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Verdadeira Luna - Capítulo 45

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  3. Capítulo 45 - 45 CAPÍTULO QUARENTA E CINCO – Orgulhoso 45 CAPÍTULO QUARENTA
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45: CAPÍTULO QUARENTA E CINCO – Orgulhoso 45: CAPÍTULO QUARENTA E CINCO – Orgulhoso Logan POV
Emma se enrijeceu em meus braços, e eu a olhei preocupado.

Alguma coisa aconteceu? Ele fez alguma coisa com ela?

Eu iria despedaçá-lo. Eu iria remendá-lo só para despedaçá-lo de novo.

“Eu não me lembro de muita coisa.” Emma disse baixinho. “Eu estava dormindo a maior parte do tempo.”

“Ok.” Wren assentiu. “O que ele fez quando você estava acordada?”

“Conversava na maioria das vezes.” ela suspirou.

“Sobre o quê?” Andrew perguntou a ela.

“Sobre Sienna, Logan, e você.” ela disse baixinho.

Eu apertei meu abraço em torno dela. O que aquele bastardo lhe contou?

“O que sobre nós, amor?” Eu perguntei enquanto encostava meu nariz em seu pescoço.

O cheiro dela estava voltando lentamente. Eu podia sentir um pouco do cheiro de morango em sua pele. Era o suficiente para me enlouquecer. Ela se encaixava perfeitamente em meus braços. Eu nunca queria deixá-la ir. Eu queria beijar seus lábios de novo, cobrir cada centímetro de sua pele com a minha boca, e descobrir como seria estar dentro dela.

Merda, Logan. Pare de pensar nisso.

Meu pau estava duríssimo, mas felizmente, ela não estava sentada no meu colo, então ela não podia senti-lo.

‘Companheira é perfeita.’ Leon suspirou.

‘Cala a boca.’ Eu rosnei para ele. ‘Eu preciso me acalmar, e você não está ajudando.’
Eu passei meu nariz para cima e para baixo em seu pescoço e senti-a arrepiar. Isso me fez sorrir.

Deusa, como eu amava ela. Por que eu a rejeitei? Foi a coisa mais estúpida que eu já fiz, ou farei, em minha vida. Como pude pensar que ela era fraca? Como pude pensar que ela era algo menos que perfeita para mim?

Ela era minha e eu nunca a deixaria ir.

“Ele falou sobre como vocês seguiram com suas vidas.” Emma disse, olhando para o próprio colo. “Ele ficou me dizendo que vocês não estavam me procurando. A última coisa que ele disse foi que vocês estavam preparando a Cerimônia de Luna da Sienna.”

Andrew e eu rosnamos alto.

Ah, ele ia pagar. Ele ia sofrer. Eu não via a hora de colocar minhas mãos nele.

“Você sabe que isso não é verdade, né?” Andrew perguntou, segurando as mãos dela nas dele. “Nós nunca paramos de procurar por você. Eu nunca deixaria de procurar por você. Mesmo se você se tornasse uma renegada, eu não daria a mínima. Você é minha irmã, minha cria, e eu sempre procuraria por você.”

“Eu sei, Andrew.” ela disse. “Estou feliz que vocês me encontraram.”

“Ah, pequena, eu não poderia estar mais feliz.” Andrew sorriu. “Eu nunca deixarei que algo assim aconteça com você novamente.”

“Sim.” Eu murmurei. “Ninguém vai te levar de mim de novo. Você é minha, Emma.”

Ela endureceu, e eu imediatamente me amaldiçoei.

Por que eu disse isso? Quero dizer, era a verdade. Mas, por mais que me matasse porque eu a queria agora, eu prometi lhe dar tempo.

“Ok.” Wren quebrou o silêncio desconfortável. “Só mais uma pergunta, e eu deixo você descansar.”

Emma assentiu. “Ok.”

“Nós sabemos que ele não te estuprou, mas ele te tocou de forma inadequada?” Wren perguntou.

Andrew e eu rosnamos alto.

Meu coração começou a bater dolorosamente. Andrew e eu o flagramos com as mãos debaixo do hoodie dela. Ele fez mais?

Eu cortaria as mãos dele. Lentamente e com dor. Eu o encheria de veratro e pegaria leve. Eu queimaria elas na frente dele.

