Vendida ao Alfa Bestial - Capítulo 97
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97: Família É Tudo 97: Família É Tudo DIEGO balançou a cabeça.
“Então não se preocupe, eu não estou bravo com você. Já tinha passado até antes de sairmos. Você deveria saber que se eu estivesse realmente bravo com você, não teria deixado você vir comigo para casa. Então para de agir como um bebê. Família é tudo.” Nix olhou-o calorosamente.
“Família é tudo,” repetiu Diego.
“Todos nós vivemos um pelo outro e…?”
“Todos nós lutamos um pelo outro.”
“Bom.” Nix sorriu, afofando seu cabelo brincalhão, e passou por ele para sair. Mas Diego segurou sua mão, abraçando-o mais uma vez. “Me desculpa, Nix.”
“E eu já disse que está tudo bem.”
“Nunca mais vou fazer algo assim.”
“Quer me prometer então?”
“Claro.” Diego mostrou seu mindinho e o entrelaçou com o dele. “Nunca mais vou dizer uma coisa dessas nem perder a paciência com você. Família é tudo.”
“É isso aí.” Nix bateu em seus ombros e firmemente segurou sua mão para levá-lo de volta para casa. Ele o seguiu, soltando um suspiro suave de alívio e fazendo questão de enxugar os olhos.
——————
Stella estava descalça no chão, o cabelo emaranhado e bagunçado. Acora tinha acordado e sentia as cólicas se formando nas juntas. Ela se espreguiçou, bocejando. As mãos caíram para o lado, e ela abaixou os olhos para a camisa branca de mangas compridas, larga e parcialmente desabotoada que vestia. Abaixo, ela usava um par de shorts azul claro que pendia baixo em sua cintura, deixando o resto de suas pernas pálidas expostas.
“Hyacinth!” ela exclamou, observando seu gato saltar do chão para o sofá. “Desce daí, Valeric vai te matar!” Mas o gato se acomodou como se não pudesse ouvi-la.
Ela abriu os lábios para repreendê-lo ainda mais, mas o som súbito de passos familiares a fez arregalar os olhos, e ela correu para o sofá, agarrando e aconchegando o gato em seus braços. “Ele não estava no sofá!” as palavras saíram de sua boca no segundo em que Valeric apareceu, parado naquela porta, alto e intimidante, apenas pela sua aparência.
Ele piscou para ela. “O que há com você?”
Stella riu constrangida para ele e balançou a cabeça.
“Nada! Estou totalmente bem.” Hyacinth saltou de seus braços para o chão, e com um olhar para Valeric, saiu da sala agonizantemente devagar com algo parecido com um olhar de desdém.
Valeric franziu a testa. “Ele está me dando atitude?”
“Está?” Ela sorriu, muito ciente de que estava. Suas mãos brincavam com a barra de sua camisa, e ela observou o homem correr os olhos por todo seu corpo como se procurasse algo. Ele não sabia por quê, mas começou a notar só agora como suas pernas eram realmente longas e bonitas. Eram lindas.
Seus olhos subiram para sua cintura, seu umbigo exposto, e pararam logo em seu tronco. Algo nele queria dar um passo à frente, segurar seus quadris, e deslizar os dedos sobre sua barriga. Ele já a tinha abraçado antes, e sabia o quanto sua cintura fina se encaixava perfeitamente em suas mãos. Ela era linda. Sua esposa era linda, e seu cabelo também era lindo.
Ele poderia considerá-la uma obra de arte cara, só de vê-la ali parada, banhada pela luz do pôr do sol que entrava pela janela aberta.
“Valeric.”
E ele foi arrancado de seus pensamentos divagantes, desviando o olhar para encontrar imediatamente os dela, azuis como safira. “No que você está olhando?” ela perguntou com a cabeça curiosamente inclinada para o lado. “Há algo de errado comigo?”
“Não.” Valeric sacudiu a cabeça e caminhou em direção a ela. “Tome.” Ele entregou a ela uma sacola de compras.
“O que é isso?” Ela a recebeu dele e a abriu para ver o que havia dentro. Tudo o que viu foi uma caixa com um rótulo da Chanel, e olhou para ele. “Para que é isso? Vamos a algum lugar?” Seu sorriso floresceu e caiu no momento seguinte, assim que ele falou o baile.
“Você não quer ir, né?” Valeric arqueou a sobrancelha.
“Se não fosse necessário, sim.” Ela assentiu, andando de volta para sentar-se na cama, com os pés pendurados um pouco fora do chão. “Nunca fui antes. Meu pai só levava minhas irmãs, então eu nem sei.”
“Você vai ficar bem,” Valeric interrompeu, assegurando. Ele se moveu para ficar na frente dela e agachou-se com os cotovelos apoiados nas coxas. “Eu estarei lá com você, ninguém vai te machucar.”
“Não estou preocupada comigo.” Ela sorriu presunçosamente. “Eu vou bater neles, em qualquer um que mexer comigo.”
O homem não sabia o que dizer. Ele se sentiu divertido, e tudo o que podia fazer era rir baixinho. “Seu cabelo está crescendo.”
“Certo?” Ela tocou as pontas e baixou a cabeça para olhar nos olhos dele. “Mas eu não vou cortar. Não agora. Talvez outra hora.”
“Está bom. Curto ou comprido, fica bonito em você.”
Ele não tinha certeza de quando levantou a mão, acariciando sua bochecha macia e escorregando os poucos fios de cabelo dela por trás de sua orelha. Stella piscou diante do gesto dele, mas não se moveu. Em vez disso, sentou-se olhando para ele, observando seus pequenos movimentos, e saboreando cada toque com sua pele.
Era uma alucinação ou era sua imaginação? Pois ela poderia vê-lo subindo um pouco, aproximando-se muito dela, uma de suas mãos de repente pressionando o colchão ao lado de suas pernas abertas. Seus lábios pairavam sobre os dela, quase se tocando, como um jogo, e ela não se mexia nem um centímetro, como se quisesse que acontecesse.
“Você cheira doce. Pensou que eu ia te beijar?” E essa pergunta incendiou o rosto inteiro de Stella, queimando profundamente. Por um segundo, o homem pensou que ela estava com febre. “Stella. Stella, você está bem?” Mas ela não respondia, parecendo estar presa em algum tipo de transe.
Ele pressionou sua testa contra a dela e tentou examinar sua temperatura. “O que há com você? Esposinha, diga algo.”
A garganta de Stella deu um pulo enquanto ela engolia, e seus olhos azuis não se desviavam dele, não importava o quanto ela tentasse. Seus olhos eram lindos — não, ele era lindo. Não! Como ela poderia chamar um homem de lindo? Mas ele era! Ele era tão atraente que nem mesmo a palavra atraente era suficiente para defini-lo. Apesar da máscara, apesar da cicatriz, apesar de seus defeitos, ele era tão bonito que ela poderia sentar e olhar para o rosto dele o dia todo.
“Stella, seu cheiro está aumentando, você está no cio?”