olhos observavam, pela janela, o prédio ainda em construção diante dela. O prédio onde ela encontraria uma testemunha dos esquemas de Fiona na noite de dois dias atrás.
Rapidamente, ela agradeceu ao seu novo motorista e saiu do carro.
“Devo esperar por você, senhora? Ou devo ir buscar as crianças?”
Atena parou e depois levou a mão à testa. Como ela poderia ter esquecido de enviar um e-mail à equipe da escola com a identidade de Jake, já que ele seria o motorista das crianças?
Agora, ele teria que esperar aqui porque se ela o deixasse ir, ele ainda não teria permissão para pegar as crianças.
“Espere aqui, Jake. Não vou tomar muito do seu tempo.”
Jake sorriu levemente. “Não precisa se desculpar, senhora. Este é o meu trabalho. Você pode tomar todo o tempo que quiser.”
Atena assentiu com agradecimentos e apressou-se para o prédio localizado nos arredores da cidade.
Quando ela entrou, encontrou três de seus agentes que a levaram até a sala onde a testemunha havia sido mantida.
Sua boca se torceu em surpresa quando percebeu que era o garçom que lhe havia servido a bebida envenenada.
Ora essa. Onde eles tinham encontrado ele?
“Você o reconhece, Atena?”
Atena virou-se imediatamente, surpresa ao ouvir a voz do velho Thorne, e ainda mais surpresa quando o viu sentado em uma grande cadeira, ladeado por dois seguranças.
“Senhor Thorne… o que o senhor… está fazendo aqui?” Enquanto falava, ela olhava em volta para o lugar empoeirado.
“Este lugar não é saudável para o senhor, considerando…”
A risada curta do Sr. Thorne a interrompeu.
“Sempre uma doutora, hein…”
Ele riu suavemente e balançou a cabeça. “Estou satisfeito com a sua preocupação comigo, mas estou bem, Doutora. Um pouco de poeira não vai me machucar. E estou aqui porque prometi ajudar.”
Uma pausa.
“Aiden me deu os detalhes necessários de que precisava e me ajudou com algumas das suas pessoas, então isso ajudou a iniciar meu trabalho. Não se preocupe, sempre cumpro minhas promessas.”
Atena tentou falar novamente, mas o velho homem não permitiu. Ele levantou a mão, e ela segurou suas palavras. “Não se preocupe comigo, Atena, pelo menos não estamos no hospital. Agora, vamos focar neste homem miserável aqui que invadiu meu quarto e minha unidade de armazenamento…”
Atena franzia a testa. Unidade de armazenamento?
“Sim, eu tinha o veneno na minha unidade de armazenamento…” Sr. Thorne fez uma pausa, cruzando as pernas. “Você sabe como nós, ricos, gostamos de colecionar coisas, só por diversão…”
Atena tinha em mente avisar o homem que veneno era para qualquer coisa, menos diversão, mas se manteve quieta. Este não era o momento.
“Mas não era usado há um bom tempo…”
Então já tinha sido usado antes? Quem ele matou?
“Então, fiquei surpreso que ele soubesse que estava lá. Eu também não o vi por perto. Meus funcionários mais antigos também não se lembram de tê-lo contratado. É seguro dizer que ele está trabalhando para pessoas fora da minha casa, pessoas com grande atenção aos detalhes.”
Fiona e a gangue, pensou Atena. O velho deve ter instalado uma ótima segurança, uma grande segurança que foi derrubada, para ser incomodado assim.
“Ele disse alguma coisa?” Ela perguntou, apontando para o jovem que tinha a cabeça abaixada.
“Ainda não começamos com o interrogatório. Estávamos esperando por você.”
Atena respirou fundo. “Obrigada. Vamos começar. Eu tenho um compromisso nos próximos dez minutos.”
O velho assentiu e fez um gesto para um dos agentes. Mas antes que o agente em questão pudesse se aproximar do cara em questão, o homem levantou a cabeça bruscamente, seus olhos encontrando os de Atena.
O arrepio de frieza em seus olhos preocupou Atena profundamente. Ela já tinha visto aquele olhar antes — um de psicose, mantido por alguém que não tinha nada a perder.
“Tenha cuidado com ele”, disse ela ao agente.
“Não haverá necessidade disso. Não planejo ficar muito tempo”, disse o estranho homem em seus vinte e poucos anos, colocando todos em alerta. “Fui enviado para ser capturado porque tenho uma mensagem para entregar à nossa querida Doutora Atena.”
Atena manteve a calma, mesmo que um arrepio percorresse sua espinha e suas costas.
“Embora eu tenha que dizer que ver o Sr. Thorne aqui é uma surpresa. Ele não fazia parte da equação, mas isso não impediria nossa missão. Falhamos da última vez, mas não falharemos agora.”
A equipe de Atena trocou olhares, sabendo o que isso significava. A gangue estava de volta ao jogo.
“Diga logo sua mensagem”, ordenou o velho Sr. Thorne, não se deixando aterrorizar ou assustar.
“Com todo prazer”, disse o homem com um sorriso mortal. “Atena, a gangue sabe quem você é. Fizemos nossa pesquisa sobre você, a mera mulher que escapou de nossas garras, e descobrimos que você era o alvo que deixamos passar nos últimos dois anos, e no ano passado. O chefe diz que devo lhe dizer que não erraremos novamente. Temos olhos em você, suas crianças, seu amigo e até seu hospital. Parece que quem nos contratou naqueles anos ainda deseja você morta. Então, matá-la será cumprir o desejo de mais de um cliente.”
“E quem seria?” Atena perguntou, conseguindo manter a voz firme. “Quem ordenou minha morte dois anos atrás?”
“Ah, isso não faz parte do que estou aqui para compartilhar com você.”
Atena deu uma risada sombria e pegou uma faca da bandeja na mesa ao seu lado.
“Ah, não há necessidade disso.” O homem disse, com diversão em sua voz. “Confie em mim. Passei minha mensagem e agora devo ir.”
O próximo segundo aconteceu muito rapidamente.
Justo quando Atena percebeu o que estava prestes a acontecer, a boca do homem começou a se movimentar, mastigando algo, muito rapidamente.
“Tire isso da boca dele!” Atena gritou em seguida, mas já era tarde demais.
A cabeça do homem já tinha tombado para o lado esquerdo.
Atena correu até ele, empalidecendo quando percebeu a droga. Droga de morte instantânea — não havia remédio para aquilo.
“Droga!” Ela praguejou, lançando um olhar raivoso para o sorriso congelado no rosto do homem, ainda provocando zombaria enquanto ele dava seu último suspiro.