Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 896
Capítulo 896: Disputa de Poder
“Eu quero mais,” Islinda de repente soltou, sua própria voz a assustou. As palavras pairaram no ar entre eles, carregadas com uma necessidade que ela não compreendia totalmente.
Claro, ela tinha gostado de fazer amor, mas não era o suficiente. Uma fome gnawing despertou dentro dela, como se seu corpo não estivesse satisfeito, como se suas reservas não estivessem preenchidas. E desde quando ela tinha reservas?
A pergunta a incomodava, mas desde que se fundiu com Azula, nada sobre ela fazia mais sentido. Suas emoções, seus pensamentos, até mesmo seus impulsos físicos, tudo parecia estranho.
Era como se ela e Azula, o poderoso espírito Succubus entrelaçado dentro dela, não fossem mais dois seres separados, mas estivessem lentamente se fundindo em um. O apetite lascivo de Azula havia se tornado o dela, e as linhas entre elas ficavam mais borradas a cada momento que passava.
Aldric olhou para ela, sua expressão mudando de leve surpresa para divertimento. “Não que eu esteja reclamando, mas desde quando você pede por outra rodada?”
Sua voz era provocante, mas havia um tom de excitação em seus olhos. Geralmente, era Aldric quem a seduzia, a incentivando a entrar em outro surto de paixão com um sorriso perverso e toques. Islinda tomando o controle assim era… novo. E ele gostava disso.
Antes que Aldric pudesse dizer outra palavra, Islinda já estava se movendo. Ela subiu em cima dele, seus olhos brilhando com antecipação. Suas mãos desceram para agarrá-lo, e ela sentiu uma onda de poder ao sentir a dureza dele em sua palma.
Não havia hesitação em seus movimentos ao posicioná-lo em sua entrada. O calor dele contra ela fez seu pulso acelerar, e então, com um único movimento deliberado, ela afundou-se sobre ele.
Aldric soltou um gemido profundo, suas mãos voando para seus quadris enquanto ela o recebia. A sensação era avassaladora—quente, apertada, perfeita.
Islinda arfou, o fôlego lhe escapando enquanto ele a preenchia completamente, esticando-a de uma maneira que fazia seus dedos dos pés se curvarem. Ele se sentia tão bem dentro dela, tão impossivelmente certo, e por um momento, ela não conseguia fazer nada além de ficar ali, seu corpo ajustando-se ao delicioso preenchimento dele.
Então ela começou a se mover.
Ela encontrou um ritmo quase imediatamente, seus quadris girando contra ele com uma fluidez que fazia a cabeça de Aldric girar. Ele impulsionava-se para encontrá-la, seus olhos fixos nos dela enquanto ela o cavalgava, seus movimentos perfeitamente sincronizados. Cada vez que ele se introduzia nela, ela soltava um gemido suave, o som de seu prazer o deixando louco.
“Oh droga! Droga!” A voz de Islinda estava ofegante, suas palavras saindo em suspiros enquanto ela se perdia no prazer. Suas mãos estavam agarrando o peito dele, suas unhas afundando-se em sua pele enquanto ela o cavalgava mais forte, mais rápido. Aldric só conseguia sorrir sob ela, amando a visão dela tão completamente consumida pelo desejo.
E então, sem aviso, algo mudou.
Os movimentos de Islinda tornaram-se mais frenéticos, mais vigorosos, e seus gemidos adquiriram um tom mais profundo, mais gutural. Os olhos de Aldric se arregalaram quando percebeu o que estava acontecendo—não era mais Islinda. Era Azula.
“Inferno, você se sente tão bem!” Azula gemeu, sua voz grossa de prazer. Seus quadris moviam-se com uma energia selvagem, frenética, quicando em cima de Aldric com uma força que fez ele gemer em resposta. Havia um brilho sombrio em seus olhos, e ela olhou para baixo para ele com um sorriso de escárnio, aproveitando cada segundo daquilo.
Aldric não pôde deixar de admirar sua velocidade, sua intensidade. O controle de Azula sobre o corpo de Islinda era hipnotizante, e a sensação dela cavalgando-o com tal vigor estava além de qualquer coisa que ele já havia experimentado. Suas mãos apertaram-se em seus quadris, guiando seus movimentos enquanto ela se batia sobre ele repetidas vezes.
Mas tão rapidamente quanto Azula tomou o controle, Islinda estava de volta. Seus olhos piscavam abertos, queimando com irritação. “Diga a ela que já teve sua vez. Agora é a minha,” Islinda rosnou, a frustração evidente em sua voz. Ela odiava como Azula sempre interferia, sempre tomava o controle nos momentos mais inconvenientes.
Aldric mal teve tempo de registrar suas palavras antes que Azula surgisse novamente. “Diga a ela para me forçar,” Azula provocou, seu sorriso se alargando.
Ela adorava provocar Islinda, sabendo que isso a deixava louca de raiva e ciúmes. Mas a raiva de Islinda apenas alimentava seu próprio prazer, e ela continuava a cavalgar Aldric com uma ferocidade que o fazia gemer, seu corpo tremendo sob ela.
