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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 91

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  3. Capítulo 91 - 91 Você tem medo de mim 91 Você tem medo de mim O frio não
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91: Você tem medo de mim? 91: Você tem medo de mim? O frio não vinha do ar da noite, mas sim de um certo Fae sentado à sua frente na carruagem. Uma névoa fria e prateada parecia emanar de Aldric e gelava o espaço.

Ele manipulava o frio e parecia não se importar com o conforto dela. Islinda se perguntava se havia feito algo para provocá-lo, mas, além da pequena discussão no quarto dela, nada havia acontecido. Seu olhar também não era tempestuoso, se é que era algo, era claro e vazio, como de costume.

Seu braço estava apoiado na janela enquanto ele olhava para fora, ocasionalmente passando o nó dos dedos pelos lábios. Islinda se perguntava no que ele estava pensando – e não nos seus lábios sensuais. Ela estremeceu com a imagem vívida de seus lábios, culpando o frio.

“Fique me olhando por mais tempo e começarei a pensar que você está fascinada por mim.” Sua voz interrompeu os pensamentos dela.

Ela o encarou e seu olhar provocante a desafiou a negar a acusação.

“Sim, eu estou fascinada por você,” Islinda admitiu, para sua surpresa.

A sobrancelha de Aldric se levantou, ele não esperava por isso. A humana estava cheia de surpresas. Interessante.

Mas ela acrescentou, “Não posso deixar de pensar que é um desperdício de um rosto bonito.”

Seu rosto caiu e havia uma tensão carregada entre eles, os cavalos galopando e o coração dela acelerado sendo o único som que se podia ouvir. Islinda antecipou escuridão em seu olhar, mas em vez disso, apareceu divertimento.

“Você me acha bonito,”
Claro, essa foi a única palavra que ele ouviu.

“Não importa se você é bonito ou não, é apenas mais uma prova de que a beleza física não é tudo, porque tudo o que você sempre será é um monstro.”

Outro silêncio prolongado se seguiu.

Não houve mudança na expressão de Aldric, exceto que a temperatura na carruagem caiu ainda mais. Islinda exalou neblina e teve que esfregar as palmas das mãos para aliviar o frio.

O bastardo estava tentando matá-la, e a parte engraçada era que Islinda não se importava. Ele poderia ferir sua carne e tentar quebrar seu espírito, isso não mudaria sua impressão dele.

“Você tem medo de mim?” A voz dele estava perigosamente tensa, seu olhar frio penetrando nela e a surpreendendo com a intensidade.

Islinda engoliu, no entanto, a desafiância queimava forte dentro dela, e ela não seria intimidada.

“Não,” Ela disse, encarando de volta seus olhos tempestuosos e sua expressão mudou.

Liberando uma respiração nebulosa, Islinda lhe disse, “Assim como você não tem coração, eu não tenho nada a perder.”

“Errado. Você tem Valerie.” Ele lembrou a ela da fria verdade, mantendo o olhar enquanto seus lábios se curvavam para cima.

Ele acha que venceu.

“Você está certo. Você tem Valerie sobre mim. No entanto, você esquece uma coisa…” Ela se inclinou para frente, sua expressão agora endurecida, “Eu pouco me importo com minha vida, então não me pressione demais, Aldric, ou você pode acordar um dia e descobrir que sua vantagem se foi, para sempre.”

Os olhos de Aldric se arregalaram com a ameaça, mas apenas por um momento. Ele se inclinou para a frente também, “E eu me esforçaria para manter você viva a todo custo. É uma promessa feita por um Fae, Islinda.” Ele disse firmemente.

Seu coração gaguejou e ela mordeu os lábios nervosamente, os dois se encarando. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas Islinda recusava ceder. Era mesquinha de sua parte, mas ela não desistiria nem nas menores lutas. Aldric tinha que saber a extensão de sua determinação.

No final, Aldric desviou o olhar primeiro, mas com uma risada arrogante que fez Islinda corar de vergonha. Quase parecia que ele indulgia os caprichos de uma criança. Ao mesmo tempo, o frio desapareceu de repente e sua risada borbulhante continuou mesmo enquanto ele voltava a olhar pela janela.

O silêncio continuou enquanto Islinda se balançava de um lado para o outro na carruagem. A estrada era tão suave comparada com as esburacadas e poeirentas da sua vila. Quase a embalava para dormir com seu ritmo gentil, não que ela pudesse pegar no sono com o monstro à sua frente.

Seu olhar se fixou nele novamente, não que alguém pudesse culpá-la. A viagem estava entediante e ele era infelizmente a única companhia que ela tinha até chegarem à festa condenada.

“Valerie só poderia manipular fogo, mas você está imbuído de uma escuridão maligna e parece conseguir controlar o frio também. Como isso é possível? Você é uma anormalidade?” Ela perguntou.

Ele sorriu, “Curiosidade, outro nível de atração.”

“Pelos deuses,” Islinda revirou os olhos para cima, “Você é tão convencido assim?” Ela suspirou exasperada.

“Há muitos lados em mim, a questão é, você tem paciência suficiente para desvendá-los camada por camada?” Ele perguntou com um brilho nos olhos.

Islinda lhe deu um olhar demorado, sobre o que ele estava falando?

Então, caiu a ficha.

Ela franziu para ele, “Você está dizendo que eu deveria gostar de você?”

Aldric riu, balançando a cabeça,
“Oh, não goste de mim, Islinda, isso seria ir longe demais. No entanto, posso oferecer prazer, um que aposto que você não encontraria nem nos braços do meu irmão, Valerie. Confie em mim.” Ele sorriu, mostrando dentes brancos e predatórios.

Islinda ficou vermelha, como a conversa havia tomado essa direção, ela só estava interessada na habilidade dele.

“Não, obrigada. Estou bem.” Ela respondeu às pressas, o coração acelerado no peito, “Estou satisfeita o suficiente, confie em mim.”

Mas ele não acreditou nela.

“Tem certeza? Porque me parece que meu querido irmão não a teria deixado se ele tivesse te fodido adequadamente. Veja, as pernas de uma mulher são bastante uma armadilha de mel.”

Islinda ofegou com a vulgaridade das palavras dele, uma onda de vermelho se espalhando pelo rosto. No entanto, a raiva inflamou-se ao pensar nele reduzindo o vínculo venerado que ela tinha com Valerie a isso, apenas uma transa.

“Não…” Ela o advertiu, um tom ameaçador na voz, “Não estrague o que eu tenho com Valerie porque você nunca teria um. Nem espero que um monstro como você desenvolva um vínculo também.”

Suas palavras cortantes atravessaram Aldric, e a temperatura na carruagem caiu novamente. Sua expressão escureceu e ela engoliu, se preparando para o pior.

Mas ele de repente sorriu brilhantemente, “Então, como é finalmente me conhecer?”

“O-quê?” Islinda estava confusa, levantando a mão para sua cabeça latejante. Aldric alternava entre calor e frio ao mesmo tempo, deixando-a exausta.

Antes que Islinda tivesse a chance de fazer mais perguntas, a carruagem parou e Aldric anunciou com uma excitação questionável.

“Finalmente chegamos.”

Islinda engoliu.

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