Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 895
Capítulo 895: Só Meu
Parecia um sonho, mas em um estalo repentino, Islinda percebeu que não tinha mais controle. Uma necessidade feroz e ardente percorreu seu corpo enquanto ela corria em direção a Aldric, sua mente nublada por uma fome avassaladora. Era constrangedor, como um cachorro babando à vista de comida.
Não, pare! Islinda gritou internamente, tentando comandar Azula a parar, mas assim como Islinda a ignorara no passado, Azula agora ignorava seu pedido com igual fervor.
Azula, a Succubus interior, estava mais do que ansiosa para se entregar. Ela alcançou Aldric em pouco tempo, caindo de joelhos sem hesitação e o tomando em sua boca com uma ferocidade que não deixava espaço para contenção.
“Pelos deuses,” Aldric gemeu, dominado pelo prazer súbito e intenso que se espalhou por ele.
A fome de Azula era insaciável, e o que lhe faltava em contenção, ela compensava em habilidade. Azula não era apenas uma força da natureza no campo de batalha—ela era uma mestre em satisfazer os desejos de sua companheira.
Aldric era grande, ainda assim ela o tomou profundamente, avidamente, como se ele fosse o banquete mais fino que ela já havia encontrado. Seu tamanho atingiu o fundo de sua garganta, mas ela não hesitou. Em vez disso, ela sugou com tal intensidade que Aldric mal conseguia manter a compostura.
“Droga,” Aldric rosnou, agarrando um punhado de seu cabelo, tentando se aterrar enquanto o mundo girava sob ele. O prazer era avassalador. Ele nunca tinha sentido nada parecido.
Azula, encorajada pelas reações de Aldric, segurou firme em seus quadris, forçando-o a empurrar mais fundo em sua boca. O movimento agressivo apenas o incitou, e em um momento de pura paixão desenfreada, Aldric perdeu o controle. Com um rosnado profundo e animalesco, ele perdeu o controle, se derramando quente em sua boca, seu corpo tremendo enquanto onda após onda de prazer percorria por ele.
Azula não engasgou. Ela gemeu ao redor dele, unhas cravando em sua pele, enquanto bebia cada gota dele como a criatura faminta que era, só se afastando quando estava certa de que não havia mais nada.
Ela finalmente se afastou, um olhar de pura satisfação no rosto. A adoração nos olhos de Aldric só alimentava sua sensação de orgulho. Azula se deleitava com a atenção, como uma criança que acabara de ganhar a aprovação de um pai.
“Você fez bem, meu pequeno companheiro,” Aldric murmurou, seu polegar esfregando suavemente seus lábios, úmidos de tê-lo provado.
Azula irradiava sob seu elogio, absorvendo a atenção. Mas então, tão rapidamente quanto tinha assumido, ela desapareceu, deixando Islinda para enfrentar as consequências.
A primeira coisa que Islinda notou foi a pulsação em sua mandíbula, a dor uma lembrança clara do que acabara de acontecer. E então ela viu o membro ainda ereto de Aldric, bem na frente de seu rosto.
“Droga,” ela murmurou, amaldiçoando em voz baixa enquanto se levantava. Ela odiava aquela maldita Succubus.
Aldric riu, um som profundo e gutural, ao ver a raiva passar pelo rosto de Islinda.
Seus olhos brilhavam com diversão. “Nunca pensei que veria o dia em que alguém mais sentiria a frustração de compartilhar o controle com outro ser. E pensar que está acontecendo com você, de todas as pessoas, torna tudo ainda mais perfeito,” ele disse, seu tom pingando de satisfação.
“Vá se perder!” Islinda retrucou, sua voz carregada de frustração, embora as palavras não tivessem peso real.
Sua raiva estava rapidamente se dissolvendo, substituída pelo calor inegável que crescia dentro dela, um fogo que Azula havia acendido e que Islinda não podia mais extinguir. Ela trancou os olhos com Aldric, e o rosnado feroz que ele soltou lhe disse que ele também sentia isso—a necessidade pulsante e crua vibrando entre eles.
