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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 867

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Capítulo 867: Rainha Escolhida

Com seu vestido anterior destruído por Azreal, ele trouxe outro para ela. Ser um rei com riqueza à sua disposição certamente tinha suas vantagens. De volta ao reino dos fadas, Gabbi nunca teria ousado estragar as poucas roupas boas que mal podia se dar ao luxo.

Diferente de seu primeiro vestido, que era chique e moderno, este novo era inegavelmente real. O deslumbrante vestido preto tinha um decote em V profundo, e a textura emplumada dava volume e movimento, criando uma aparência dramática e luxuosa.

A barra assimétrica, mais curta na frente e mais longa atrás, dava um efeito mullet que acrescentava ainda mais elegância. Com seu cabelo longo e esvoaçante complementando o estilo ousado do vestido, Gabbi parecia a perfeita rainha.

“Você está boa o suficiente para ser devorada,” disse Azreal, seus olhos escuros fixando-se nos dela enquanto ele pegava sua mão e a beijava.

“Tire sua mente do esgoto, vossa majestade,” Gabbi brincou, dando-lhe um tapa no peito. Apesar da provocação, sentia-se confiante em sua pele.

O vestido a transformara, fazendo-a parecer cada centímetro da rainha que estava destinada a ser. Sem mencionar, a cor combinava com as asas de Azreal, fazendo-os parecer um formidável casal poderoso.

Apresentando uma frente unida, eles saíram, com seu braço entrelaçado no dele. No momento em que emergiram, todos os olhos estavam sobre eles. Ninguém passava sem dar uma segunda ou até terceira olhada. Gabbi manteve a cabeça erguida, inabalável pela atenção.

Azreal havia dito a ela que seu povo os encontraria. Vários líderes das tribos, subordinados importantes e anciãos aguardavam no grande salão. Quando chegaram às portas, Gabbi parou para respirar fundo.

“Você está bem?” Azreal perguntou, percebendo sua hesitação.

“Sim, estou.” Gabbi se preparou, guardou suas emoções como já tinha visto Azreal fazer inúmeras vezes. “Vamos fazer isso,” Ela ergueu o queixo.

Azreal assentiu, e a seu comando, as grandes portas foram empurradas, rangendo alto ao anunciarem sua chegada.

Assim que entraram, todos os olhos estavam sobre eles. Apesar do choque inicial de ter tantos olhos sobre ela, não vacilou. A presença de Azreal a ancorava, dando-lhe a força para avançar.

Conforme caminhavam mais para dentro da sala, Gabbi percebeu que Azreal não havia exagerado sobre os diferentes traços dos tribos, apesar de sua linhagem comum Ravenkind.

Uma figura tinha uma cabeça completamente semelhante a um corvo em um corpo humano, enquanto outros tinham bicos em vez de bocas, e alguns haviam substituído suas pernas por membros de pássaros.

Gabbi estava grata que Azreal lhe havia dado tempo para se ajustar antes deste momento. Se tivesse sido exposta a tudo isso de uma só vez, poderia ter gritado ou desmaiado de choque.

Ver o povo Ravenkind em suas formas naturais era inquietante, e pela primeira vez, ela compreendeu um pouco melhor a traição de Drusilla. Era difícil imaginar alguém se sentir confortável na presença de seres que pareciam pesadelos ganhando vida.

Mas nem todos eram tão monstruosos. Alguns mantinham traços humanos, com asas fortes dobradas atrás de si como as de Azreal, enquanto alguns pareciam completamente humanos.

Esses últimos surpreenderam Gabbi, embora soubesse bem que não eram realmente humanos. Era tudo uma fachada, talvez destinada a acalmar sua rainha e impedi-la de fugir aterrorizada.

Ficou claro agora que algumas facções de Ravenkind se opunham a ela, esperando assustá-la para que fugisse. Bem, eles calcularam mal. Ela tinha Azreal, o rei dos monstros, ao seu lado. Então por que temer qualquer outra criatura quando a mais feroz delas era seu companheiro?

Enquanto analisava a sala, Gabbi fez anotações mentais daqueles que pareciam mais humanos. Ela precisaria de aliados se quisesse sobreviver neste reino. Afinal, eles já haviam planejado matá-la enquanto não estava unida. Quem sabia o que fariam agora que ela estava unida?

De repente, ela sentiu uma mudança na sala. Houve um farfalhar coletivo — um som estranho e assustador que enviou um arrepio pela espinha de Gabbi. E então, a indignação se espalhou pela multidão.

A raiva tão potente, espessava o ar, manifestando-se de várias formas: alguns faziam barulhos estranhos de pássaros, outros gesticulavam freneticamente, enquanto alguns expressavam abertamente sua desaprovação. No entanto, alguns pareciam confusos, até intrigados.

Uma Valravn idosa deu um passo à frente, rosnando. “Você prometeu! Disse que não a marcaria! Você quebrou nossa confiança!”

Azreal não conseguiu falar, dominado pelas acusações vindo de todos os lados. Gabbi sentiu pena dele, perguntando-se se tinha ido longe demais ao querer a marca. Mas essa culpa foi rapidamente substituída por raiva. Como se atreviam a pensar que tinham o direito de tomar decisões por ele?

“Basta!” A voz de Gabbi soou com tanta força que aqueles próximos recuaram assustados.

Ela os encarou, os olhos ardendo de ira. “Como se atrevem a falar assim com seu rei?!”

Suas palavras os mantiveram em um silêncio atordoado, até mesmo Azreal estava espantado com a força de seu comando. O peito dele encheu-se de orgulho. Esta era sua rainha.

Mas o momento foi destruído quando uma jovem Valravn rompeu da tensão, correndo para o lado de Azreal e segurando seu braço.

“Diga-me que não é verdade,” ela implorou. “Você não poderia ter marcado aquela humana. Ela é fraca demais para ser rainha. Você merece melhor.”

Gabbi não podia definir se foram as palavras degradantes ou a audácia da mulher ao tocar Azreal que a irritou. Uma raiva intensa rugiu dentro dela, zunindo em seus ouvidos e formigando em sua pele como se algo estivesse tentando sair.

Tudo o que Gabbi via era vermelho. “Afastem-se dele. Ele é meu!” Gabbi deu um golpe na mulher Valravn, que gritou e tropeçou para trás, cobrindo o rosto.

Quando ela afastou a mão, havia cinco cortes sangrentos em seu rosto, fazendo a sala ficar boquiaberta de choque. A multidão encarou Gabbi em admiração, as bocas abertas.

Gabbi ficou confusa com o olhar arregalado deles até olhar para suas mãos.

Ela gritou.

Suas mãos não eram mais mãos — eram garras.

“Ela é escolhida pelos deuses!” alguém gritou na multidão. “Ela é nossa rainha!”

E assim, a sala encheu-se de gritos semelhantes. Um a um, todas as tribos caíram de joelhos, abaixando suas cabeças, fazendo barulhos guturais estranhos em suas gargantas em reverência, enquanto a chamavam de “Rainha.”

Mas Gabbi não estava focada neles. Ela encarava suas mãos com garras, o pânico crescendo. Hiperventilando, ela recuou.

“Gabbi… acalme-se… Eu posso explicar,” Azreal disse, tentando alcançá-la.

Mas Gabbi lançou-lhe um olhar de traição, sua visão se desvanecendo na escuridão enquanto desmaiava, o rosto preocupado de Azreal foi a última coisa que viu.

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