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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 884

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Capítulo 884: Juntos Nisso

Por um momento, o povo de Astária estava celebrando o miraculoso retorno do Príncipe Fae das Trevas, Aldric, seus aplausos ainda ecoando no ar. No instante seguinte, esses aplausos foram engolidos por gritos, substituídos pelo som ensurdecedor do caos.

O terror os dominou, enquanto uma horda de criaturas monstruosas invadia Astária. A arena alegre era agora um campo de batalha. Uma batalha que não envolvia apenas Aldric e Valerie, mas a população de Astária.

Os monstros que invadiram o local eram uma visão aterrorizante. Eles eram grotescos, com a pele verde brilhando sob a luz do sol. Alguns eram orcs massivos, com músculos protuberantes e pele espessa e coriácea, empunhando armas rudimentares feitas de pedra e ferro.

Goblins, menores mas não menos ameaçadores, ziguezagueavam pela multidão com dentes irregulares, rindo maliciosamente enquanto rasgavam suas vítimas. Trolls atravessavam as arquibancadas, sobressaindo sobre as Fadas em fuga, seus longos dedos em forma de garras rasgando tudo em seu caminho. Ogros, duas vezes o tamanho de qualquer Fae, balançavam grandes clubes, esmagando as delicadas estruturas da arena.

Mas não era apenas o terror de pele verde que fazia as Fadas hesitarem. Banshees de pele pálida flutuavam entre eles, sua aparência fantasmal e quase etérea enganosa. Elas pareciam inofensivas até que seus olhos ocos fixavam-se numa vítima. Num instante, seus rostos contorciam-se de calma para uma máscara de fúria, e seus gritos penetrantes rasgavam o ar, tão intensos que até os guerreiros Fae mais fortes caíam de joelhos, agarrando seus ouvidos em agonia.

Mais monstros invadiam a arena a cada segundo. Metade do local, desde o fosso de luta até as arquibancadas, estava cheia destes horrores. As Fadas lutavam desesperadamente, mas rapidamente eram sobrepujadas.

Logo ficou claro por que os monstros haviam aparecido tão repentinamente. Entre as fileiras monstruosas estavam magos, tecendo feitiços que abriam portais. Os portais brilhavam ominosamente no campo de batalha, uma ferida aberta na realidade através da qual uma corrente interminável de criaturas passava. As defesas de Astária foram rompidas, e a cidade estava sob cerco antes que alguém pudesse dar o alarme.

Em meio ao caos, Aldric segurou a mão de Islinda, seu aperto firme enquanto tentava guiá-la para um lugar seguro. Mas não havia lugar seguro, não com os monstros já preenchendo metade da arena e mais chegando a cada segundo. A cidade de Astária estava sob ataque, e nenhum lugar era seguro.

“Precisamos nos mover!” Aldric gritou sobre o rugido da batalha, sua voz urgente enquanto cortava um goblin que se aproximava com sua lâmina.

Segurando Islinda firmemente ao seu lado, Aldric avaliou a cena. Seus olhos percorriam o campo de batalha, absorvendo a situação. Quando avistou as fendas mágicas e os magos que as controlavam, sua expressão endureceu.

“Eles são da Floresta de Tamry!” ele gritou, sua voz cortando o tumulto. “A barreira caiu!”

Mesmo através da frenesi, os Fae o ouviram. Na menção da Floresta de Tamry, o verdadeiro medo se instalou em seus corações. A floresta era uma barreira entre Astária e as criaturas sombrias além. Sua queda significava que o pior havia chegado. Agora era apenas uma questão de tempo antes que os monstros os sobrepujassem completamente.

“Protejam o rei! Protejam o rei!” veio a voz do general, que estava na arena para o duelo e agora retomava seus deveres com uma determinação sombria.

Os cavaleiros do rei moveram-se rapidamente, formando um círculo defensivo em torno do Rei Oberon. Eles tentaram romper o assalto, mas os monstros eram implacáveis.

Justamente quando parecia que eles poderiam conseguir, um mago abriu um portal sob seus pés, e metade dos cavaleiros foi sugada, apenas para reaparecer no lado oposto da arena—bem no coração das fileiras dos monstros. As bestas caíram sobre eles, dilacerando-os antes que pudessem reagir.

O general, vendo o massacre de seus homens, rangeu os dentes e gritou, “Fiquem firmes! Tirem o rei daqui!”

Mas não adiantava. Os magos dos monstros estavam sistematicamente eliminando os cavaleiros de elite, enviando-os através de portais ou matando-os diretamente. Ficou claro que os monstros não eram apenas brutos sem pensar. Eles eram organizados, táticos. Seus magos identificaram o Rei Oberon como alvo. Derrubem o rei, e Astária cairia.

Aldric, percebendo o perigo, atravessou a confusão, arrastando Islinda junto. Ele alcançou o general e gritou, “Eles estão atrás do meu pai! Ele não vai conseguir sair a tempo!”

O rosto do general caiu quando a verdade sombria o atingiu. Ele havia percebido a mesma coisa, mas o desespero o havia levado a tentar salvar o rei de qualquer maneira. Mas agora estava claro—se os magos não fossem detidos, logo chegariam até eles e o Rei Oberon estaria sob ataque.

Aldric assumiu o comando sem hesitar. “Mirarem nos magos!” ele comandou. “Acabem com eles, e cortamos seu suprimento!”

O general não se opôs, afastando-se enquanto Aldric assumia o controle. Com novas ordens, os cavaleiros do rei voltaram sua atenção para os magos.

O poder combinado das Fadas rapidamente subjugou os feiticeiros inimigos. Um por um, os magos dos monstros começaram a cair, seus portais sombrios se fechando atrás deles.

