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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 874

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Capítulo 874: Espírito

Era a manhã do duelo mortal, e Valerie estava sozinho nos campos de treinamento, seus músculos brilhando de suor. Sua aparência outrora efeminada, com traços mais suaves e uma constituição mais esguia, havia sido substituída por um físico endurecido e musculoso.

Sua pele estava bronzeada pelo sol, seu corpo esculpido por incontáveis horas de treinamento brutal. Este não era mais o Príncipe do Verão que uma vez bajulou Islinda, sonhando com uma vida pacífica ao lado dela. Não, aquele homem se foi há muito tempo, substituído por um guerreiro determinado a sobreviver, a vencer e a lutar pelo que lhe pertencia.

A respiração de Valerie vinha em arfadas irregulares enquanto as chamas irrompiam de suas palmas, carbonizando os bonecos de treino além do reconhecimento. O ar ao redor dele tremulava com o calor, o cheiro acre de madeira queimada pairando fortemente.

No entanto, apesar da destruição ao seu redor, Valerie não parou. Ele não podia se dar ao luxo de parar. Aqueles bonecos de treino não eram nada comparados a Aldric, o príncipe fada sombrio que em breve o enfrentaria no duelo. Seu meio-irmão era mais poderoso, mais perigoso — e muito mais determinado a matá-lo.

À medida que a intensidade de seu fogo crescia, também aumentava sua raiva. As chamas de Valerie estavam diretamente ligadas às suas emoções, especialmente à sua fúria. E agora, ele estava fervendo de raiva. A ideia de morrer pelas mãos de Aldric fazia seu sangue ferver, o fogo dentro dele queimando ainda mais alto.

No entanto, não importava quão fortes fossem suas chamas, não era o suficiente. Aldric possuía magia de gelo, um contra natural para seu fogo. Valerie vinha treinando incessantemente, tentando dominar a evasiva chama azul, mas ainda não a havia aperfeiçoado.

Ele amaldiçoou seu destino. Se ao menos as coisas tivessem sido diferentes. Se ao menos ele tivesse dominado a chama azul antes, ele não estaria nesta posição precária. Parecia que todo o mundo estava contra ele.

Islinda tinha escolhido Aldric ao invés dele, e o destino conspirou para mantê-la fora de seu alcance. Seu avô se recusou a treiná-lo mais na chama azul e, o pior de tudo, sua mãe o arruinou, levando-o a esse desastre.

Tudo estava pronto. Ele estava a poucas semanas de ser coroado rei. A coroa deveria ser dele, e ele governaria Astária.

Exceto que o segredo de sua mãe veio à tona, destruindo tudo num instante. Agora, ele não estava lutando por seu reino ou por seu povo — ele estava lutando por ela. Ele estava arriscando sua vida por causa dos erros dela. Como isso era justo? Por que o universo o odiava tanto?

A injustiça de tudo isso transbordou, e Valerie soltou um grito, liberando uma explosão de chamas azuis de suas mãos. Por um momento, elas rugiram para a vida, mais quentes e mais poderosas do que antes, mas depois vacilaram e morreram tão rapidamente quanto surgiram.

Valerie caiu de joelhos, ofegando, seu corpo esgotado de energia. Esse era o problema. Ele não conseguia manter a chama azul por tempo suficiente, e toda vez que se esforçava demais, ficava fraco. Se ele ficasse esgotado assim no meio da luta, estaria tão bom quanto morto.

“Isso não será suficiente para derrotar Aldric de uma vez por todas,” uma voz disse atrás dele. Valerie se virou rapidamente, e ali estava sua mãe, Rainha Maeve, observando-o atentamente.

Sua raiva ressurgiu. Ele se levantou, rosnando, “Droga, vá embora.”

Maeve não recuou. “Desculpe, Valerie. Nunca quis que as coisas chegassem a este ponto. Tudo o que fiz foi para o seu bem. Quis que você fosse rei.”

“E isso envolveu me abusar?” ele retrucou, sua voz tremendo de uma fúria quase incontida.

“Você era fraco!” Maeve disparou. “Você estava obcecado por aquela garota humana, Islinda! Era óbvio para todos que você estava jogando direto nas mãos de Aldric. Veja o que aconteceu. Eu estava certa!”

Valerie abriu a boca para argumentar, mas não conseguiu. As palavras dela eram verdadeiras. Ela tinha razão, de uma maneira distorcida. Sua obsessão por Islinda o cegara, o enfraquecera. Sua mãe tentara torná-lo mais forte, para prepará-lo para este momento.

Vendo que tinha sua atenção, Maeve se aproximou, embora cautelosamente. Apesar de tudo, incluindo o fato de que seu filho uma vez tentou matá-la, ela ainda estendeu a mão, pousando uma mão cautelosa em seu rosto.

“Você é meu único filho,” ela disse suavemente, sua voz cheia de uma raridade de gentileza. “Eu não podia deixar nada acontecer com você. Talvez eu tenha te machucado, mas olhe para você agora. Você se tornou forte. Foi tudo para o seu bem.”

Valerie fechou os olhos e se encostou ao toque dela. Ele estava tão cansado. Cansado de lutar. Cansado de sentir que estava sozinho. Ele queria alguém ao seu lado, alguém que lutasse por ele, não contra ele.

“Não acho que sou forte o suficiente para derrotar Aldric,” ele finalmente confessou. “Você diz que sou forte, mas a própria existência dele prova que sou fraco.”

O coração de Maeve se quebrou com sua confissão, e ela gentilmente acariciou sua bochecha. “Meu pobre filho,” ela murmurou. “Eu não posso criar uma distração como antes, seu pai não permitiria novamente.”

Para alguém que acabou de saber que sua mãe foi responsável pela confusão que tirou a vida de muitos cidadãos de Astária durante o duelo mortal anterior, Valerie não demonstrou surpresa ou simpatia. Quase como se ele sempre soubesse que tinha sido ela.

“Então, eu vou morrer,” ele disse com uma risada amarga.

“Não, você não vai,” Maeve disse firmemente. “Não quando há outro caminho.”

Os olhos de Valerie brilharam com esperança enquanto ele se endireitava. “Que caminho? Qual é o seu plano?”

Maeve hesitou por um momento, olhando ao redor do campo de treinamento para se certificar de que estavam sozinhos.

Então, em um tom baixo, ela disse, “Espírito.”

Ao ouvir a menção da substância proibida, Valerie recuou como se ela o tivesse acertado.

“Você deve estar fora de si,” ele zombou. “Eu não deveria ter vindo a você em busca de uma solução.”

“Valerie, ouça-me,” Maeve implorou, sua voz urgente. “Eu sei que é arriscado, mas não temos outra escolha. Você não tem outra escolha.”

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