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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 868

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Capítulo 868: Uma Guerra que se Aproxima

Ficar presa em um só lugar nunca foi o estilo da Maxi. Ela preferia estar ao ar livre, sempre se movendo, sempre trabalhando em algo. Mas, nos últimos dias, ela tinha estado presa dentro de casa como uma princesa enraizada.

Isaac, por outro lado, era o único que podia sair. Isso não a agradava. Maxi era ótima em se misturar—não havia como algum Fae desleixado pudesse pegá-la—mas Isaac não arriscaria.

“Você é meu par. Não acho que poderia me perdoar se algo acontecesse com você,” Isaac diria.

A velha Maxi teria revirado os olhos e chamado seu instinto protetor de bobagem, mas agora ela podia sentir seu pânico e medo através do vínculo deles. Ela sabia que ele não estava exagerando, então cedeu. Se havia uma coisa que Maxi tinha aprendido desde que se tornou companheira de Isaac, era compromisso.

Maxi sempre havia trabalhado sozinha. Sua vida tinha sido solitária pelo tempo que conseguia lembrar, com Aldric sendo sua única conexão próxima. Mas as coisas eram diferentes agora. Ela tinha responsabilidade, não apenas consigo mesma, mas com Isaac. Suas ações poderiam machucá-lo e ela não suportaria causar-lhe dor.

Então, lá estava ela, permanecendo dentro de casa como uma companheira obediente. O lado positivo? Isaac fazia questão de que ela tivesse tudo e qualquer coisa que quisesse comer, e Oma e Kayla ocasionalmente faziam companhia a ela. Naquele momento, ela e Kayla estavam jogando um jogo de cartas para passar o tempo.

Durante o jogo, Maxi moveu-se em seu assento, sentindo uma súbita pressão no estômago. Sem aviso, soltou um peido alto. Foi impulsivo, e ela imediatamente olhou para Kayla para medir sua reação.

Kayla congelou, seus olhos arregalados enquanto o cheiro ruim a atingia. Por um momento, nenhuma delas disse nada. Maxi sentiu uma pontada de culpa. Ela não teve a intenção de fazer aquilo, pelo menos não bem na cara de Kayla.

“Desculpe-me. Deve ter sido aquele café da manhã horrível que comemos.”

Nem Isaac nem Oma estavam por perto para preparar o café da manhã naquela manhã, e Kayla, como se descobriu, era uma péssima cozinheira. Maxi não era muito melhor—”aceitável” seria uma descrição generosa. Ela passara a maior parte de sua vida sobrevivendo com o que caçava na selva, e quando não estava lá, tinha comida no palácio do Aldric para comer. Cozinhar não era exatamente seu forte.

Aquela manhã, no entanto, ela tentara algo novo. Uma receita, se é que se poderia chamar disso—apenas uma mistura aleatória de ingredientes que de alguma forma virou uma refeição comestível.

“Estranhamente comestível,” como Kayla tinha dito. Sem Isaac ou Oma por perto, comeram a refeição inteira, o que provavelmente explicava por que Maxi agora estava se sentindo flatulenta.

Kayla, ainda se recuperando do cheiro, balançou a cabeça. “Ah, você não precisa se desculpar,” ela disse, sua voz estranhamente casual.

“O quê?” Maxi estava confusa.

Sem perder o ritmo, Kayla levantou a perna e soltou um peido alto, ecoante.

“Ahh,” Kayla suspirou, jogando a cabeça para trás com satisfação. “Isso é bom. Você não faz ideia de quanto tempo estive segurando isso.”

O nariz de Maxi tremeu, e seu rosto se contorceu quando o fedor a atingiu. Ao contrário de seu próprio peido, que achou relativamente suave, o de Kayla tinha cheiro de ovos podres. O impulso de engasgar a dominou, e ela lutou para manter seu café da manhã no estômago.

Kayla, vendo sua reação, explodiu em risadas. “Que tal isso? Você deveria saber—eu sou a Rainha dos Peidos!” Ela estava rindo tanto que mal conseguiu proferir as palavras.

Grande erro.

O rosto de Maxi endureceu. Ela não era de recuar de um desafio, e Kayla acabara de jogar a luva.

“Tudo bem. Eu aceito,” Maxi disse, sua voz mortalmente séria.

“O quê?” Os olhos de Kayla se arregalaram, depois se estreitaram também, seu espírito competitivo entrando em ação. “Venha com tudo.”

As duas se sentaram no longo sofá, as cartas esquecidas entre elas. Maxi foi a primeira a atacar. Com um brilho vingativo nos olhos, levantou a perna e soltou um longo e estrondoso peido que ecoou por toda a sala. Foi tão poderoso que parecia retumbar continuamente até finalmente parar.

Kayla tentou manter a compostura, mas quando o cheiro a atingiu, ela engasgou e virou-se, apertando o nariz.

“O que você armazena nesse estômago Fae que você tem?” ela gritou, acenando a mão em frente ao rosto em uma tentativa ineficaz de limpar o ar.

Maxi riu, seu sabor doce de vitória. Isso era vingança, e se sentiu bem. Ela se deleitou com o tormento de Kayla.