Antes que ela pudesse reagir, sombras se enroscaram ao seu redor como tentáculos vivos. Com um movimento rápido, Aldric rasgou suas roupas com suas sombras, o tecido desaparecendo como se nunca tivesse existido.
“Aldric!” Islinda arfou, uma mistura de choque e excitação colorindo seu tom. “O que devo usar no caminho de volta?”
Ele olhou para ela, orgulho reluzindo em seus olhos. “Você usará minhas sombras. O mundo todo saberá que você é minha. Apenas minha, Islinda.”
A possessividade em sua voz enviou um calafrio pela espinha dela, e ela engoliu em seco, reconhecendo o que ele queria dizer. Ele estava marcando seu domínio, talvez pensando em Valerie e no beijo que despertou seu ciúme.
Antes que ela pudesse responder, as mãos de Aldric estavam sobre ela, puxando-a para perto enquanto seus lábios esmagavam os dela em um beijo feroz e exigente.
Seu desejo era ardente, e ela respondeu da mesma forma, seu corpo traindo a necessidade fervente dentro dela. Seus lábios estavam em toda parte, descendo por seu pescoço, devorando sua pele. Quando ele alcançou seus seios, Islinda gritou enquanto ele se prendia a ela, chupando e mordendo até que estivessem inchados e sensíveis, deixando-a ofegante em busca de ar.
O calor entre eles se tornou incontrolável, sua necessidade inegável. As mãos de Aldric a seguraram firmemente enquanto ele a abaixava no chão, a terra fria sob eles não fazendo nada para temperar o fogo que corria por suas veias.
Suas costas arquearam, desesperadas por mais, enquanto ele se posicionava sobre ela. Então, com uma investida poderosa, ele a penetrou, e a respiração de Islinda se prendeu, seus olhos se fechando quando o prazer intenso disparou por ela.
“Olhe para mim,” Aldric rosnou, sua voz áspera de desejo, enquanto ele começava a se mover dentro dela.
Seu comando era impossível de ignorar, e Islinda forçou seus olhos a se abrirem, trancando seu olhar no dele. A intensidade em seus olhos quase tirava o fôlego dela.
“Você sente isso?” ele perguntou, sua voz um murmúrio baixo a cada vez que ele chegava ao fundo dentro dela.
Islinda só podia gemer em resposta, a sensação dele preenchendo-a completamente dominando seus sentidos. Ele estava em toda parte—dentro dela, ao redor dela—suas sombras se entrelaçando com seus corpos como uma extensão de sua vontade. Ela se sentia consumida por ele, como se ele estivesse reivindicando cada centímetro dela de um jeito que ninguém nunca havia feito. Cada investida era mais profunda que a anterior, e a cada movimento, ele estava marcando seu domínio, corpo e alma.
O ritmo de Aldric acelerou, seu controle escapando enquanto ele a penetrava com um poder impiedoso. Seus quadris batiam contra os dela, o ritmo de suas estocadas uma mistura de seu poder, sua dominação. Ele a tomou, a possuiu.
As unhas de Islinda se cravaram nas costas dele, seus gritos ficando mais altos enquanto ele a empurrava cada vez mais perto do limite. Seu corpo estava em chamas, cada nervo vivo com a sensação dele dentro dela. Seu corpo estava tensionado como um arco prestes a romper.
E ele rompeu.
Seu grito ecoou pela margem do rio, um som tanto de liberação quanto de rendição, enquanto o prazer finalmente a inundou. Aldric a seguiu momentos depois, seu rosnado reverberando pelo ar enquanto ele se derramava dentro dela, sua pegada apertando seus quadris enquanto a segurava no lugar, garantindo que não houvesse parte dela intocada por ele.
Por um momento, eles ficaram ali deitados, sem fôlego e entrelaçados, o único som sendo o suave murmúrio do rio.