Vendida ao Alfa Bestial - Capítulo 132
- Home
- Vendida ao Alfa Bestial
- Capítulo 132 - 132 E por quê 132 E por quê Esposa. Valeric uniu suas testas
132: E por quê? 132: E por quê? “Esposa.” Valeric uniu suas testas e tudo o que ela conseguia ver e cheirar era ele. Um gemido escapou dela e ela se agarrou à sensação dele como se fosse uma vida inteira enquanto seus pensamentos acelerados se acalmavam.
“Você está me assustando, Stella, e isso meio que não é tranquilo. Normalmente, sou o pesadelo da maioria das pessoas.”
Um riso borbulhou livre dela e ela não parou mesmo quando se transformou em uma gargalhada completa.
Valeric arqueou uma sobrancelha enquanto se afastava um pouco. “Você não acha que eu sou assustador?” Ele perguntou.
Ela riu de novo, dando de ombros. “Você era para mim, não mais. Mas para os outros, você é.”
Não era muito visível, mas um sorriso tremeu em seus lábios e ele a agarrou pelo braço, levantando-a da cama para carregá-la.
“O que você está fazendo?”
“Te confortando? Ou será que estou fazendo errado?”
“Bem… Você está me fazendo sentir como uma criança,” ela murmurou, envolvendo seus braços em volta do pescoço dele e suas pernas circundando sua cintura.
“Você está com fome?”
“Não muito. Só cansada.”
—————
Alex entrou pelo portão e parou ao ver Diego rodeando sua moto com um olhar sonhador nos olhos. Seu rosto se contorceu e ele deu passos em direção a ele, confuso.
“O que você está fazendo?”
Diego levantou a cabeça e virou para olhá-lo. “Finalmente decidiu voltar pra casa, hein? Você deveria ter ficado mais uma hora e voltado para o meu cadáver.”
“Pare de agir como uma criança. Eu disse que tinha algo para fazer.”
“Sim, sim, depois de ignorar minha mensagem. Boa essa, velho.”
“Pare de me chamar assim!”
“Você é tão insaciável.” Ele clicou a língua para ele, finalmente desviando o olhar da sua moto. “Eu te chamo de garoto e você faz questão de me lembrar que é um velho. E quando eu te chamo de velho, você fica bravo? Como quer que eu te chame? Bonitão?”
“Eu te desafio.”
“Ah, eu chamaria. Mas, infelizmente, você não é bonitão, pelo menos, não como eu.” Ele caiu na risada, deixando os braços caírem ao longo do corpo.
O olho esquerdo de Alex tremeu. “Eu nunca conheci alguém tão cheio de si. Você precisa de uma medalha de ouro?”
“Boca afiada, velho.”
Ele respirou fundo para controlar seu descontentamento crescente e olhou para a moto. “Por que você está agindo de maneira estranha com essa coisa?”
“Coisa?”
Diego lançou-lhe um olhar ofendido. “Isso é minha bebê! Minha única. O nome dela é Vanessa.”
“Isso até tem um nome?”
“Claro que tem, velho.”
“Você tem algum parafuso solto. Tem certeza que não foi largado quando bebê?” Alex perguntou.
“Como eu saberia?” Diego gesticulou com as mãos como se não fizesse sentido. “Tudo o que sei é que essa beleza aqui é minha bebê. Tive que ralar o mês inteiro para comprá-la.”
“Você? Trabalhar?” Alex estava divertido.
“E do que você está rindo?”
“Você trabalha?”
“Claro que sim. Como você acha que eu tenho tanto dinheiro?”
“Não sei. Onde você trabalha?”
“Em uma das empresas do meu irmão. Eu sou o CEO e Nix também. Cada um de nós administra uma das empresas dele.”
“Sério?”
“Sério. E por que você parece tão surpreso?”
“Porque você não parece nada com alguém que realmente poderia dirigir uma empresa. Quer dizer, olha pra você.”
“Isso é insultante.” Diego comentou, ofendido. “E vou te dizer que sou bem inteligente. Você tem muito que aprender sobre mim.”
“No entanto, você não consegue fazer nenhum pensamento racional.”
Alex zombou, divertido.
“Com você, velho, sim. Você me irrita, o que você espera?”
“Eu estou muito contente que o sentimento seja mútuo.” Ele segurou a sacola de compras mais forte e começou a caminhar para dentro de casa. “E por favor, pare de espalhar beijos nessa coisa. Você está me dando arrepios. Quem sabe quantas pessoas já sentaram naquilo?”
“O nome dela é Vanessa!” Diego marchou atrás dele. “E só para você saber, ninguém sentou nela, exceto eu. Eu nunca daria uma carona para alguém nela.”
“Ah é?”
“Ela é proibida. Ninguém é digno de colocar a bunda nela.”
“É uma moto! Uma maldita moto.”
“O nome dela é Vanessa, velho.”
“Pare de me chamar assim!” Alex olhou feio para ele e largou as sacolas no balcão. “E como eu vou acreditar que você é o único que já andou nessa coisa?”
“Quem mais seria?”
Diego levantou uma sobrancelha, tomando assento no banco do balcão.
“Suas bimpos?”
“Elas não são bimpos! Respeito, velho.”
“Que surpresa.”
“E o que tem de surpresa?”
“Que você realmente as respeita.”
“Por que eu não respeitaria? Vou te dizer que sou um cavalheiro.”
Alex deu um risinho de divertimento, inclinando-se para guardar tudo o que comprou na geladeira.
Diego olhou para ele feio. “Pare de ser tão certinho como um colegial.”
“Oh? Bem, você vê, eu só não sou um mujeriego como você.”
“Mujeriego? Eu?” O rapaz riu. “Agora veja, você está tendo a ideia errada aqui. Não é minha culpa que eu sou assim bonito. E além do mais, são elas que vêm até mim, o que de fato diz uma coisa sobre mim. Eu sou bom no que faço. Para não mencionar, elas voltam de novo, e aí está o problema.”
Alex fez um gesto de náusea primeiro com suas palavras antes de perguntar, “E por que isso é um problema?”
“Porque elas desejam relacionamentos comigo, o que eu não quero?”
“Por que não? Você não quer se casar?”
“Não.” Diego respondeu diretamente.
“De novo, por quê? Você não quer ter filhos?”
Ele explodiu em risos, jogando a cabeça para trás em diversão genuína. “Eu pareço alguém que alguma vez teria filhos? Eu passo meus cios sozinho por um motivo.”
Alex virou-se para olhá-lo, com a sobrancelha levantada. “Oh meu Deus?”
“Absolutamente sim.” Ele se arrepiou. “Escuta, eu amo esses pequenos demônios, os gêmeos do Nix são meus favoritos, mas eu nunca iria querer um meu.”
“E por quê?”
“Porque eu não fui feito para ser pai. Se alguém foi feito para ser, é o Nix, ele tem o coração de um pai. Valeric, eu acho que não. Ele é muito frio, bem, ele não é muito emotivo e empático. E eu… ha.”