Com os magos fora de combate, o fluxo incessante de monstros diminuiu, e o ataque aos cavaleiros do rei foi interrompido. Os cavaleiros sobreviventes se reagruparam, formando uma defesa mais apertada em torno de Rei Oberon, que permanecia protegido dentro de sua formação.

Por enquanto, eles tinham a vantagem, mas Aldric sabia que a batalha por Astária estava longe de acabar.

No meio do caos e da violência, o Príncipe Andre apareceu de repente ao lado de Aldric, sua chegada tão abrupta que Aldric quase o atacou, instintivamente preparando uma explosão de magia antes de se deter no último momento.

“Enviei uma mensagem para o palácio. Reforços estão a caminho,” Andre anunciou, seu rosto tenso com a pressão. “Mas a situação é terrível. Toda Astária está sob ataque. A barreira caiu, e os monstros… eles evoluíram, ficaram mais fortes durante o cativeiro. Eles estão em busca de vingança.”

“Obrigado pela atualização, Príncipe Andre,” o general interveio, sua voz firme apesar do pandemônio. “Mas agora precisamos levar o rei para um local seguro. Nossos números estão diminuindo rapidamente.”

Os olhos de Andre endureceram com determinação. “Estou aqui agora. Nada acontecerá a nosso pai.” Sua voz era feroz, determinada. “Theodore já está coordenando com os outros tribunais.”

Aldric, ainda escaneando o campo de batalha, perguntou, “Onde está Valerie?”

À sua pergunta, tanto Andre quanto o general pararam, seus olhares desviando-se inquietos. Não havia lhes ocorrido até aquele momento—Valerie, o príncipe herdeiro, não estava em lugar algum. Uma amarga constatação se instalou. Valerie, que deveria estar liderando a defesa, estava ausente no momento mais crítico. O pensamento deixou um gosto amargo em suas bocas, mas não havia tempo para se deter nisso.

O general afastou o pensamento e voltou a se concentrar na tarefa em questão. “Os medalhões não estão funcionando,” ele disse, com frustração na voz. “Não sei como, mas há magia negra em ação, bloqueando nossa capacidade de transportar o rei. Cada segundo que perdemos aqui coloca-o em maior perigo.”

Aldric franziu a testa em reflexão enquanto considerava suas opções. O caos ao redor estava se intensificando, monstros despejando-se através da arena, os gritos dos fae feridos ficando mais altos. O tempo estava se esgotando, mas então uma ideia surgiu em sua mente.

“Espere,” Aldric disse, sua voz elevando-se com clareza súbita. “Não podemos confiar nos medalhões, mas ainda podemos ganhar tempo. Diga às bruxas para formarem uma barreira, como fizeram mais cedo. Não para toda a arena, apenas o suficiente para proteger o rei e os civis. Quando a barreira estiver erguida, manteremos os monstros afastados e daremos tempo para que os outros recuem.”

Os olhos do general se iluminaram enquanto o plano se solidificava. Não era perfeito, mas era sua melhor chance. Sem hesitar, ele se voltou para seus subordinados, dando ordens com a força de alguém que sabia que estavam em uma corrida contra o tempo.

“Diga às bruxas para erguerem uma barreira! Agora!”

Os soldados moveram-se rapidamente, transmitindo a mensagem para as poucas bruxas espalhadas pelo campo de batalha. As bruxas sobreviventes que estavam lutando por suas vidas rapidamente se juntaram, suas mãos movendo-se em uníssono enquanto começavam a cantar em uma língua antiga. Magia crepitava no ar ao redor delas, tentáculos visíveis de energia entrelaçando-se para formar a barreira protetora que Aldric tinha pedido.

Aldric então puxou Islinda de lado e disse, “Uma vez que aquela cúpula esteja erguida, quero que você entre com os outros e fique segura —”

“Não vai acontecer!” Islinda disse desafiadoramente.

Aldric gemeu, “É perigoso, Islinda, e não posso perder você.”

“Não sou indefesa. Também tenho meus poderes e Azula não me deixaria morrer. Então, não se atreva a me deixar de lado. É juntos que faremos isso.”

Ao ver que ele não mudaria sua mente, Aldric cedeu relutantemente, “Tudo bem, faremos isso juntos, mas não se jogue no perigo sem minha orientação.”

Islinda assentiu.

Imediatamente, Aldric segurou sua mão e juntos, os dois avançaram e se posicionaram na frente da defesa, preparados para conter a linha contra os monstros que continuavam a invadir.

Quando o primeiro dos monstros avançou contra eles, Aldric e Islinda enfrentaram a carga de frente. Os dois eram uma força da natureza. A lâmina de Aldric cortava o ar com precisão mortal enquanto a magia de Islinda, que havia tomado a forma da sombra de seu companheiro, os rasgava impiedosamente. Ambos trabalhavam como duas rodas lubrificadas, e as Fadas não podiam deixar de assistir com espanto.

Ao lado dele, o Príncipe Andre lutava com igual ferocidade, sua magia crepitando no ar enquanto ele liberava onda após onda de energia destrutiva, cortando as fileiras de seus inimigos.

A batalha era implacável. Os trolls, orcs e goblins continuavam vindo, seus números aparentemente infinitos, mas Aldric e Andre, junto com os cavaleiros restantes, mantinham a linha. Cada segundo que lutavam era um segundo ganho para as bruxas completarem sua barreira, e para que o rei fosse protegido atrás dela.

Atrás deles, os esforços das bruxas começavam a tomar forma. Um leve brilho de luz apareceu ao redor do rei e dos civis, lentamente se solidificando em uma cúpula protetora. Estava feito.

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