Verdadeira Luna - Capítulo 285

285: CAPÍTULO 285 O Que Você Está Fazendo Aqui? 285: CAPÍTULO 285 O Que Você Está Fazendo Aqui? POV do Logan
O alívio que me invadiu ao finalmente puxar Emma para meus braços foi tão intenso que quase desmaiei.

Num segundo, eu estava arrombando a porta, e no segundo seguinte estava de joelhos ao lado de seu corpo frio e imóvel.

“Amor!” eu gritei enquanto a puxava para meus braços.

Ajoelhei no chão e a trouxe para o meu colo. Ela estava tão fria e eu estava aterrorizado. A apertei contra mim e respirei fundo.

Os nós no meu corpo que se formaram ao vê-la nesta sala começaram a se soltar um pouco. Eu finalmente a tinha em meus braços.

Beijei sua testa e olhei para seu rosto belo. Ela estava pálida e tremia um pouco.

Eu não tinha notado isso antes.

“Logan?” Andrew me chamou preocupado. “Ela está bem?”

Olhei para cima e vi ele e Mason espiando pela janela. Ambos estavam completamente transtornados. Alex e Hunter estavam atrás deles. Eles conversavam sobre alguma coisa em voz baixa. Anna não estava em lugar nenhum à vista. Eu nem sequer percebi que ela já havia fechado a porta atrás de mim.

“Logan?!” Andrew me chamou enquanto batia com a mão contra a janela.

Eu estremeci e olhei de volta para ele.

“Ela está bem?!” ele gritou, sua voz carregada de dor e medo.

Olhei de volta para minha companheira e engoli em seco. Pressionei meus lábios contra sua testa e respirei fundo.

“Ela está fria,” eu murmurei enquanto me levantava com ela em meus braços.

Caminhei até a cama e a deitei com cuidado. Deitei ao seu lado e nos cobri com cobertores. A puxei para meu peito e a segurei perto de mim. Enterrei meu nariz em seu cabelo e respirei fundo, deixando seu aroma me acalmar.

“Ela está machucada, Logan?” Andrew perguntou, sua voz tremendo. “Ela conseguiu se cortar?”

Meu coração acelerou.

Por que eu não verifiquei isso assim que entrei?!

Mas eu poderia ver o sangue se ela estivesse machucada, não é? Ela estava bem. Ela tinha que estar bem.

Minhas mãos tremiam enquanto levantava o cobertor e olhava para a parte inferior de sua barriga. Não havia sangue. Sua camisa não estava rasgada. Deslizei minha mão por baixo de sua camisa e acariciei sua pele suave, soltando um grito de alívio ao não encontrar nenhum tipo de ferimento em seu estômago.

“Ela está bem,” eu disse. “Ela não se machucou.”

Andrew praguejou alto e eu olhei para cima para vê-lo encostar a testa na janela. Mason colocou a mão no ombro de Andrew e apertou.

Olhei para Alex cujo rosto era uma mistura de medo e alívio.

“Hunter e eu vamos falar com a Fia,” Alex disse e eu lhe dei um pequeno aceno. “Me avisa por conexão mental se algo acontecer, tá? Não vou demorar muito.”

“Tá bem, cara,” eu disse baixinho. “Vai ficar com sua irmã. Eu aviso se precisar de você.”

Alex engoliu em seco e olhou para Emma.

“Ela está bem, cara,” eu lhe disse. “Eu vou garantir que nada de mal aconteça.”

Apertei-a mais forte e a puxei ainda mais para perto de mim. Ela ainda estava tremendo.

“Vai com eles, Mase,” Andrew murmurou, mas Mason balançou a cabeça.

“Não, Pai,” ele argumentou. “Você precisa de mim aqui.”

Andrew olhou para ele e lhe deu um pequeno sorriso.

“Eu vou ficar bem,” Andrew disse. “Pelo menos ela não está mais sozinha. Vai ficar com sua mãe e Sophie.”

Mason apertou a mandíbula e olhou para Emma. Eu sabia o quanto ele a amava. Ela era como uma segunda mãe para ele. Eles sempre tiveram uma ligação muito especial.

“Vai, Mase,” eu lhe disse baixinho. “A gente avisa se algo acontecer.”

Eu realmente queria que os dois saíssem daqui. Mal conseguia lembrar a última vez que algum de nós dormiu ou comeu. Tudo estava acontecendo tão foda e rápido e eu sabia que eles precisavam de uma pequena pausa.

Daisy? Eu a chamei por conexão mental.

Está tudo bem? Ela respondeu imediatamente. Emma está bem?

Ela está. Eu respondi enquanto passava os dedos pelos cabelos de Emma. Os garotos estão voltando. Tem certeza que eles comem algo, tá? Não deixa eles voltarem até terem comido e dormido.

Ok. Daisy disse. Andrew está voltando?

Ele voltará logo. Eu disse. Como está minha princesa?

Ela ainda está um pouco chateada. Daisy suspirou. Ela vai se sentir melhor agora que os garotos estão voltando.

Obrigado, Daisy. Eu disse e cortei nossa conexão mental.

Olhei de volta para minha bebê e engoli em seco. Me abaixei e beijei sua bochecha.

“Você acha que a Sienna ainda vai estar lá quando ela acordar?” Andrew perguntou baixinho.

Olhei para cima e respirei fundo. Agora éramos apenas nós na cabana.

“Não sei,” eu disse. “Mas eu vou lidar com ela. Não vou deixar que machuque a Emma.”

Andrew levantou a cabeça e passou os dedos pelo cabelo.

“Como isso é possível, Logan?” Andrew murmurou. “Como aquela vadia ainda pode estar aqui? Por que ela ainda está aqui? O que diabos está acontecendo?”

Olhei de volta para Emma e suspirei. Acariciei sua bochecha, deslizando meus dedos por sua mandíbula, e gostando de sentir sua pele sob meus dedos. Os arrepios que eu sentia nunca perderam seu poder. Eram exatamente os mesmos da primeira vez que a toquei depois de descobrir que ela me pertencia.

“Não sei, Andrew,” eu disse. “Mas eu não vou deixá-la sozinha. Vou ficar aqui até que possamos sair juntos.”

Inclinei-me e beijei a bochecha de Emma suavemente. Meu coração acelerou quando ela franziu as sobrancelhas e se mexeu um pouco.

“Emma?!” Eu exclamei enquanto segurava seu rosto e levantava um pouco sua cabeça.

Andrew ofegou e eu praticamente podia ouvir sua pulsação aumentar.

Emma abriu um pouco os olhos e olhou para mim. Seus olhos estavam de volta à cor que eu adorava e por pouco não comecei a soluçar de alívio.

Olhei para Andrew e sorri.

“É ela,” eu disse, minha voz tremendo. “É a nossa Emma.”

Os olhos de Andrew se arregalaram e ele soltou um suspiro aliviado. Olhei de volta para minha bebê e sorri.

“Logan?” ela me chamou baixinho. “O que você está fazendo aqui? Você precisa ir embora. Não é seguro.”

Eu sacudi a cabeça imediatamente.

“Isso não vai acontecer, amor,” eu disse a ela. “Estou nisso com você. Eu não vou te deixar. Não vou deixar você lidar com isso sozinha.”

Eu disse cada palavra com convicção. Eu não sairia deste quarto sem ela. Eu aguentaria tudo e estaria lá por ela em tudo. Ela estava enganada quando disse que essa maldição era dela. Não era. Era nossa e eu não ia deixar ela lidar com isso sozinha.