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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 866

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Capítulo 866: A Escolhida de Deus

Gabbi e Azrael estavam deitados entrelaçados sob o lençol, o rosto dela descansando contra o peito dele. Seu braço forte, aquele sobre o qual ela sonhara por tanto tempo, agora estava envolto em sua cintura, seu polegar traçando círculos suaves em suas costas. A outra mão apoiada atrás dele, descansando confortavelmente contra a cabeceira.

O homem era a personificação da masculinidade. Tão atraente.

Gabbi alcançou o local onde Azrael a havia marcado. Embora estivesse começando a cicatrizar – mais rápido do que o normal – tocar ali enviava um arrepio prazeroso através dela.

“O que foi?” Azrael perguntou, percebendo a mudança sutil através de seu vínculo.

Ela deu de ombros. “Não sei, só parece estranho. Vivendo entre o Fae, nunca pensei que eu seria marcada, muito menos por um companheiro. O Fae tende a olhar com desdém para os humanos, e apenas alguns poucos são escolhidos para serem companheiros pelos deuses.”

“Bem, parabéns,” Azreal riu, beijando sua têmpora. “Você está agora entre os poucos escolhidos, a escolhida por Deus.”

Gabbi sorriu, se aconchegando ainda mais em seu peito musculoso. Ele cheirava tão bem, que ela pensou que poderia devorá-lo ali mesmo. Como se seus hormônios estivessem trabalhando em sincronia com seus pensamentos, uma onda de calor percorreu seu corpo.

“Cuidado com o que deseja, pequeno companheiro,” Azrael alertou, sua voz baixa e carregada de calor. “Sou um macho vigoroso, e não quero te desgastar.”

“Droga você!” Gabbi xingou, exasperada com a habilidade dele de perceber cada mudança em seu corpo.

E ele estava certo. Ela estava dolorida – tão incrivelmente dolorida. Azrael a havia possuído tão completamente, tantas vezes naquele dia, e embora ela não tivesse reclamações, seu corpo certamente tinha seus limites.

Mesmo assim, seu corpo traiçoeiro parecia ansiar por mais. Por mais que desejasse poder sentir suas emoções, ela não tinha esse privilégio. Mas isso não significava que ela estava desamparada.

Para provar seu ponto, Gabbi deslizou seus dedos pelo estômago de Azreal, traçando as ondulações dos abdominais rígidos dele. Ele soltou um assobio agudo, seus músculos se contraindo sob o toque dela. “Você está brincando com fogo, Gabbi.”

Gabbi riu da expressão de sofrimento no rosto dele. Eles estavam ambos nus sob o lençol agora, e ela começou a se mover contra ele, esfregando seus quadris em movimentos lentos e deliberados, aumentando a tentação.

“Que se dane. Você pediu por isso!” Azrael rosnou.

Gabbi gritou quando ele a virou de repente de costas, pairando sobre ela com olhos escurecidos. Seu coração acelerou em antecipação, sabendo exatamente o que viria a seguir. Azrael estava ardendo de desejo, mas havia algo mais por trás disso. Ele queria dar-lhe uma lição.

No entanto, por mais que quisesse possuí-la novamente, algo o impedia. Sua companheira era humana. Frágil – bem, por enquanto. Ele não podia arriscar perdê-la. Ainda não. Não como seu pai havia perdido.

Em vez disso, Azrael inclinou-se e começou a fazer cócegas nela, fazendo-a gritar de tanto rir. A alegria em seu rosto valia a pena deixar de lado o coito que ele desejava.

“Azrael, não!” Gabbi implorou entre risos, tentando se esquivar dele, mas ele era forte demais. Ela não tinha chance de escapar.

Gabbi ria tanto que lágrimas escorriam por seu rosto. “Azrael, por favor!” ela suplicou, ainda tentando se desvencilhar dele.

“Vai ser uma companheira travessa de novo?” ele provocou.

