Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 865
Capítulo 865: Fecundada
Gabbi derreteu sob o toque dele, seus olhos se fechando lentamente enquanto ela se arqueava em direção a ele. Seus lábios passeavam do pescoço até o ponto onde a peça do ombro dela obstruía seu caminho. Com um gemido baixo de frustração, ele soltou a peça e jogou-a de lado.
Seu olhar escureceu enquanto ele olhava para sua companheira, absorvendo seu estado desarrumado, seu cabelo se espalhando ao redor dela como uma cortina, seus lábios inchados, seu rosto corado, e seu peito subindo e descendo com cada respiração.
Ele traçou o contorno do seio dela com a língua enquanto sua mão deslizava pela coxa dela. A antecipação fez o coração de Gabbi disparar, e quando a mão dele se moveu mais para baixo, ele rasgou sua calcinha e libertou um seio. Ela gritou enquanto ele sugava o mamilo dela e acariciava as dobras úmidas.
“Oh Deus!”
Os suaves gemidos de Gabbi preenchiam o quarto enquanto seu companheiro a satisfazia. Ele encontrou a entrada dela enquanto sugava um dos seios, investindo dentro e fora do calor dela. Ele mordia os mamilos dela delicadamente, a mistura de dor e prazer fazendo as paredes dela se apertarem em torno dos dedos dele.
“Sim, assim mesmo. Desvende-se para mim, pequeno companheiro.”
Se eram suas palavras sedutoras ou seus dedos hábeis, Gabbi perdeu-se completamente, gritando seu desejo até ter certeza de que todos próximos poderiam ouvir sua voz.
“Sim, bom,” Azreal murmurou em aprovação, inclinando-se para beijá-la gentilmente, como se a recompensasse por ser uma boa companheira.
Mas ela estava enganada.
Enquanto seus lábios ainda estavam unidos, ela ouviu um som de rasgo e percebeu que eram suas roupas. Seus olhos se abriram enquanto ela olhava para Azreal, cujas mãos haviam se transformado em garras. Um raio de medo passou por ela, fazendo-a pensar que ele poderia machucá-la, mas seus beijos transmitiam algo diferente. Nos olhos dele, ela ainda podia ver um vestígio do homem que conhecia.
Eles se afastaram, olhando um para o outro, respirando pesadamente. Ele se inclinou para sussurrar em seu ouvido, sua respiração quente e sedutora. “Diga-me que você quer isso. Que você me quer dentro de você. Para te amar. Para procriar naquele útero fértil. Para te marcar. Para te fazer minha de maneiras que ninguém jamais fez. Diga-me que você é minha, pequeno companheiro.”
Aquelas palavras deveriam ter acionado sinais de alerta; afinal, “procriação” estava envolvida. Mas Gabbi já estava perdida. Não, ela queria isso. Ela queria ele.
“Faça isso,” ela disse a ele, seus olhos queimando de determinação. Não adiantava. Azreal estava desgastando suas defesas de forma constante, e era apenas uma questão de tempo até que ele rompesse. Era melhor facilitar para eles. Sem mencionar que ela estava desejando inconscientemente por este momento.
Para deixar claro seu ponto de vista, ela estendeu a mão e o agarrou, acariciando-o através de suas calças. Azreal gemeu, seus olhos escurecendo até suas íris serem indistinguíveis de suas pupilas. Ele riu perigosamente, um som que deveria ter assustado Gabbi, mas ao invés disso enviou um arrepio de excitação por sua espinha.
“Agora você é minha, pequeno companheiro.”
E seu destino estava selado.
Azreal era uma fera em todos os sentidos, e ao invés de deitá-la na cama como a maioria dos reis faria, eles permaneceram no chão, no tapete abaixo deles. Impacientemente, ele rasgou sua calça como havia feito com as roupas dela.
O coração de Gabbi disparou, sabendo que seria a qualquer momento. Para sua surpresa, ela sentiu as asas de Azreal os envolverem de cada lado, como se a protegesse de vista, embora fossem apenas os dois. Era como se ele estivesse criando um ninho privado de procriação. Gabbi percebeu que devia ser um ritual cultural para os Corvídeos, e ela não encontrou nenhuma razão para reclamar; ela simplesmente queria que ele a tomasse.
“Renda-se ao seu rei agora, Gabbi,” Azreal ordenou antes de investir nela em um movimento rápido. Ela ofegou fortemente, tentando se ajustar à intrusão. Pelos deuses, ele era tão grande; parecia que ele estava rasgando-a.
Ninguém havia lhe dito que doeria tanto, e ela nem era virgem. Devia ter pensado que os Corvídeos eram um pouco diferentes. Pelos deuses, ela achou que poderia morrer.
“Shhh,” Azreal acalmou enquanto percebia seus gemidos. “Você é meu par. Você vai me aceitar. Você vai me deixar te amar. Você vai me deixar te procriar. Você será a mãe do meu filho. A mãe dos Corvídeos.”
Talvez fosse a magia de suas palavras ou a essência dos Corvídeos, mas a dor começou a diminuir, transformando-se em prazer. Tanto prazer.
“Oh Deus,” Gabbi gemeu desejosamente enquanto ele se movia dentro e fora dela.
Não havia nada gentil em Azreal; ele era uma força da natureza, feroz e implacável. Ele a penetrava com tanta vigor que ela deveria estar implorando por misericórdia. Mas ela não pediu. Ela abraçou tudo: seu lado bestial, sua natureza humana.
Não demorou muito para que seus músculos se apertassem ao redor dele, a tensão em seu corpo sinalizando que ela estava prestes a explodir.
“Isso vai doer um pouco,” disse Azreal.
“O quê?” Gabbi perguntou, ainda tentando processar suas palavras quando viu seus dentes se alongarem em presas. Antes que pudesse reagir, Azreal afundou-as em sua garganta, e ela gritou.
Isso doeu. Isso queimou. Parecia que seu corpo inteiro estava em chamas, mas Azreal a segurava enquanto a penetrava. Momentos depois, um orgasmo abençoado a tomou, e ela gritou mais alto do que antes. Gabbi teve um clímax tão intenso que segurou-o com força, causando Azreal a liberar sua semente dentro dela, preenchendo-a completamente até não haver mais nada para dar.
Azrael desabou sobre ela, e ela o segurou perto. Era estranho, mas Gabbi sentiu uma nova sensação florescendo dentro dela, como se agora estivesse ligada a esse estranho poderoso.
Seu par.
Quando Azreal levantou o rosto, um raio de pânico o atravessou, temendo que a tivesse machucado. “Eu te machuquei?” ele perguntou. Gabbi balançou a cabeça, e Azreal respirou aliviado, pressionando sua têmpora contra a dela. Ele olhou em seus olhos e sorriu. “Diga-me que você gostou.”
Gabbi corou, sentindo-se de repente tímida. “Foi… Eu nem tenho palavras para isso.”
“Explosivo?”
“Voando.” Ela disse, “Como voar sem asas.”
Azreal deu um sorriso malicioso, sabendo que ela não quis dizer isso literalmente.
Gabbi hesitou antes de acrescentar, “Você deve estar cansado.”
“Cansado?” Azreal deu-lhe um olhar que sugeria que ela estava brincando. Então sua expressão se transformou em algo perigoso, com uma promessa sedutora. “Que pena, pequeno companheiro. Isso foi apenas um aperitivo. Nós apenas começamos.”
Gabbi engoliu seco.