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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 876

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Capítulo 876: Beijo de Boa Sorte

Retornar à arena não caía bem com Islinda. Embora Aldric tivesse vencido o duelo mortal anterior, vê-lo sendo derrotado por Valerie não era a melhor sensação.

Infelizmente, ela estava prestes a reviver aquele sentimento horrível novamente.

Islinda não se sentou imediatamente na arena, ela seguiu Aldric até o cômodo dos fundos e entrou no vestiário dele. Esse era o lugar onde Aldric ficaria até ser convocado para a arena.

O vestiário era modesto, mas funcional, projetado com o essencial. As paredes eram de um cinza pedra opaco, frio ao toque, e sem adornos, exceto por alguns ganchos segurando armaduras e armas.

Um grande banco de madeira desgastada estava no centro da sala, espalhado com peças de armadura, bandagens e um cantil de água. No canto, um suporte de metal segurava a arma de Aldric, sua infame lança paragon de duas lâminas, com as pontas afiadas brilhando ameaçadoramente sob a luz.

Uma pequena bacia no canto continha água clara, sua superfície ondulando com as correntes sutis que atravessavam o espaço. Acima dela, um espelho rachado pendia torto na parede, refletindo o rosto sério de Aldric enquanto ele se preparava para a batalha. O quarto tinha um leve cheiro de suor e couro, o aroma de outros lutadores que haviam passado por ali antes.

Havia uma quietude opressiva aqui, comparada ao caos esperando do lado de fora das portas. Tudo a lembrava de que essa luta era real e seu coração se apertou dolorosamente.

Aldric quebrou o silêncio. “Você tem certeza de que quer ficar aqui?” Sua voz era suave, mas carregada de preocupação, seus olhos a observando enquanto ela absorvia o ambiente sombrio.

“Por quê?” Islinda retrucou, virando-se para ele com um sorriso provocador. “Você tem outra mulher que planeja trazer aqui enquanto eu estiver longe?”

Aldric sorriu, cruzando os braços sobre o peito. “Isso soa tentador. No entanto, tenho uma companheira que tem um demônio vivendo dentro dela. Temo o que seria do meu destino se ela me pegasse traindo.”

A piada sobre Azula, o demônio que compartilha o corpo dela, não deveria ser engraçada, mas Islinda explodiu em risadas mesmo assim. A absurda situação, o humor de cadafalso, aliviou o clima momentaneamente.

“Você está certo,” ela riu, limpando os olhos. “Me traia, e você descobrirá a fúria de uma companheira grávida e uma vingativa Azula.”

Aldric sorriu para ela antes de, de repente, agarrá-la pela cintura. Sem aviso, ele a girou no ar. Islinda guinchou, suas risadas se transformando em uma exigência fingida enquanto ela se debatia. “Me coloque no chão, seu bruto!”

Eventualmente, ele a colocou de volta no chão, e ela caiu em seus braços, ainda rindo, enterrando o rosto contra o peito dele. Ela deu um leve soco em seu braço e balançou a cabeça. “Você é um canalha, sabia?” ela disse, sem fôlego, mas sorrindo.

Aldric olhou para ela com olhos ternos e apaixonados. “Sou seu canalha,” ele respondeu, sua voz cheia de carinho. “E eu nunca desejaria nenhuma outra mulher além de você.”

Ele se inclinou e a beijou, seus lábios quentes e suaves contra os dela. Eles se beijaram por algo que parecia uma eternidade, um momento terno que os fez esquecer do iminente duelo e da dura realidade que os aguardava fora do quarto. Quando finalmente se separaram para recuperar o fôlego, Aldric sorriu para ela.

“Vamos, me ajude a aquecer,” ele disse, pegando a mão dela e levando-a até um pequeno tapete no canto.

Islinda se ajoelhou ao lado dele, segurando seus pés enquanto Aldric começava seu aquecimento com flexões. Cada vez que ele se levantava, dava um beijo rápido antes de descer novamente, fazendo-a rir. Os pequenos gestos de afeto a faziam esquecer, ainda que por um momento, a seriedade do que ele estava se preparando para enfrentar.

Os olhos de Islinda vagaram pelo corpo dele, maravilhada com a forma como seus músculos flexionavam a cada movimento, as runas gravadas na pele dele brilhando levemente à luz.

Apesar da intimidade anterior naquela manhã, a visão de sua força bruta despertava algo nela, e um calor familiar começava a crescer dentro dela.

Ela mordeu o lábio, seus pensamentos viajando para o quão facilmente poderia montá-lo agora. O desejo era avassalador, seu corpo ansiando por ele novamente.

Aldric deve ter sentido, porque ele sorriu no meio da flexão, seus olhos encontrando os dela. “Tire sua mente do lixo, pequeno companheiro. Isso não vai acontecer,” ele brincou, sem perder o ritmo.

Islinda rosnou de irritação, suas bochechas vermelhas. Ela sabia que essa súbita onda de desejo não era inteiramente por sua própria vontade—Azula estava sem dúvida por trás disso. Ela estava influenciando seu comportamento.

“Com esse olhar em seus olhos, estou com medo que você me leve aqui mesmo,” Aldric provocou, colocando dramaticamente uma mão sobre o peito, fingindo medo.

Ele estava brincando com ela, e ela sabia disso. “Tudo bem, faça do seu jeito,” ela resmungou, fingindo estar chateada, embora no fundo, soubesse que ele estava certo em se concentrar em seus preparativos. Ele precisava se aquecer para a batalha adiante, e ela estava distraindo-o.

Assim que ela começou a se levantar do tapete, Aldric a segurou pelo rosto e a beijou novamente, desta vez com uma intensidade que tirou seu fôlego. Ela se derreteu nele, seu aborrecimento esquecido enquanto seus lábios se encontravam em um beijo profundo e apaixonado.

“Beijo de boa sorte,” ele murmurou contra os lábios dela, beijando-a novamente, desta vez de forma mais lenta, mais deliberada, como se saboreando o momento. O beijo estava cheio de emoção, pesado com o medo não dito de que este poderia ser o último momento deles juntos. Quando finalmente se separaram, Islinda pôde sentir as lágrimas que não derramaram ardendo em seus olhos.

“Não tente nada que me faça te matar,” ela rosnou, sua voz uma mistura de frustração e preocupação. “Certifique-se de vencer essa batalha, ou vou te caçar na terra dos mortos. Não haverá descanso para você.”

Aldric riu, passando o polegar pela bochecha dela. “Essa é minha garota. Não esperaria nada diferente. Fique segura, Islinda.”

Ele lhe deu mais um beijo nos lábios antes de recuar, para que ela pudesse sair.

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