“Não, nunca!” ela gritou entre ataques de riso.

Embora ambos soubessem que era uma mentira, Azreal cedeu, soltando-a.

Ele retornou à sua posição original, segurando-a firmemente em seus braços, tentando acalmar uma certa parte de seu corpo que se recusava a ceder. Não seria fácil, mas ele tentou.

Eles ficaram deitados em um silêncio confortável por um tempo, mas Gabbi não conseguiu resistir à curiosidade que a consumia.

“Por que sinto que estamos nos escondendo aqui?” ela perguntou.

“Porque estamos,” Azrael respondeu honestamente.

“Sério?” Gabbi ergueu as sobrancelhas, olhando para ele.

Azreal suspirou, passando uma mão pelo cabelo já desalinhado. “Tenho uma confissão a fazer.”

Com isso, Gabbi imediatamente se sentou, apoiando-se de lado para encará-lo diretamente. “O que é?” ela perguntou suavemente, seus olhos procurando o rosto dele.

Azreal hesitou, lambendo os lábios nervosamente antes de confessar. “Eu não deveria ter te marcado.”

O coração dela pulou uma batida. O ar ao redor deles mudou, mas Gabbi se conteve de pular para conclusões. Ela conhecia Azrael bem o suficiente para não pensar o pior. Ele não guardava segredos dela, e se estava dizendo isso agora, era porque queria que ela entendesse toda a história.

“Meu povo,” ele continuou depois de um momento, “Eles não confiam em você. Marcada ou não, eles acham que você é a reencarnação de Drusilla, a segunda vinda, com a intenção de exterminar nossa raça e terminar o que ela não conseguiu antes de morrer. Eles não queriam que eu te marcasse até que tivessem certeza de suas intenções. Assim, se você os traísse, eles poderiam te matar sem que isso me destruísse.”

Por um momento, houve apenas silêncio, o peso de sua confissão se acomodando entre eles. Gabbi podia ver a tensão no rosto de Azreal. Ele estava com medo de ter arruinado tudo entre eles com aquelas palavras.

Gabbi suspirou, sua voz suave mas compreensiva. “Eu teria chamado seu povo de sociopatas paranoicos, mas eu entendo. Alguns traumas são difíceis demais de superar.” Ela pausou, olhando para ele cuidadosamente. “E quanto a você?”

“Hã?” Azrael piscou, claramente surpreso pela pergunta.

“Você acredita que eu trairia seu povo?” ela perguntou, sua voz baixa mas inquisitiva.

“Não.” A resposta de Azreal foi imediata e cheia de tal convicção que fez o coração de Gabbi inchar.

“Por que você tem tanta certeza?” ela insistiu.

Ele sorriu. “Para começar, Drusilla cresceu no reino humano. Você, por outro lado, cresceu entre os Fae. E enquanto os Fae podem ser enganadores na aparência, você já os viu criar monstros suficientes. Além disso, eu te observei, Gabbi. Você não machucaria uma mosca, muito menos sua companheira ou o pai de seus filhos. Isso simplesmente não está na sua natureza.”

Gabbi bufou. “Eu nem sei se fico feliz ou brava com seu raciocínio.”

Ela se levantou da cama, arrumando seu cabelo despenteado enquanto se movia. O olhar escuro de Azreal seguiu seu corpo nu, sua frustração evidente pelo gemido que ele deu.

“Sim, grandão, isso não vai acontecer,” Gabbi disse, seu tom provocador. “Saia da cama. É hora.”

“Hora de quê?” Azreal franziu a testa, genuinamente confuso.

Gabbi lançou-lhe um olhar fulminante. “Que tipo de rei e rainha fogem de seu dever? Eu, pelo menos, estou ansiosa para conhecer meu povo. E você?”

Azrael não pôde deixar de sorrir, sabendo muito bem que Ravendale estava prestes a conhecer uma rainha e tanto.

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