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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 913

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Capítulo 913: Para Proteger Quem Você Ama

Bem quando Islinda estava prestes a vomitar no próprio copo do qual tinha bebido, a risada profunda de Zal’therak encheu a sala.

Ele apontou para ela, seus olhos brilhando de alegria. “Você deveria ver sua cara!” ele exclamou, sua voz ressoando com genuíno divertimento. “Você realmente acreditou em mim!”

Islinda congelou, sua ânsia interrompida por sua descrença. Lentamente, ela se endireitou, seu rosto contorcido com uma mistura de mortificação e fúria. “Você está brincando?” ela exigiu, sua voz subindo.

Zal’therak enxugou os olhos, como se estivesse enxugando lágrimas de riso. “Claro que estou brincando,” ele disse, seu sorriso se ampliando. “Você realmente achou que eu serviria algo tão revoltante à minha estimada convidada? Sério, Islinda, eu esperava mais de você.”

Por um momento, ela só conseguiu fitá-lo, perplexa. Mas quando sua mente clareou e a realidade da situação afundou, sua expressão mudou de choque para irritação. Ela o encarou, seus lábios pressionados em uma linha fina. “Você é um idiota,” ela murmurou, jogando o copo de lado com mais força do que o necessário.

Zal’therak inclinou-se levemente para frente, sua diversão não diminuindo nem um pouco. “Ah, vamos lá. Foi uma brincadeira inofensiva. Você deveria se sentir lisonjeada, eu só caço aqueles que acho interessantes.”

O olhar de Islinda não vacilou, mas enquanto ela continuava a observá-lo, algo mais a atingiu. Em sua risada, na maneira como ele gostava de enganá-la, ela viu um lado dele que não esperava. Sob o exterior imponente do Rei Espectro havia um lado travesso, lembrando de sua herança Fae. Ele pode ser meio Espectro, mas seu sangue Fae claramente corre fundo.

Cruzando os braços, Islinda recostou-se com um bufo. “Você é meio Fae, tudo bem,” ela murmurou, os cantos de seus lábios se contraindo apesar de si mesma.

O sorriso de Zal’therak apenas se ampliou. “E não se esqueça disso.”

Curiosa agora, Islinda inclinou a cabeça. “Quantos anos você tem?”

“Dezoito anos humanos,” ele respondeu.

Seus olhos se iluminaram com interesse. “Você conhece o reino humano?”

“Minha mãe viveu lá por um tempo,” ele respondeu, sua voz suavizando um pouco. “Ela me contou muitas histórias sobre o reino humano e até me ensinou a língua humana. Embora eu possa ter esquecido algumas frases, já que não tenho praticado ultimamente. E, bem, meus deveres como rei não deixam muito espaço para reviver memórias com minha mãe.”

Islinda o estudou com surpresa. Tudo que ela já tinha ouvido sobre aparições pintava-os como criaturas sem emoção movidas apenas pela destruição. No entanto, aqui estava ele, meio-espectro, falando sobre sua mãe como se ela fosse um tesouro. Era chocante e, no entanto, estranhamente comovente.

“Você deve ter amado muito sua mãe,” Islinda disse suavemente, quase relutante em quebrar o momento.

“Sim,” Zal’therak disse sem hesitação, sua voz carregando um peso que fez Islinda acreditar em cada palavra. “Ela me amava igualmente. Sempre fomos nós dois contra o mundo. Afinal, minha mãe era uma Fae sombria em um reino de monstros.”

Islinda franziu a testa, seu coração pulando uma batida. “Você acabou de dizer Fae sombria?” ela perguntou, seu pulso acelerando. Com tão poucos Fae sombrios existentes, a mera ideia de descobrir outro vivo a encheu de partes iguais de excitação e descrença.

Não é de admirar. Um Fae luminoso nunca teria sucumbido à ideia de dormir com uma aparição. Aqueles bastardos Fae luminosos prefeririam acabar com suas vidas do que se contaminarem com uma criatura da Floresta Tamry.

Os pensamentos de Islinda giraram. Ela tentou reconciliar essa informação com as histórias que sempre ouviu sobre Fae e aparições. Nada disso encaixava na narrativa que ela cresceu acreditando.

“Ela era diferente,” Zal’therak continuou, sua expressão se tornando distante. “E quando eu nasci, eu sabia que também era diferente, preso entre dois mundos, Fae e aparição. Mas meu pai tentou o melhor dele. Ele a amava, com certeza, ao contrário de suas outras esposas —”

“Espere um momento.” Islinda o interrompeu, olhos arregalados. “Seu pai tinha outras esposas?”

“Sim,” ele disse de forma natural, como se fosse a coisa mais natural do mundo. “Mas minha mãe foi a única que ele realmente amou. Pelo menos, que eu saiba. As outras esposas e seus filhos a odiavam. Eles só podiam tolerá-la porque ela não havia conseguido lhe dar um herdeiro. Um filho entre uma aparição e um Fae era considerado impossível. Mas então eu apareci, um sinal dos deuses. Meu pai soube instantaneamente que seria meu destino liderar seu povo. Ele me protegeu de suas esposas ciumentas e seus filhos, assim como de outros inimigos.”

O tom de Zal’therak ficou mais frio, seu olhar afiado. “Felizmente, eu havia crescido forte antes de meu pai morrer. Após sua morte, matei suas esposas e meus meio-irmãos antes que pudessem me prejudicar ou prejudicar minha mãe.”

Desta vez, Islinda estava verdadeiramente sem palavras. Ela sentou em silêncio atordoado, sua mente girando com a história que Zal’therak acabara de compartilhar. O fato de um jovem de dezoito anos ter eliminado toda sua família? Era esmagador. Islinda não sabia como se sentir em relação a isso. Talvez ela tivesse sido precipitada em confiar nele.

“Você está me julgando de novo,” Zal’therak disse, seu olhar afiado fixo nela, como se pudesse ler cada pensamento que passava por sua mente.

Islinda esfregou suas têmporas, sentindo a gravidade da situação. “Você acabou de confessar matar sua família,” ela respondeu, sua voz carregando tanto descrença quanto inquietação.

“É o caminho da tribo de aparições,” Zal’therak disse calmamente, sua expressão impassível. “Meu pai teve muitos filhos para procriar o mais forte entre nós. Apenas o mais forte poderia governar. Além disso, mesmo que eu estivesse inclinado à misericórdia, era matar ou ser morto. O que você esperava que eu fizesse, Islinda Grace Remington? Me diga, você nunca tirou uma vida para proteger o que era precioso para você?”

Sua pergunta atingiu um nervo, e Islinda congelou. As palavras atingiram profundamente, mexendo com memórias que ela havia enterrado há muito tempo.

Sua mente voltou ao momento em que matou sua meia-irmã no reino humano. Aquilo foi em legítima defesa, é claro. Ela não tinha intenção de matar Lilian. Mas ainda assim, o sangue estava em suas mãos.

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