“Não.” Emma balançou a cabeça. “Pelo menos não quando eu estava acordada. Não sei se ele fez quando eu estava inconsciente.”

Andrew rosnou. “Eu vou matá-lo.”

“Estou bem, Andrew.” Emma disse com um pequeno sorriso.

“Ainda assim, vou matá-lo.” Andrew resmungou.

“Não antes de nos divertirmos com ele.” Eu disse, passando minha mão pelo cabelo de Emma.

“Eu não preciso saber sobre isso.” Emma disse, franzindo a testa.

“Me desculpe, amor.” Eu ri baixinho.

Wren sorriu para nós e levantou-se.

“Doutor?” Emma o chamou.

“Sim, Emma?” ele sorriu para ela enquanto checava os aparelhos ao redor dela.

“Meus amigos podem vir me visitar?” ela perguntou a ele.

Meu coração começou a bater incrivelmente rápido. Ela queria ver Jacob.

Não.

De jeito nenhum. Ele não se aproximaria dela.

Não.

Eu estava à beira de ordenar a Wren que lhe dissesse que eles não podiam vir, quando Andrew segurou meu braço.

Logan, não. Ele me comunicou pelo vínculo mental.

Não o quê? Eu rosnei.

Não mande ele fazer nada. Andrew rosnou de volta.

Eu não sei do que você está falando. Eu disse, franzindo a testa.

Sim, você sabe. Andrew rosno novamente. Eu te conheço, Logan. Fique fora disso. Ele é amigo dela. Se você proibir ela de vê-lo, ela só vai ressentir você.

Eu não posso deixar ele entrar aqui. Eu disse, desesperado. Ele vai convencê-la a escolhê-lo. Ele a quer, Andrew.

Ela não faria isso, Logan. Andrew suspirou. Ela vai te perdoar. Dê tempo a ela e não faça nada que a machuque. E proibir ela de ver o amigo vai machucá-la.

Enquanto Andrew e eu falávamos, Wren estava checando o prontuário dela e pensando. Ele não respondeu imediatamente. Isso tinha que ser um bom sinal, certo? Ele não os deixaria entrar.

“Você consegue sentir Eliza ainda, Emma?” Wren perguntou a ela em vez de responder.

“Não.” ela disse tristemente.

Wren assentiu. “Sim, bem, você ainda tem veratro no sangue. Eliza não voltará até que o veratro saia do seu corpo. Receio que a infecção também não irá melhorar até então. Então, eu não arriscaria sua saúde trazendo eles agora. Eles podem visitar em alguns dias.”

Eu quase pulei de felicidade. Eu queria levantar e beijar Wren.

Obrigado, Deusa, eu não teria que morrer de ciúmes por mais alguns dias.

“Você pode falar no telefone com eles até lá.” Wren continuou com um sorriso, e minha raiva voltou.

Emma sorriu. “Ok, obrigada, doutor.”

“É Wren, Emma, vamos lá.” ele disse, sorrindo. “Nós temos trabalhado juntos há muito tempo agora. Você pode me chamar pelo meu nome.”

Trabalhando juntos? O quê?

“Trabalhando juntos?” Eu fiz minha pergunta, franzindo a testa.

“Emma tem sido voluntária no hospital da alcateia há dois anos.” Wren disse orgulhoso.

“Sério?” Eu perguntei, surpreso.

“Sim.” Wren sorriu. “Ela é incrível. Ela será uma Luna maravilhosa.”

Eu estava tão orgulhoso, tão malditamente orgulhoso da minha garota. Como diabos eu não sabia disso?

“Eu estou tão orgulhoso de você, amor.” Eu disse, envolvendo meus braços ao redor dela e beijando sua bochecha.

Ela corou e sorriu. “Obrigada.”

“Ok.” Wren disse. “Vou deixar vocês agora. Emma, você precisa dormir e descansar, ok? Me avise assim que você sentir Eliza voltando. Vou te dar outra dose de antibiótico e a enfermeira trará algo para você comer”.

“Ok.” Emma assentiu com um pequeno sorriso.

Wren sorriu para nós e saiu do quarto.

Eu encostei meu nariz em seu pescoço e corri meus dedos pelos cabelos dela. O cheiro dela, o corpo dela, a presença dela me acalmaram instantaneamente.

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