Mas Kayla não era de recuar também. Vingança brilhou em seus olhos, e ela estava determinada a recuperar seu título de Rainha dos Peidos. Levantou a perna mais alto e, com um grunhido de esforço, soltou um peido retumbante, em seguida outro, cada um mais alto e fedorento que o anterior.

“Eca! Você fede!” Maxi arquejou, virando o rosto enquanto a nuvem nociva a atingia. Kayla estava implacável, e Maxi sentiu que poderia realmente vomitar.

E assim, a batalha continuou. Peido após peido encheram o ar, cada garota tentando superar a outra, completamente alheias ao fato de que não estavam mais sozinhas.

Isaac entrou na sala, Oma logo atrás dele. Eles estavam no meio de uma conversa séria, apenas para paralisarem no momento em que entraram.

O nariz de Isaac se contraiu. A expressão de Oma caiu primeiro, seus olhos arregalados de horror. “O que em nome dos deuses…?” ela arquejou, segurando o nariz e parecendo que poderia vomitar.

Isaac e Oma encararam Maxi e Kayla, que agora estavam congeladas no lugar, mortificadas por terem sido pegas em um ato tão ridículo.

Oma não aguentou mais. Ela correu para fora da sala, murmurando sobre como esperava mais de Maxi, sua nora.

“Eu pensei que os deuses tinham me abençoado com uma nora responsável, mas eu estava errada. Vocês duas são uns terrores!” ela gritou ao sair.

Maxi se voltou para Isaac, com um sorriso travesso no rosto. “Olá, querido. Você ama o perfume natural que temos aqui?”

A boca de Isaac se contraiu. Ele estava tentado a rir, mas tentou manter uma expressão séria. Por um lado, ele não queria encorajar esse comportamento ridículo, mas por outro, sua companheira estava se conectando com sua irmã. O que ele deveria fazer?

“Eu… Eu não posso fazer isso,” Isaac murmurou, virando para seguir a rota de fuga de Oma.

Assim que ele saiu, Maxi e Kayla se olharam, então explodiram em risadas incontroláveis. Foi divertido — provavelmente mais divertido do que deveria ter sido — e elas estavam certas de que tentariam de novo se a oportunidade surgisse.

Isaac e Oma entraram na casa logo após o caos da competição de peidos ter se acalmado. Maxi e Kayla estavam agora sentadas calmamente no sofá, cartas empilhadas cuidadosamente na mesa, como se nada tivesse acontecido. O ar, no entanto, ainda mantinha um leve traço de suas travessuras anteriores, mas ambas as mulheres tentaram agir como se tudo estivesse completamente normal.

Os olhos de Isaac vasculharam a sala suspeitosamente, mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, clareou a garganta, sua expressão se tornando séria.

“Precisamos ir,” ele disse abruptamente.

Maxi imediatamente se endireitou, percebendo a seriedade em seu tom. “O que está acontecendo?” ela perguntou, sua voz mais afiada agora, sua atitude despreocupada desaparecendo em um instante.

Isaac passou a mão pelo cabelo, a mandíbula tensa. “Aldric desafiou Valerie para outro duelo mortal”

Os olhos de Maxi se arregalaram de incredulidade. “O quê?!” ela gritou, levantando-se do sofá.

Sua mente disparou. Isso não podia ser verdade. O que no mundo estava passando pela cabeça de Aldric? Rei Oberon tinha acabado de receber a Corte Noturna em uma bandeja de prata, e agora ele estava jogando tudo fora por mais uma batalha? Ela não conseguia entender.

A raiva borbulhou dentro dela.

“Ele está louco? A Corte Noturna era dele! O que ele está pensando?”

Isaac permaneceu calmo, embora o peso da situação fosse claro em sua voz. “Ainda não sabemos o plano de Aldric. Ele sempre foi imprevisível, mas logo descobriremos. Por ora, precisamos voltar ao castelo. O príncipe Fae das Trevas está paranoico, e não confiará que o povo de Valerie não sabotará a batalha. Ele nos quererá todos lá para o que quer que esteja por vir.”

A sala caiu em um silêncio pesado enquanto o peso de suas palavras afundava. Eles estavam partindo, e isso não era apenas outra missão. Havia algo mais perigoso, mais volátil se formando. Maxi podia sentir isso em seu estômago.

Oma e Kayla, percebendo o que isso significava, trocaram olhares sombrios. “Não vamos com vocês, vamos?” Kayla perguntou silenciosamente.

Isaac balançou a cabeça. “Não, é muito perigoso. Vocês voltarão para casa, onde é seguro.”

A despedida foi mais difícil do que Maxi esperava. Ela apreciava a companhia delas mais do que havia percebido. Kayla tinha se tornado uma irmãzinha, e Oma, uma presença reconfortante neste mundo louco. Agora, tinham que se separar, e só Deus sabia por quanto tempo.

Maxi as abraçou forte. “Cuidem-se,” ela sussurrou, a voz embargada de emoção.

Quando se afastaram, um sentimento de mau presságio se estabeleceu no peito de Maxi. Esta guerra que Aldric estava começando — o que quer que fosse — parecia diferente. Parecia algo que deixaria uma marca duradoura, uma da qual talvez nunca se recuperassem completamente.

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