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Vendida ao Alfa Bestial - Capítulo 82

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  3. Capítulo 82 - 82 É Minha Culpa 82 É Minha Culpa É isso que você tem para me
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82: É Minha Culpa 82: É Minha Culpa “É isso que você tem para me dizer? Quanto tempo faz?”

Mas tudo que o velho encontrou foi silêncio, e ele suspirou.

“Mas por que estou perguntando? Conhecendo você, você não diria nada para mim. Vai continuar em silêncio, sempre, de novo, repetidamente. Valeric, por quê? Por que você se tornou assim? Como você se tornou assim? Você é forte, não deveria ser desse jeito. Fale. Diga algo para mim.

Valeric perguntou: “O que você quer de mim?”

“A mesma pergunta de novo?”

O velho gemeu, e pôde-se vê-lo descruzando as pernas por trás da cortina. O zumbido do calor se arrastava lentamente por suas veias, e ele entrelaçou os dedos, olhando fixamente para a luz fraca acima do teto. “Você vai me contar o que você fez, ou devo dizer eu mesmo?”

Novamente, era todo silêncio por parte de Valeric.

“Certo”, a voz continuava implacável. “Você arranjou uma esposa, não foi?”

“Consegui”, Valeric falou sem hesitação como se não tivesse nenhum tipo de medo do homem naquele exato momento.

“E por quê?”

Tão fria a pergunta queimava, a voz do velho se enterrava nele, um pico de gelo que ameaçava congelar seu coração e estilhaçá-lo. “Uma esposa quando eu já havia escolhido uma para você. Está me provocando, filho?”

O olhar de Valeric, penetrante através da cortina, era de nojo.

“Não.”

“Então por quê?”

“Quem disse que você pode me dizer o que fazer? Eu escolho o que desejo.”

“Ah?” Um riso que eventualmente se transformou em gargalhadas reverberou. “Bem, isso é novo vindo de você, filho? Você está diferente — tão diferente do você que eu conheço. Isso me é repugnante. Você não tem mais medo? Do que eu poderia fazer, e mesmo que não a você, aos que estão ao seu redor? Hmm.”

Valeric não respondeu às suas palavras, mas manteve-se silencioso, observando e espreitando com olhos vazios.

“Eu quero que você faça algo por mim, filho. Essa sua esposa? Divorcie-se dela, volte para mim e case-se com a mulher que escolhi para você — alguém de quem podemos tirar vantagem. Que tal?”

Ele não fez expressão e apenas disse, “Não.”

“VALERIC! Pare de brincar comigo. Eu realmente não estou gostando disso, e não tenho tempo para ficar indo e voltando com você. Não me faça te lembrar do que sou capaz e do que eu poderia possivelmente fazer a você sempre que você me desobedece. Esses últimos dois ômegas não te ensinaram uma lição? Você quer que eu cuide deste também?”

Um tom de amargura desceu pela garganta de Valeric. Stella? Sua esposa? Havia uma frustração incômoda que mordia amargamente em seu estômago e o fazia querer enfiar as mãos pela cortina para despedaçar o velho.

Inspirando profundamente, ele se levantou da cadeira. “Ela não é como as outras ômegas, Pai. Ela deveria ser a última coisa que você machuca. Eu realmente não sei o que eu faria.”

“…para você.”

Ele se virou e começou a caminhar em direção à porta para sair.

“Valeric! Valeric pare aí mesmo! Eu não terminei de falar com você! Valeric—”
A porta foi fechada com um estrondo, e o silêncio tomou conta de todo o cômodo. As garras do velho podiam ser ouvidas raspando contra o apoio de braço de sua cadeira, claramente frustrado e irritado. Não, ele estava furioso — além de qualquer coisa que ele já tivera antes.

Esta foi a primeira vez que Valeric havia falado com ele dessa maneira. De um jeito livre de condescendência.

Como ele ousa?

Como ele se atreve a ir tão longe? Ao ponto de ameaçá-lo!

Ele sentiu como se estivesse perdendo o controle do menino que criou para a perfeição — alguém que tinha na palma de sua mão, um que tinha uma corrente em volta de seu pescoço. Por que essa rebelião repentina? Quem a causou? A ômega com quem se casou? E quem diabos era essa ômega que ele nunca tinha visto ou ouvido falar?

Suas mãos se fecharam em punhos, e o barulho de seus passos podia ser ouvido enquanto ele caminhava cada vez mais para longe, desaparecendo por trás da cortina preta.

…

Valeric caminhou pelo corredor em direção ao quarto do Diego, onde ele estava com Nix. E ao abrir a porta, ele se deparou com Diego sentado no sofá com as pernas puxadas para o peito e o rosto enterrado nos joelhos.

Nix tentava falar com ele, dizer algo, mas o jovem parecia dissociado, quase como se não estivesse consciente de si mesmo naquele exato momento.

“Ele ainda está chorando, e não está me dizendo nada. Eu não sei o que fazer, Valeric.” Ele suspirou ansiosamente, de ombros caídos e cansado. “Eu não sei até onde o Pai foi com ele. E se tivermos que mandá-lo para lá? Para aquele lugar horrível. Valeric, ele nunca será capaz de sobreviver lá. Diego não é tão forte. Ele não é você, ele perderá a cabeça lá.”

Valeric agarrou Diego pela gola da camisa e lhe deu um tapa forte no rosto, despertando-o de seu transe.

“Valeric!” Nix saltou do sofá e correu até ele para impedi-lo de bater uma segunda vez, mas ao ver Diego piscar os olhos e olhar para eles com pupilas cheias de lágrimas, ele engoliu, parando.

“Diego… Diego, você está bem?”

Diego olhou para ambos, as bolhas de lágrimas em seus olhos se rompendo e escorrendo pelo rosto. “E-eu sinto muito. Eu sinto muito, eu sinto muito.”

“Diego, pare, o que você—”
“Eu não sei!” Ele segurou a cabeça latejante, a energia drenando de seus membros. “Não me pergunte! Eu não sei o que aconteceu, eu não sei o que eu fiz. Mãe o deixou me levar, ela só deixou. Ela não me ajudou, e… eu tive o suficiente. Me desculpe. Eu realmente sinto muito. Eu não quis contar a ele; eu não queria. Mas ele ia matar vocês se eu não contasse, todos vocês. Nix, Jasmine, e você e—”
A mão de Valeric tremeu, e ele o agarrou pelo pulso, puxando-o para ficar de joelhos. “Está tudo bem.”

“Mas é minha culpa”, ele murmurou. “Eu contei a ele… Eu contei o seu segredo.” Ele olhou para o homem mais velho com os olhos cheios de lágrimas, os lábios tremendo. “Você não está bravo comigo? Você não me odeia, Valeric?”

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