Aldric, por sua vez, estava preso no meio dessa batalha entre as duas mulheres, cada transição entre Islinda e Azula levando-o a novas alturas de prazer.
Seu fôlego tornou-se ofegante, seu controle escorregando enquanto seu clímax se aproximava. Ele não tinha certeza de quanto tempo mais poderia aguentar sob a intensa investida de sensações.
Azula, percebendo que ele estava prestes a atingir o clímax, desacelerou seus movimentos, levando-o mais fundo e mais deliberadamente.
“É bom, não é?” ela sussurrou, sua voz pingando de satisfação. Ela amava a maneira como ele respondia a ela, a forma como seu corpo tremia com o esforço de se conter.
Mas então Islinda reapareceu, e com fogo nos olhos, ela tomou o controle mais uma vez. Aldric gemeu, seus quadris empurrando para cima enquanto se aproximava do limite, seu clímax a apenas segundos de distância. Ele podia sentir ela se apertando ao redor dele também, seu corpo tremendo de prazer enquanto ela cavalgava mais rápido, mais duro.
E então, justo quando Aldric começou a vacilar na beirada, algo mais os interrompeu.
Acabou que as piadas anteriores de Aldric sobre monstros na água não eram uma piada afinal. Sem que eles soubessem, um goblin estava observando das sombras, seus olhos travessos brilhando enquanto se preparava para um ataque furtivo. Com um sorriso malicioso, começou a se mover em direção a eles, seus passos silenciosos e sua intenção mortal.
Mas Islinda — e Azula — já haviam sentido sua presença. Mesmo no meio de sua batalha por controle, eles não baixaram a guarda. O goblin atacou justo quando Islinda alcançou seu ápice, seu corpo tremendo violentamente enquanto uma onda de energia negra ondulava dela. A força de seu orgasmo enviou uma onda de choque pelo ar, e o goblin nunca teve uma chance.
A onda de energia rasgou seu corpo, despedaçando-o antes mesmo que percebesse o que havia acontecido. Sua forma sem vida colapsou no chão, seus membros separados e sua expressão congelada em uma mistura grotesca de choque e confusão.
Islinda, muito consciente da carnificina que acabara de causar, mas não se importando com isso, colapsou sobre Aldric, seu corpo exausto e tremendo da intensidade do amor.
Aldric, ainda recuperando o fôlego, olhou para ela com uma mistura de admiração e afeição. Ele começou a beijar seu rosto, seu pescoço, traçando beijos suaves e ternos ao longo de sua pele enquanto ela se deitava sobre ele.
“Isso foi distorcido. Parece que vamos ter que nos acostumar com isso,” Islinda resmungou, sua voz pesada de exaustão. A fusão com Azula, a constante batalha por controle, a intensidade de seus desejos compartilhados, tudo era tão avassalador.
Aldric riu suavemente, suas mãos acariciando suavemente suas costas. “Eu diria que começamos bem,” ele murmurou, seus lábios roçando contra sua orelha.
Apesar do desejo de ficar mais tempo à beira do rio, a presença de um goblin significava que poderia haver mais espreitando nas proximidades. Tanto Aldric quanto Islinda, embora poderosos Fae, ainda precisavam descansar após os eventos intensos.
Enquanto Aldric havia provocado anteriormente sobre fazer Islinda voltar para casa nua apenas com suas sombras como cobertura, ele ofereceu a ela sua túnica em vez disso.
O tecido caiu até suas coxas, proporcionando modéstia suficiente, enquanto sombras se enrolavam ao redor de sua cintura e pernas como uma nuvem escura e etérea. O próprio Aldric se contentou apenas com suas calças, embora sua aura de poder e comando fizesse até isso parecer majestoso.
Enquanto caminhavam de volta, ninguém se aproximou deles ou sequer se atreveu a olhar em sua direção. A presença da magia negra de Aldric mantinha todos afastados, um lembrete silencioso de seu domínio. Quando chegaram ao acampamento, uma tenda já havia sido montada para eles. Sem uma palavra, os dois entraram e se acomodaram em seu leito improvisado.
Islinda se virou para Aldric, que estava deitado ao lado dela, seus olhos ainda abertos, escaneando os arredores mesmo de dentro da tenda.
“Durma,” ela instou suavemente.
Aldric balançou a cabeça levemente. “E se houver outro ataque? Enquanto estivermos dormindo?”
“Os outros cuidarão disso, você já fez bastante por hoje.” Islinda o assegurou firmemente.
Aldric quis argumentar, mas Islinda o interrompeu, seus olhos encontrando os dele com um olhar firme. “Você será mais útil no campo de batalha se estiver descansado e em boas condições.”
Suas palavras o atingiram, e embora seu instinto natural fosse resistir, ele não podia negar sua lógica.
Sem mais protestos, Aldric finalmente cedeu. Ele puxou Islinda para perto, seus braços se envolvendo em torno dela protetoramente, seu corpo se encaixando perfeitamente contra o dele. Seu coração desacelerou, e gradualmente, seus olhos se fecharam.
Pela primeira vez naquela noite, Aldric se permitiu descansar, sua companheira segura em seus braços.