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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 921

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Capítulo 921: Um Sinal dos Deuses

Finalmente, Aldric quebrou o silêncio, apertando o maxilar enquanto falava, sua voz fria.

“Como Islinda está?”. Suas mãos se fecharam em punhos ao seu lado, o desconforto claro em sua postura. “Você sabe que ela está grávida, e se algo acontecer com ela, eu—”

A voz de Zal’therak o interrompeu firmemente. “Islinda é minha irmã, e sua companheira. Até meu povo respeita o laço de parceiros. Não somos animais, como seu povo nos pinta.”

Os dentes de Aldric rangeram com a aspereza no tom de Zal’therak, mas sua voz permaneceu firme enquanto ele respondia, “Seu povo não nos deu chance de pensar o contrário.”

Os olhos de Zal’therak reluziram, seus lábios se curvando levemente. “Seu povo nos manteve presos por mil anos. Mesmo animais enjaulados fariam de tudo para escapar.”

As narinas de Aldric se abriram, um rosnado baixo ressoando em seu peito. “Talvez meu povo tenha tido uma boa razão para trancá-los.”

Os olhos de Zal’therak cintilaram com amargura enquanto ele levantava a mão. Os ossos de seus dedos estalaram e se moveram, sua mão se transformando diante dos olhos de Aldric em uma forma esquelética e irregular. Então, como se para provar um ponto, ela se suavizou e voltou à forma humana. “Claro, vocês cortejam fadas, os hipócritas. Nunca aceitariam nada que não tivesse a beleza perfeita do seu tipo,” disse Zal’therak, sua voz carregada de sarcasmo. “Não com uma aparência tão grotesca.”

Aldric estudou a mão por um momento antes de encontrar os olhos de Zal’therak. “Mas certamente você saberia disso também, príncipe fada sombrio,” Zal’therak acrescentou, a ênfase na palavra ‘sombrio’ enquanto falava, seu olhar firme.

Aldric respirou enquanto perguntava, “Se eu não concordar com sua exigência, o que aconteceria com Islinda? Você a mataria?”

O olhar de Zal’therak se suavizou, e por um breve momento, havia algo quase familiar em sua expressão. “Como eu disse, Islinda é minha querida irmã. Eu não a machucaria. E se você não concordar em nos dar uma parte de Astária para residirmos, ela seria devolvida em segurança para você. No entanto, haveria guerra, e não há garantia do que aconteceria então.”

“Se esse é o caso, por que ela não está aqui então?” ele perguntou, sua suspeita crescendo.

Os lábios de Zal’therak se contraíram com algo parecido com diversão. “Eu traria, mas Islinda recusou.”

Aldric piscou, confusão crescendo. “O quê?”

“Ela disse que confiava em você, mas não nas fadas de Astária,” explicou Zal’therak, seu tom equilibrado. “Ela insiste em ficar na Floresta Tamry até que o acordo seja selado. Isso é tudo.”

Aldric gemeu, passando a mão pelo rosto em frustração. Sua teimosa companheira! Ele entendia seu raciocínio. Islinda estava garantindo que ninguém sabotasse a trégua, mas precisava ser ela?

Havia muitas fadas importantes que poderiam ter sido usadas como moeda de troca. Mas, no fundo, Aldric sabia que Islinda era a única que realmente importava para ele. O resto podia ir para o inferno. E ela sabia disso. Droga.

“Se seu povo receber uma parte de Astária,” Aldric começou, sua voz se tornando mais crítica, “quais são as chances de seu povo não se levantar contra nós no futuro? Além disso…” Ele fez uma pausa, estreitando os olhos. “Negue o quanto quiser, mas monstros são monstros, não importa o quanto você os esconda. O que acontece se você não conseguir controlar seu povo?”

“Nós juraríamos um juramento. Se há alguém com quem se preocupar, deveria ser o seu povo. Seus antepassados nos enganaram, oferecendo um acordo apenas para nos trancar na Floresta Tamry.” Sua voz carregava o peso da amargura, do ressentimento de longa data. “Se há alguém com problemas de confiança, deveria ser meu tipo.”

“Minha palavra é minha palavra,” Aldric disse sombriamente.

“Eu acredito em você. Mas são as suas pessoas que eu não confio.”

Os lábios de Aldric se torceram em um sorriso sombrio. “Eu cuidarei deles.”

Zal’therak recostou-se, uma expressão pensativa cruzando seu rosto. “Então, isso significa que você concordará com o acordo?”

Antes que Aldric pudesse responder, uma comoção repentina irrompeu, fazendo com que ambos os homens pulassem de pé em uníssono. O coração de Aldric disparou, um lampejo de suspeita nublando seus pensamentos. Será que isso era uma armadilha? Zal’therak havia mentido e os emboscado?

Mas então, um rugido familiar cortou o ar e, sem pensar duas vezes, Aldric disparou para fora da tenda, seus instintos entrando em ação. Zal’therak o seguiu de perto, seus olhos varrendo a cena.

O que eles encontraram ao emergir foi caos. Rastejador, o ka’er de Aldric, e a besta de Zal’therak, Ajah, estavam presos em uma luta feroz e violenta. As criaturas enormes circulavam uma à outra, lutando com garras e dentes enquanto os soldados se espalhavam, gritando em pânico enquanto o chão tremia com o peso da batalha.

Isaac correu até o lado de Aldric, dizendo. “Aconteceu tão rapidamente que não sabemos como começou!”

Zal’therak tentou alcançar o laço que compartilhava com Ajah, mas a criatura não respondeu. Da mesma forma, Rastejador ignorou os comandos de Aldric, as duas feras presas em sua luta selvagem.

Os soldados recuaram quando as duas criaturas colidiram, seus corpos massivos sacudindo a terra sob eles. Mas então algo notável aconteceu. Tão rapidamente quanto começou, o combate feroz desacelerou.

Rastejador, antes mordendo e arranhando, agora começou a esfregar a cabeça de Ajah, esfregando seu rosto contra a pele espinhosa e rugosa da criatura. Ajah sibilou em protesto a princípio, mas então, para a surpresa de Aldric e Zal’therak, a tensão entre as duas feras pareceu se dissipar. Eles começaram a lutar de forma brincalhona um com o outro, sua agressividade agora transformada em uma estranha forma de camaradagem.

Aldric ficou congelado, sua boca ligeiramente aberta enquanto observava a cena inacreditável se desenrolar. Os olhos de Zal’therak encontraram os dele, ambos sem palavras diante da visão.

“Por acaso,” Aldric perguntou, sua voz carregada de confusão, “sua besta é fêmea?”

Zal’therak piscou, então sorriu. “Não,” ele respondeu, então ergueu uma sobrancelha. “Sua besta é fêmea?”

“Não, é macho,” Aldric respondeu, as peças se encaixando.

Como eles não eram companheiros, isso era um sinal de que Rastejador e Ajah haviam formado um laço de amizade.

“Talvez isso seja um sinal dos deuses afinal,” Zal’therak refletiu, a surpresa em sua voz agora substituída por diversão.

Os lábios de Aldric se contraíram em um sorriso. “Talvez.”

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