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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 869

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Capítulo 869: Príncipe Egoísta

Na manhã seguinte, o sol mal havia beijado o céu quando Islinda e Aldric deixaram o palácio do rei. Aldric havia retornado ao seu habitual estado paranoico, seus olhos afiados constantemente vasculhando os arredores como se estivesse esperando uma emboscada. Ele falava muito pouco enquanto se moviam, mas Islinda podia sentir a tensão irradiando dele.

No entanto, isso não a surpreendia. Aldric sempre foi assim — rápido em suspeitar de perigo a cada esquina. A ponto de ele nem mesmo permitir que aproveitassem o conforto de uma viagem de carruagem de volta ao castelo. Ficava claro que ele suspeitava que a Rainha Maeve planejava algo, provavelmente um ataque na estrada, algo que os machucasse.

Ou, mais precisamente, machucasse ela.

Aldric não tinha medo por si mesmo. Ele era confiante demais em suas habilidades para isso. Mas Islinda era diferente. Para ele, ela era sua fraqueza, a parte frágil de sua vida que poderia ser explorada por qualquer um que quisesse lhe fazer mal. Uma fraqueza ao seu lado que ele não podia suportar perder.

Exceto que ela não era mais aquela humana fraca e indefesa. Pena que Aldric ainda não testaria essa teoria.

Eles mal haviam cruzado o limite dos terrenos do palácio quando Aldric conjurou um portal. Sem uma palavra, ele agarrou a mão dela e a puxou através dele, o mundo ao redor deles se transformando em um borrão de cores e formas.

O estômago de Islinda revirou quando a sensação familiar de vertigem tomou conta dela. Mas desta vez, ela se recuperou rapidamente, não mais a humana despreparada que havia tropeçado pela primeira vez nesse transporte mágico.

Quando a rotação parou, eles aterrissaram nos confins familiares do castelo do Aldric.

Islinda ficou ali, recuperando o fôlego, seus olhos se ajustando ao ambiente. Parecia estranho estar de volta ali. Mesmo que ela mal tivesse saído por uma semana, parecia que anos haviam se passado.

Enquanto ela ainda tentava se reorientar, Aldric já havia descartado seu casaco real, vestindo uma túnica mais simples.

Ele olhou para ela, sua expressão ilegível, ao dizer: “Vou dizer aos servos para moverem suas coisas para o meu quarto. Você ficará comigo a partir de agora. Somos companheiros, Islinda. Isso é tão bom quanto casados em nosso mundo.”

Islinda não respondeu imediatamente. Em vez disso, ela o observou atentamente, notando a forma como ele se movia pelo cômodo, remexendo suas coisas como se estivesse procurando por algo — ou conferindo se algo tinha sido adulterado. Sua paranoia era profunda, sempre presumindo o pior, sempre pronto para a traição.

Quando ele finalmente se virou em direção a ela, de mãos vazias e distraído, a paciência de Islinda se esgotou.

“Então, e agora?” ela perguntou, sua voz mais cortante do que pretendia.

Aldric franziu as sobrancelhas, claramente irritado com o tom dela. “O que você quer dizer com isso?”

“Quero dizer,” ela cuspiu, sua raiva borbulhando à tona, “você planeja se matar em dois dias e me deixar presa aqui, sozinha no reino dos fadas? Esse é o seu grande plano?”

A expressão de Aldric escureceu. Seus olhos brilharam perigosamente enquanto ele dava um passo em direção a ela, sua voz baixando para um rosnado. “Quem disse algo sobre morrer? Eu vou vencer esse duelo.”

“Como se a Rainha Maeve fosse simplesmente deixá-lo sair ileso,” Islinda cuspiu, sua voz subindo em frustração. “Você realmente acha que ela vai deixá-lo viver depois de matar o filho dela?”

“A Rainha Maeve não tem o poder—”

“Ela não precisa!” Islinda interrompeu, sua voz aumentando. “O povo de Astária não gosta de você, Aldric! Eles nunca gostaram de você! O que te faz pensar que eles vão ficar de braços cruzados e deixá-lo viver depois que você matar o príncipe querido deles?”

Aldric congelou com as palavras dela, seu maxilar travando. Mas Islinda não tinha terminado. As comportas se abriram, e ela não conseguia mais segurar a tempestade de emoções.

“Você tinha uma saída,” ela continuou, sua voz tremendo com uma mistura de frustração e desgosto. “O Rei Oberon te deu uma saída! Ele te ofereceu a chance de construir um santuário para os Fae das Trevas, para todos que foram rejeitados e expulsos. Esse era o seu sonho, Aldric. E você jogou tudo fora por quê? Vingança? Uma morte sem sentido?”

Lágrimas encheram seus olhos, mas ela as limpou furiosamente, recusando-se a se quebrar na frente dele. “Eu acreditei em você, Aldric. Acreditei que poderíamos construir algo melhor juntos. Mas você—” sua voz falhou, “você está tão consumido pelo desejo de vingança que esqueceu o que realmente importa.”

“E o que você gostaria que eu fizesse?” Aldric rosnou, entrando no espaço dela, seu rosto a poucos centímetros do dela. “Sorrir e aplaudi-los pelo que fizeram? Maeve causou a morte da minha mãe! Valerie merece pagar! Uma vida por uma vida!”

“Há mais na vida do que vingança!” Islinda gritou, sua voz rouca de emoção. “Estou grávida, Aldric! Estou carregando seu filho!” Suas mãos se fecharam em punhos enquanto ela tremia de fúria. “Eu preciso de você. Nosso bebê precisa de você! E você está prestes a jogar tudo isso fora. Você não pode continuar tomando decisões assim, como se só você importasse!”

Um silêncio atordoado caiu entre eles enquanto as palavras dela pairavam no ar. O rosto de Aldric passou de choque para algo mais sombrio, mais primitivo. Por um longo e pesado momento, eles simplesmente olhavam um para o outro, seus peitos arfando com uma raiva mal contida. Islinda podia sentir a tensão crepitando entre eles, como uma tempestade prestes a estourar.

Então, num piscar de olhos, a expressão de Aldric suavizou. Ele estendeu a mão, tentando tocar o rosto dela, mas Islinda afastou sua mão com um rosnado.

“Não me toque!” ela estalou, mostrando os dentes para ele, seu corpo tremendo com frustração reprimida. Ela estava furiosa. Por que ele não conseguia ver além da sede infinita por sangue e violência? Por que ele não conseguia entender a dor que estava causando?

Aldric, sempre o encrenqueiro, tentou alcançá-la novamente, desta vez com mais determinação. Mas antes que ele pudesse fazer contato, Islinda se moveu com uma velocidade incrível. Ela o agarrou pela gola e, em um movimento rápido, o empurrou com força contra a parede.

Os olhos de Aldric se arregalaram de surpresa, mas então um sorriso lento e perigoso apareceu em seus lábios. “Sexy,” ele murmurou, sua voz um profundo ronco, “mas agora é a minha vez.”

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