Vendida ao Alfa Bestial - Capítulo 137

137: Convencê-la? 137: Convencê-la? “Sim, você.” Ele estava irritado. “Não acho que haja outra pessoa desconhecida sentada bem na minha frente, além de você.”

Ela riu, fazendo a expressão dele se aprofundar antes do som dos talheres dela caindo repercutir. “Não precisa se exaltar, Sr. Trancy.”

“Você sabe quem eu sou?”

“Sim, sei.”

A vigilância dele imediatamente aumentou, o que fez com que ela sorrisse. “É uma pena você não me conhecer. Me faz sentir como se meu pai não fosse famoso o suficiente para você sequer reconhecer a filha dele.”

“Eu deveria te conhecer? Do que você está falando?”

“Você conhece o Sr. Modash, Trancy?”

“Não me chame de Trancy, meu nome é Vincent,” ele a corrigiu. “E sim, eu conheço o Sr. Modash. Tem algum problema? O que isso tem a ver com isso?”

O sorriso de Rose se alargou. “Ele é meu pai.”

As sobrancelhas de Vincent se ergueram imediatamente.

“Ele é seu pai?”

“Sim.”

“Aquele velho astuto?” Divertimento cruzou seu rosto e seus olhos a analisaram de cima a baixo. Agora que ele pensava sobre isso, o cabelo loiro e os olhos cinzentos explicam. Ela parecia um homem.

“Não sei como me sentir com você chamando meu pai de astuto, Vincent.”

“Bem, é o que ele é.” Vincent deu de ombros. “Vá e diga a ele que eu disse que se ele te enviou para encontrar um jeito de me fazer parceiro da empresa dele, não vai acontecer. Nem mesmo nos sonhos mais selvagens dele. Não tenho interesse em fazer parceria com um homem sombrio como ele.”

Rose respirou fundo.

“Bem, eu adoraria transmitir sua informação, mas o fato é que não estou aqui por causa do meu pai.”

“Ah é?”

“Estou aqui por minha própria vontade.”

“E por que isso? Você precisa de algo de mim?”

“Sim.” Ela assentiu. “Algo que pode nos beneficiar.”

Os olhos dele se estreitaram com interesse e ele ergueu uma sobrancelha. “É mesmo? Prossiga.”

O sorriso de Rose se ampliou.

“Há algo que eu sei que você quer e algo que eu quero. De alguma forma, esses dois desejos se correspondem.”

Uma sobrancelha levantada. “Você está indiretamente dizendo que precisa da minha ajuda com algo?”

“Hmm… mais como eu quero que façamos um acordo sobre algo.” Ela deu de ombros.

Vincent cruzou os braços e se sentou corretamente na cadeira.

“Prossiga. Diga-me o que você tem em mente.”

“Bem, tem a ver com Stella.”

“Stella?”

“Sim.” Ela assentiu. “Eu sei que ela costumava ser sua noiva.”

Vincent estreitou os olhos para ela, descontente. “Como você sabe essa informação? Não me lembro de ter anunciado que estava em um relacionamento com Stella, muito menos que estávamos noivos. Como você sabe dessas informações?”

Rosie deu de ombros.

“Eu tenho meus meios, Vincent.” Um sorriso se formou em seus lábios. “De qualquer forma, eu tenho uma proposta a fazer.”

“Que proposta?”

“Eu sei que você quer ela de volta. Uma maneira de recuperá-la do Sr. Jones.”

“E quem te disse isso? Não tenho tais intenções.”

Rose franziu a testa para ele. “Se você não tem intenção de ser honesto aqui comigo, Vincent, ficarei mais do que disposta a ir embora.”

“Eu não te trouxe aqui, senhora. Você veio por conta própria.”

“Certo.” Rose assentiu e se levantou da cadeira. “Minhas desculpas por perturbar sua paz, Sr. Trancy, vou-me agora.” Ele assistiu ela balançar a cadeira para trás e se dirigiu à porta e, quando ele percebeu que ela não viraria ou voltaria, ele se levantou rapidamente da cadeira atrás dela.

“Espere!” Ele agarrou o pulso dela antes que ela pudesse sair pela porta e a puxou de volta. “Tudo bem, vamos conversar. Mas é melhor ser algo que vale a pena meu tempo.”

Rose sorriu para ele. “Com certeza será, Vincent. Vamos voltar ao seu lugar? Sua refeição está esfriando.”

“Claro.” Eles saíram e voltaram para a mesa para retomar seus lugares. Rose pegou os talheres de volta e limpou a garganta quando Vincent não parava de encará-la.

“Me dê um momento para respirar.”

“Quero que você comece a falar, senhora.”

“Tudo bem, tudo bem.” Ela assentiu e exalou suavemente. “Quero que façamos um acordo com ela. Veja, minha irmã estava originalmente noiva do Sr. Jones, mas aparentemente Stella tomou esse lugar dela e minha irmã está muito devastada. Você sabe como é entre irmãos, você realmente não pode suportar ver seu irmão chorar e é exatamente por isso que estou aqui. Minha irmã precisa ter seu lugar de volta.”

Vincent franziu a testa. “Então, o que isso tem a ver comigo?”

“Você quer Stella de volta, não quer?”

“Quero. Mas qual é o seu ponto?”

“Podemos sequestrá-la.”

Um silêncio mortal caiu entre os dois.

“O quê?” Vincent gritou tão alto que alguns dos clientes tiveram que olhar para eles com rostos preocupados. Ele piscou, respirando fundo e encarando Rose. “O que você quer dizer com “sequestrar ela?” Por que eu sequestraria Stella?”

“Porque essa é a única maneira de você conseguir ela de volta!”

“O que quer dizer?” Ele perguntou. “Existem maneiras de eu conseguir minha Stella de volta e sequestrar ela não é uma delas!”

Rose o encarou. “Bem, então! Diga-me qualquer outra maneira que você possa conseguir ela de volta de um homem como o Sr. Jones. Vá em frente e me avise.”

A expressão de Vincent caiu e seus olhos se moviam de um lugar para outro.

“Bem?” Ela levantou uma sobrancelha para ele.

“Posso convencê-la. Lembrá-la do que costumávamos ser. Eu posso reconquistá-la se tentarmos mais.”

A explosão imediata de risada de Rose fez com que ele a encarasse como se pudesse matá-la com seu simples olhar. “Do que você está rindo? Estamos em um restaurante, pelo amor de Deus.”

Ela acenou freneticamente para ele, levantando o mindinho para enxugar as pequenas bolhas de lágrimas no canto dos olhos. “Se sua família não fosse bem-sucedida, Sr. Trancy, você poderia ter se tornado um comediante.”

“O quê?”

“Convencê-la, sério?”